quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

CARNAVAL PAULISTANO

Empresariado e agremiações precisam conversar mais para Carnaval crescer, diz diretor da SP Turis

Artesão trabalha na produção de carro alegórico da Vai-Vai em São Paulo (2011). Neste ano, a escola terá um enredo que conta com o patrocínio de uma marca de palha de aço.

  • Artesão trabalha na produção de carro alegórico da Vai-Vai em São Paulo (2011). Neste ano, a escola terá um enredo que conta com o patrocínio de uma marca de palha de aço.
Para que o carnaval de São Paulo tenha dinheiro para crescer ainda mais é preciso que agremiações e empresariado se entendam. Pelo menos é esta é a avaliação do diretor de Ações Estratégicas e Comunicação da SP Turis (São Paulo Turismo), Luiz Sales. Este ano, por exemplo, a Vai-Vai tem um enredo que deixa bem claro o patrocínio de uma marca de palha de aço.
 “As escolas precisam buscar outras fontes além da Prefeitura”, diz Sales. “E os empresários precisam entender que o investimento não precisa ser feito só durante o carnaval. Há como investir em capacitação, projetos sociais. Muitas escolas têm trabalhos sérios nesta área”, fala o diretor, que destaca a importância da folia. “Mais do que faturamento, o carnaval representa a materialização do trabalho social do ano inteiro nas comunidades.”
Segundo Sales, o carnaval é o evento que segura turistas por mais tempo na cidade. Eles costumam vir do interior para a capital e ficar por cinco noites. “Durante a Fórmula-1, por exemplo, os turistas costumam ficar na cidade por duas noites e meia”, afirma o diretor. Ele diz que grande parte destes turistas vêm de cidades como Ribeirão Preto, Sorocaba, Mogi das Cruzes, Campinas, Bauru e Itu. “Curiosamente são cidades que têm um ótimo carnaval.”
A SP Turis espera cerca de 25 mil turistas no sambódromo neste carnaval.

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