quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

CARNAVAL DE MANAUS/AM

Associação das Escolas de Samba de Manaus vai discutir segurança em locais próximos às quadras das agremiações


(Arquivo JC/ Raphael Alves - 14/01/2010)

MILTON DE OLIVEIRA
Depois do registro de dois assassinatos durante os ensaios técnicos de duas escolas de samba no final de semana em Manaus, o presidente da Associação do Grupo Especial das Escolas de Samba de Manaus (Ageesma), Elimar Cunha convocou para esta terça-feira(17)  uma reunião com os presidentes das escolas para tratar do tema segurança.
“Vamos aproveitar a reunião para falar, também, sobre a segurança ao redor dos locais dos ensaios técnicos, além de assuntos referentes ao carnaval”, afirmou Cunha.
O comandante do Comando de Policiamento Metropolitano (CPM), coronel Ricardo Magno, informou que o CPM costuma receber ofícios quando há “atração de fora” nas quadras das agremiações, mas não soube informar sobre ofícios recebidos quando se trata de ensaios técnicos. “Segundo os relatos e notícias, não acredito que esses homicídios estejam relacionados com as escolas de samba. A polícia vai averiguar”, destacou.
A prefeitura informou, por meio da Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom), que em casos de grande fluxo ou ruas principais fechadas por conta do grande fluxo de pessoas e veículos, o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) e a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) precisam ser previamente comunicados.
O presidente da Ageesma não soube informar quantos ensaios técnicos ainda deverão ocorrer na cidade até o dia 18 de fevereiro, quando acontece o desfile das escolas de samba do grupo especial.
 Elimar Cunha pediu à população que não faça associações da violência com os ensaios das escolas de samba. “Os homicídios não estão relacionados aos ensaios. Foram fatos isolados e desconhecemos as causas”, disse.
As escolas de samba informaram por meio de suas assessorias que os homicídios não aconteceram dentro das agremiações, que as vítimas não participavam dos ensaios e que cada local dispõe de seguranças particulares. “As únicas relações do assassinato da senhora Edileuza Silva da Costa com a Reino Unido da Liberdade são o fato de que o crime ocorreu bem próximo ao local onde estávamos nos concentrando”, disse, em nota, a Reino Unido. E concluiu que o ensaio foi cancelado por respeito à dor da família.

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