Eldorado
Submerso: Delírio Tupi-Parintintin
Justificativa
do enredo
Uma das premissas do G.R.E.S. Unidos de Padre Miguel é
acreditar que a escola de samba é veículo de conhecimento, “mensageira de
verdades sobre o Brasil”, como diria Joãosinho Trinta. Por isso, há a
preocupação de apresentar ano a ano enredos que tragam essa essência de
brasilidade e que contribuam, assim, com o enriquecimento cultural da nossa
comunidade. Temos o orgulho de anunciar para 2018 o enredo Eldorado submerso:
delírio tupi-parintintin, um tema absolutamente nacional contado sob a ótica
dos povos residentes à beira do Rio Amazonas e seus afluentes.
Entender a Amazônia é entender o Brasil. É geografia do
mais puro sublime e esplendor. Mais que reservatório de biomas naturais, a
Amazônia é também um imenso arcabouço de lendas. A partir de uma passagem do
escritor manauara Milton Hatoum, a UPM nos convida para que bebamos todos das
águas do Rio Amazonas, onde repousa mitos do eldorado. Não se trata, contudo,
daquele Eldorado sob a visão dos viajantes europeus, que se utilizavam dessa
metáfora para descrever a riqueza e a diversidade amazônicas. Nosso enredo
dialoga com os povos indígenas e também com a população cabocla e ribeirinha
que vivem às margens do rio. São esses povos que perpetuam, na fluidez das
oralidades, a fábula de uma cidade misteriosa que habita o fundo das águas
doces. Cidade essa depositária de mistérios, seres fantásticos e causos
indígenas sobre a criação do homem e do mundo.
A ordem para adentrar esse reino misterioso vem do pajé
(ou xamã), o único com poder de transitar pelas funduras do rio, entre os
encantados, durante os rituais da pajelança. A UPM entende a figura do índio
como portador de uma sabedoria ancestral e necessária para a preservação da
cultura local. Sabedoria essa que dialoga com a veneração e o respeito à natureza.
Os índios detêm uma profunda capacidade de observação do seu mundo. Eles sabem
a dimensão exata da comunhão entre água e terra; entre vida, morte e
renascimento; entre homem e meio ambiente.
O Rio Amazonas, por sua vez, deságua nos enigmas do
mundo, oferecendo interrogações sobre origens e destinos. Em meio a essa
evidência, vamos tecer um inventário de imagens, vozes e falas desse saber
imemorial amazônico para compor, na Sapucaí, diferentes poéticas sobre os
arquivos da vida amazônica. São as memórias guardadas no tronco tupi – raízes
indígenas que se entrelaçam no lábio dos rios e fazem revelar as encantarias do
eldorado submerso. Nossa escola se arvora dessa sapiência para propor um
verdadeiro surto onírico, dentro do qual a cidadela misteriosa e desconhecida,
revelada por meio de um mergulho, expande os limites da imaginação para trazer
à tona uma tessitura de estórias fantásticas contadas pelas vozes indígenas.
Submergido, o caboclo constrói plasticamente sua
paisagem ideal. É a partir do devaneio que se faz explodir a imaginação. O
ribeirinho é um viajante móvel, que navega as águas do Amazonas em busca de
suas próprias origens. Porque água doce, sobretudo, é água mítica. Ela não
exige lógica. Nosso desfile vai se lançar na navegação livre do delírio para
fazer irromper a vida na Avenida. Olhemos, portanto, o horizonte para além das
correntezas e admiremos esse lugar encantado, de atmosfera inebriante, opulente
e exuberante. Vaguemos, destemidos, nesse imenso labirinto aquático repleto de
vertigens indígenas sobre o mundo, num fantástico convívio do homem com os
seres outros. São histórias gravadas no pensamento, em um conjunto vasto de
relatos que constituem o imaginário polifônico e multifacetado da Amazônia.
São, em resumo, perspectivas indígenas encharcadas de poesia.
A cultura ribeirinha brilha – e a Amazônia ano a ano
dança e festeja esse brilho. É quando a cidade misteriosa, o eldorado submerso,
se faz emergir no delírio carnavalesco da UPM. Tal qual uma vitória-régia, o
Eldorado brota em plena Ilha de Tupinambarana, onde é realizada a disputa do
boi-bumbá no festival folclórico de Parintins. O arrebatamento passa a ser real
a partir do chamado do pajé. Assim, na fantasia que nos envolve e enfeita essa
viagem, o enredo também exalta Parintins, nosso Eldorado erigido em plenas
águas afluentes do Amazonas, no coração da floresta. Garantido e Caprichoso
bebem das histórias do Amazonas e as propagam para que sejam realmente
conhecidas por quem pouco ou nada sabe sobre a cultura do nosso país.
A festa do Boi-Bumbá iça a memória do folclore e faz as
lendas indígenas serem ouvidas por multidões. É Parintins essa nova cidade
encantada, que finca ano a ano a bandeira indígena na arena e mantém viva sua
cultura e suas lendas. Numa liberdade lírica e poética, mito e realidade se
entrelaçam para que, ao final do desfile da UPM, encontremos todos nós razões
para viver melhor nessa grande aldeia, bela e generosa, chamada Brasil.
Sinopse
“Muitos nativos e ribeirinhos da Amazônia acreditavam —
e ainda acreditam — que no fundo de um rio ou lago existe uma cidade rica,
esplêndida, exemplo de harmonia e justiça social, onde as pessoas vivem como
seres encantados. Elas são seduzidas e levadas para o fundo do rio por seres
das águas ou da floresta (…) e só voltam ao nosso mundo com a intermediação de
um pajé, cujo corpo ou espírito tem o poder de viajar para a Cidade Encantada,
conversar com seus moradores e, eventualmente, trazê-los de volta ao nosso
mundo”.
[Milton Hatoum, em “Órfãos do Eldorado”]
1. Venha, sente aqui ao meu lado, vamos prosear um
bocado. Não se acanhe, não tem perigo. Mas fale baixinho, isso. Não está
ouvindo? É o som do silêncio. Isso mesmo, preste só atenção. Só quem canta
nessas terras é o macucauá, a ave graúda cor de céu. Quem nos faz companhia é o
rio, o Amazonas. E as estrelas lá de cima. Uma, duas, três, nossa, acho que as
Três Marias também. Olha elas lá nos alumiando. Bonito, não? Também achei.
Na verdade, chamei você porque quero ir ao rio. Mas já
não estás perto dele, homem? Sim, perto, mas não dentro. Quero mais que
mergulhar. Quero ir além do murmúrio das águas. Imergir nessa imensidão. Quero
adentrar toda sua profundidade. Prosa doida? Nunca ouviste falar na cidade que
mora embaixo do Amazonas? Quem contava são os caboclos ribeirinhos daqui. Gente
que vive rio abaixo, rio acima, nas palafitas do beiradão. São as histórias que
eu ouvia quando brincava com os indiozinhos da aldeia, lá no fim da cidade. Há
nessas terras um emaranhado de histórias assim, que habitam as curvas dos rios.
A calma que essas águas apresentam não passa de
enganação. Vá se atrever a se embrenhar rio adentro pra ver que mistérios não
se revelam dentro dele? É água que não está acessível a toda gente. Vagação
para poucos. Isso porque só se entra aqui, na levada das águas, com a permissão
do pajé. Só ele guarda a palavra criadora indígena e os segredos invioláveis
dessa terra. Só o pajé autoriza se entranhar nas encantarias dessa floresta ao
redor. Só o pajé transita no encante.
O rio fala. Ele conversa comigo, e eu só faço
escutá-lo. Ouça de verdade, homem de Deus – não só com os ouvidos. Feche os
olhos e perceba o chamado do curandeiro. Os bichos de fundo – botos, jacarés e
sucurijus – vão nos levar corredeiras abaixo, duelando contra a fúria das
correntezas, até chegar ao tão sonhado Eldorado. É bicho que não acaba mais.
Preferi me agarrar no casco da tartaruga-yurará para mergulhar nesse curso
d’água. Eu tremi profundo, de repente. Porque, veja bem: não é aquele Eldorado
que os viajantes brancos costumam contar. É o que mora no fundo do rio: a
Cidade Misteriosa do Amazonas.
Entre comigo rio abaixo. Observe as mamoranas
frondosas, cheias de folhas e frutos. As árvores eram um montão demais. Um
verdadeiro novo mundo. É a entrada da cidadela das águas abundantes, guardada
por manoas. Índios arremessados para debaixo das águas e que se tornaram
ancestrais. São sentinelas da memória indígena. Nos passadiços do Eldorado, uma
multidão deles se apinha. Todos tingidos de pó de ouro, todos com o dourado
derretido na pele. Todos guardiões da ancestralidade que cerca esse lugar
abaixo da superfície.
Quem pode esperar coisa tão sem pé nem cabeça assim, me
diga? Mas eu me alembro bem: o ouro invadia toda minha vista até turvar. Não
sei quando se deu meu primeiro encantamento – talvez quando avistei Boiuna, a
cobra-grande, cujos olhos faíscam como dois faróis. É ela a senhora das águas
doces que repousa no fundo do rio e protege o Eldorado. A fera das águas que
encandeia com seus olhos de fogo. Venha vê-la de perto, seu moço. É cobra
enorme, assustadora mesmo, mas o senhor não há de ter medo. Tem que deixar que
ela o abrace.
2. A linha da margem se rompeu. Meu delírio vagueia.
Detenho a profundeza para guardar a memória. Porque, a bordo dessa viagem,
carrega-se tudo: sonhos e lendas. Imergir nas águas significa regeneração, um
novo nascimento. Eu mergulho para poder surgir de mim.
Já submerso, engolido no escorregar do tempo, alguma
coisa trabalhava por arraigar minhas raízes, me aumentar a alma. Pro senhor que
me ouve hoje, pode parecer uma extravagância. Mas eu digo: foi um salto muito
grande no rumo da minha história. Quando olho o Eldorado, a memória dispara.
Vozes dos antepassados saem da minha boca. Reconto tudo do meu jeito, amparado
em narrativas dos que já se foram. Muitas dessas vozes são estórias sem
escrita, vindas do nosso tronco tupi. Raízes arraigadas nas aldeias desse chão
amazônico.
Não sei exatamente se foi quando abri os olhos no
fundo, bem dentro das águas caudalosas, ou quando comecei a sentir a vida nova
também por dentro do rio. Porque mergulhar o Amazonas adentro é nascer de novo.
É assistir à criação de um novo mundo, de vários mundos que por aqui passaram.
Um mundo de encantados invisíveis aos olhos dos mortais. Quem me pariu foi a
água doce. O rio é meu umbigo. O Amazonas é o umbigo do mundo.
Nesse Eldorado irreal moram deuses e heróis indígenas
de diferentes povos que até hoje regem nossos destinos. Muitas vozes vêm desse
rio. Mundos se movem por aqui. A noite, por exemplo, contam que ela adormece
dentro no coco de tucumã, envolta num véu cinzento. Quando as corujas cantam em
vigília, duas luas se alternam para despertar a saudade dos amantes: Cairé e
Catiti – lua cheia e lua nova. Sim, eu me aluei para não trevar o coração.
Cujubins anunciam a chegada do sol, que certo dia se transformou em pássaro
para libertar a água doce, presa nos potes sagrados da criação. É o mesmo sol
que, em outros povos, chegou a duelar contra onças agourentas para não perder
seu brilho próprio. É o mesmo sol que, quando soprou a água, fez formar todo
esse rio. Só os xamãs são capazes de fazer sol e lua descerem embaixo das águas
para fazê-los dançar no Eldorado. É a profundidade do rio que faz surgir a
dimensão delirante da miragem.
A cidade subaquática é também a comunhão com os
encantados dessa terra. Rios fios de água, que caminham nos atalhos da mata. A
vida dessa gente da floresta é rica em contos e quimeras. Cada ser que habita
aqui é cheio de sabedoria. Mesmo no lanço demasiado das correntezas, a água
carrega memória. São histórias gravadas no pensamento, no mais fundo da gente,
renovadas o tempo todo pelos xamãs. Entre pirarucus e peixes-boi, Yara habita
em seu castelo enfeitiçado e repleto de enamorados. Tua beleza é a própria
melodia. As águas daqui são guardadas por Naoretá, a mãe-cachoeira, que um dia
fora libertada pelos pica-paus da ira proferida por Arekuaion. Está vendo lá em
cima? É Mapuí, a cobra-arco-íris, liga de água e céu. Coaciaba, o beija-flor
encantado, alça seu primeiro voo em meio à revoada de borboletas, que guardam a
ancestralidade dos que já se foram para dançar a liberdade. Vagalumes-estrelas
pincelam o firmamento infinito desse nosso imaginário. Pirilampos, vagalumes,
lindos. Tão pequeninos no ar, no alto e distante, indo e vindo. São
constelações de alegria.
2. Não é possível saber se a infinitude do rio fez
rebentar em mim uma febre delirante de sensações. Impossível descrever em
palavras toda a beleza e esplendor que habitam a margem abaixo. Mas eu lhe
pergunto: como cursar essas correntezas sem fluidez, numa água que não para,
pilotado pelo rio que zonzeia a mente? Como –explique o senhor – conseguir me
alevantar desse delírio em direção à terra firme? Águas, terras e lembranças do
imaginário: o Amazonas engole tudo, seu moço. Sei apenas de uma coisa:
submergido, me tornei outro homem.
Neste grande caminho inundado pela abundância, o rio se
apressa. Ele ouve o chamado do pajé, o único que tem o poder de levar e trazer
ribeirinhos da fundura das águas doces. É chegada a hora de regressar. No
trilho das águas profundas, um grito ressoa. Lanças, arcos e flechas se erguem
na mata. É o xamã curandeiro que encanta a aldeia nos rituais da pajelança.
Está na hora de o pajé nos trazer de volta ao mundo.
Depressa, enxugue os olhos e venha ver. Vem ouvir o som
que vem da floresta. É dia de ritual em Tupinambarana, terra dos tupinambás.
Ilha da fantasia banhada pelo Amazonas. Os parintintins estão em festa. Venha
se alumbrar com um povo que revive, num grande espaço a céu aberto, todas as
lendas depositadas no Eldorado encantado. Autoridade maior, o pajé brada aos
céus para invocar os espíritos e profetizar, em pleno coração amazonense, o
esplendor sobrenatural do santuário indígena. Somente ele, xamã encantador de
mundos, pode reviver em terra os mistérios depositados no fundo do rio. Só o
pajé detém a magia do cachimbo de tauari.
Nunca conheci coisa mais bonita. Não tem como separar o
sagrado do real. Ouviste? São novamente os segredos dos antepassados,
profanados desde os tempos imemoriais e que habitaram o espaço amazônico no
decorrer do tempo. Os mesmos segredos depositados no segredo das águas e que
hoje são cantados por multidões em sons de toadas, tocadas e cantadas de um
jeito caboclo. Sinta seu corpo no calor dessa emoção. Num transe, a pajelança
pede permissão ao senhor dos animais e ordena a metamorfose dos bichos: que
dancem as cabas, as sumaumeiras, as arapongas e tucandeiras! Linda morena, com
rosto de criança, gira sem parar ao sabor do vento. Entoam-se os tambores para
embalar cunhãs-porangas, tuxauas, sinhazinhas e porta-estandartes. Evocam-se
espíritos ancestrais junto dos brincantes em busca de paz na terraentre os
homens de boa vontade. Em frente à batucada, chega animada a turma mais querida
do boi-bumbá. Ê,vem brincar no boi, que essa dança não pode parar!
Rio caudaloso, de águas barrentas, que banha a ilha dos
tupinambás. Eldorado um dia inundado, Eldorado que hoje emerge das águas –
Parintins é o novo paraíso, a cidade encantada um dia submersa no Amazonas e
que ano a ano é erigida no coração da floresta, tal qual a vitória-régia nos
rasos da Amazônia. Parintins, essa meiga flor amazônica! Um Eldorado içado pela
força do povo, verdadeiro guardião desse inventário de imagens, vozes e falas
guardadas na sabedoria ancestral.
Parintins é a estrela das águas, a nova Cidade do Ouro.
Reescreve o imaginário coletivo do povo ribeirinho recontando as lendas zeladas
pelos pajés guerreiros. Preservar a cultura é preservar o próprio homem.
Caprichoso e Garantido, azul cintilante e carmesim encarnado, vão duelar na
arena. Azulados da Francesa se confrontam ano a ano com os perrechés da Baixa
do São José na Festa do Boi-Bumbá para reativar memórias indígenas sobre nosso
mundo. Em Parintins, os deuses encantados suplicam: não deixe que dizimem esse
nosso chão.
Seus espelhos d’água resplandecem história. E a mágica
que surge de dessa arte deságua num rio-mar de encantos. Assistir ao espetáculo
de Parintins é adentrar novamente o labirinto delirante do Eldorado
subaquático. A ancestralidade nos dá essência como verdadeiros filhos desse
chão. Somos todos igaras dessas águas. Somos entes da selva e seiva das matas.
Somos todos Amazônia. Parintins é história viva, que carrega o coração do povo
em defesa da cultura e da tradição. O boi-bumbá segue até hoje o rastro deixado
pelas lendas do pajé, cuja missão maior é proteger nossa terra. Viva o
boi-bumbá! Viva o folclore brasileiro!
Mas é bom o senhor prestar bastante atenção. Em 2018,
essa disputa ganha um novo tom. São bois por demais “Unidos” numa só bandeira:
a vermelha-urucum e branca-marupá das terras de Padre Miguel. Ouve só esse
canto guerreiro que vem lá da Vila Vintém.
Aí a nossa noite começa.
A Milton Hatoum, pela inspiração.
A João Gustavo Melo, pelo norte.
A Joãosinho 30, pela liberdade ao delírio.
Carnavalesco: João Vitor Araújo
Pesquisa e texto: Daniel Targueta
Bibliografia consultada
BACHELARD, Gaston. “A poética do devaneio”. São Paulo:
Martins Fontes, 1988.
BOFF, Leonardo. “O Casamento entre o céu e a terra:
contos dos povos indígenas do Brasil”. Rio de Janeiro : Mar de Ideias, 2015.
FARIAS, Júlio Cesar. “De Parintins para o mundo ouvir:
na cadência das toadas dos bois-bumbás Caprichoso e Garantido”. Rio de Janeiro:
Litteris, 2007.
HERKENHOFF, Paulo. “Pororoca: a Amazônia no mar”. Rio
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KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. “A queda do céu:
palavras de um xamã yanomami”. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
LOUREIRO, João de Jesus Paes. “Cultura amazônica: uma
poética do imaginário”. Belém: Cejup, 1995.
MINDLIN, Betty. “Mitos indígenas”. São Paulo: Ática.
2006.
PRANDI, Reginaldo. “Encantaria Brasileira: O livro dos
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QUENTIN, Laurence; REISSER, Catherine. “Às margens do
Amazonas: no Brasil, os caboclos entre o Brasil e a Venezuela, os ianomâmis no
Equador, os otavalos”. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
RODRIGUES, João Barbosa. “Poranduba amazonense, ou
kochiyma-uaraporandub, 1872-1887”. Rio de Janeiro: Typ. de G. Leuzinger&
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SUZANO, João de Matos. “Brincando de boi em Parintins”.
Manaus: Grafiisa, 2006.
VAL, Vera do. “A criação do mundo e outras lendas da
Amazônia”. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
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