Beija-Flor, a
Deusa da Passarela, 70 Anos de Glória!
“É ela a Deusa da
Passarela, razão do meu cantar feliz”
Hoje a Águia de Mesquita
abre as asas e convida o beija flor a viajar no tempo para contar as
vitórias da Beija Flor de Nilópolis.
Criada em 1948, por
integrantes de um extinto bloco carnavalesco, o bloco do Irineu perna
de pau, o grupo não conseguia chegar a um consenso, até que por
ideia inspirada por dona Eulália, de um rancho em Marques Valença,
chamado Rancho Beija Flor, assim surgiu a Associação Carnavalesca
Beija Flor, adotando as cores Azul e Branco tendo como sua madrinha a
Portela.
Em 1954, fez seu primeiro
desfile oficial consagrando-se campeã do segundo grupo com o enredo
“O Caçador de Esmeraldas”. Não conseguindo manter-se entre as
grandes agremiações, só voltando em 1974, porém sua grande
virada, onde se tornou competitiva, buscando triunfos que mudaram sua
história. Em 1976, contratou uma dupla de sucesso, Joãosinho Trinta
e Laíla, e com grande apoio o resultado não poderia ser outro, um
histórico tricampeonato em 1976, com o enredo “Sonhar com rei dá
leão”, em 1977, “Vovó e o rei da saturnália na corte
egipciana”, e 1978 com “A criação do mundo na tradiçao Nagô”.
Nessa mesma linha de criação
se consagra com mais dois títulos, o de 1980, “O sol da
meia-noite, uma viagem ao país das maravilhas”, e o de 1983, “A
grande constelação das estrelas negras”. Constrói-se, então,
uma trajetória de sucesso que ficaram na história como o vice de
1989, com “Ratos e urubus, larguem a minha fantasia”.
Logo não demorou em
conseguir seu segundo tricampeonato, com os enredos de 2003, “O
povo conta sua história: saco vazio não pára em pé, a mão que
faz a guerra faz a paz”, 2004, “Manôa, Manaus, Amazônia terra
santa, alimenta o corpo equilibra a alma e transmite a paz”, e
2005, “O vento corta a terra dos pampas, em nome do pai, do filho e
do espírito Guarani, sete povos na fé e na dor, sete missões de
amor”.
E não parou por aí, mais
uma vez ela conquista mais um bicampeonato em 2007 e 2008, fica uns
anos sem ganhar e volta nas cabeças em 2011, e seu último título
em 2015, com o enredo, “Griô conta a história, um olhar sobre a
África e o despontar da Guiné Equatorial, caminhemos sobre a trilha
de nossa felicidade”. Com alegorias grandiosas e imponentes,
imaginada por seus carnavalescos e pela originalidade de formas e
matérias das fantasias criadas, serviu por muito tempo de parâmetro
para superar metas. Começou a trilhar novos caminhos procurando
associar a grandiosidade que havia marcado até então a um projeto,
resultado dessa ação se faria sentir nas apresentações cada vez
mais consistente da escola, que atualmente a imponência das grandes
alegorias e a importante energia de seu componentes.
“É ela a Deusa da
Passarela”.
Carnavalescos: Sérgio
Falcão e Carlos Cavallieri.
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