sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

ES ACADÊMICOS DO UNIÃO (SANTA CRUZ DO SUL/RS)

“O ETERNO SERTÃO DE ASA BRANCA”

Tema enredo de Leonardo Schwengber
Neste carnaval, a escola de samba Acadêmicos do União transforma o sofrimento descrito em “Asa Branca” em matéria prima para uma linda homenagem ao nordeste e ao povo nordestino.
Há 70 anos, tocava nas rádios pela primeira vez uma das canções mais marcantes da cultura popular brasileira. Composta por Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, “Asa Branca”, eternizou o sertão nordestino de norte a sul do Brasil através da sanfona do Rei do Baião”, uma das figuras mais importantes da música popular brasileira.
O sertanejo, vive sem entender por que tanto sofrimento. Para um povo de tanta fé, por que Deus faz isso com sua terra? Por que coloca a força do sertanejo à prova? O cenário é desolador, não se pode plantar nem criar animais. O homem do sertão perde seu parceiro alazão.
Se até a Asa Branca, ave nativa do sertão, não suportou o sofrimento da seca, como resistir a tamanho sofrimento? O sertanejo tenta a vida longe da sua terra mas vai sem seu coração que ficou com Rosinha, seu grande amor.
Longe de casa, triste e sozinho, a fé é sua grande virtude. A chuva, vai cair e permitir a volta ao sertão que nunca saiu do pensamento de quem foi tentar a vida em outro lugar. Mesmo longe muitas léguas, o nordestino leva consigo um pedaço de sua terra, seus costumes, sua música, sua dança e sua culinária. De fato é interessante notar como o Brasil todo conhece a cultura do nordeste brasileiro.
Ninguém vive longe de onde deixou seu coração! Os olhos de Rosinha, inspiram o imaginário verde das plantações e a certeza de um retorno ao tão amado sertão nordestino!

Nenhum comentário:

Postar um comentário