terça-feira, 10 de janeiro de 2012

SOCIEDADE ROSAS DE OURO (SÃO PAULO/SP)

G1 conta segredos da Rosas de Ouro

07/01/2012 09h05 - Atualizado em 07/01/2012 09h05

Rosas de Ouro busca 8º campeonato com homenagem à 
Hungria
Ambientado na Idade Média, enredo contará história fictícia 
sobre Hungria.
Roberto Justus vai representar os imigrantes do país europeu.

Do G1 SP

Desfile da escola Rosas de Ouro em 2011 na passarela do Anhembi (Foto: 
Daigo Oliva/G1)
 No ano em que celebra 40 anos de fundação, a Rosas de Ouro, escola sete 
vezes campeã do carnaval paulista, irá inspirar-se na pequena Hungria, 
país localizado no centro da Europa, para colocar na avenida uma história 
fictícia repleta de cavaleiros, reis, princesas e castelos.
Intitulado “O Reino dos Justus”, o enredo pretende mergulhar nos símbolos 
e nas origens medievais da região até alcançar a saga desse povo que, no 
início do século passado, engrossou a lista de estrangeiros que começaram
 a desembarcar no Brasil. Imigrantes serão representados pelo empresário
 e apresentador Roberto Justus, filho de pais húngaros.
“Vamos encher a avenida com roupas de época, Rapunzel, castelos, danças 
medievais, violinos e um monte de espadas e cavaleiros. Queremos fazer o 
carnaval mais luxuoso de nossa história. No final, no último carro, Roberto 
Justus aparece sendo coroado, como o rei de nosso reino”, diz a presidente
 da escola Rosas de Ouro, Angelina Basílio.
O desenvolvimento do enredo, criação dos carros e fantasias fica a encargo
 do carnavalesco Marcos Jorge Freitas, que contou com auxílio de Darlan 
Alves Carneiro para a criação da história e pesquisas da especialista em 
folclore Maria Aparecida Urbano.
“Vai ser nosso carnaval mais caro. Até o desfile devemos investir mais de 
R$ 3 milhões, cerca de 30% a 40% a mais que no desfile do ano passado”, 
diz a presidente.
O samba-enredo é de autoria de Léo do Cavaco, Rogério Morgado, 
Leonardo Lima, Eric Lisboa, Luciano Godoi e Cleverson Japa. Confira 
a letra do samba:

O vento sopra magia,
Vem viajar na imaginação.
Era uma vez, um reino abençoado
Onde imperava a igualdade,
Justiça e liberdade.
Em seus jardins, brotava a mais bela flor
E a rosa encantada, o lindo cenário enfeitou.
Às margens de um rio, o esplendor de um brasão
É meu orgulho, minha tradição
Sou mais um guerreiro nessa multidão.

As damas da corte num doce bailar,
Exuberância sem igual.
Ao som de violinos
Um grande cortejo real.

Hei de lutar por minha bandeira
E defender meu ideal,
Mas a tirania trouxe a invasão
Na luta do bem contra o mal.
Buscando a felicidade,
A esperança cruzou o mar
E no Brasil, um ser de luz nasceu para brilhar
Um lindo conto assim se fez, Justus o menino rei
Hoje a sua história é inspiração,
Vou coroar essa conquista
Honrando as cores do meu pavilhão

É mais que um caso de amor
Rosas de ouro, razão do meu viver.
Trazendo a Hungria no coração
E o sonho de ser campeão!

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