sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

CARNAVAL CARIOCA

Escolas de samba não querem passistas que rebolam.


do EGO, no Rio

Homens com movimentos de braços e os quadris requebrando não é o que os as escolas de samba procuram. Segundo reportagem do site de “O Globo”, está cada vez mais difícil para as agremiações cariocas encontrarem passistas masculinos que sambam como homens.
Diretores de ala deixam claro, no entanto, que não se trata de preconceito. “Muitos que testamos não tinham as técnicas do samba ou, em vez de cortejar as damas, queriam se igualar ao requebrado delas”, diz Pelezinho Samba Show, da Renascer de Jacarepaguá, que estreia no Grupo Especial este ano.
“Não nos interessa saber, por exemplo, a orientação sexual dos nossos componentes. Isso não importa. Mas o que exigimos é o samba tradicional do passista masculino, diferente do feminino. Na Avenida, ele vai representar o malandro. E a dança dele tem de traduzir isso.”
Texto: Welton Trindade

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