segunda-feira, 1 de agosto de 2011

GRESM UNIDOS DA VILA PIAUÍ (RIO DE JANEIRO/RJ)

Divulgada a Sinopse do Enredo "Até que a morte os separe!" Vila Piauí 2012

“Neste caso, eu vos declaro marido e mulher... O Noivo pode beijar a noiva...
Bom, a definição de Casamento é o vínculo estabelecido entre duas pessoas, mediante o reconhecimento governamental, religioso ou social e que pressupõe uma relação interpessoal de intimidade.
As pessoas casam-se por várias razões, mas normalmente fazem-no para dar visibilidade à sua relação afetiva, para buscar estabilidade econômica e social, para formar família, procriar e educar seus filhos, legitimar o relacionamento sexual ou para obter direitos.
Tudo começou no Antigo Egitoonde o casamento era um ato privado, a concretização do desejo de viver em conjunto, sem qualquer tipo de enquadramento jurídico e sem necessidade de sanção religiosa.
A língua egípcia não possuía uma palavra para "casamento". Apesar disso, os textos da literatura sapiencial, como o Ensinamento de Ptah-hotep, recomendam o homem a casar e a fundar uma família assim que as suas condições materiais o permitam. Nestes mesmos textos o homem é aconselhado a amar e a procurar agradar a sua esposa.

Depois do agrado, O casamento na Grécia Antiga era geralmente monogâmico, constituindo um assunto do foro privado, sem intervenção da polis.

O casamento era antecedido pela cerimônia do noivado (enguesis), que era uma negociação entre o pai da jovem e o noivo e que poderia ter lugar anos antes da concretização do casamento.
Não era necessária a presença de sacerdotes na cerimônia do casamento. O período preferido para a realização de casamentos era o mês de Gamalion (Janeiro/Fevereiro).

Na véspera da cerimônia de casamento as famílias dos noivos realizavam sacrifícios a divindades como Hera e Zeus(deuses do casamento), a Ártemis (deusa da virgindade) e a Ilítia (protetora dos partos). Era habitual que a noiva oferecesse todos os seus brinquedos à deusa Ártemis, simbolizando o fim da sua infância. Os noivos tomavam um banho ritual de purificação com água da fonte Calírroe transportada em vasos especiais por mulheres em cortejo.

No dia do casamento as casas dos noivos eram decoradas com ramos de oliveira e de loureiro. O pai ou tutor da noiva oferecia um banquete. Durante o banquete a noiva tinha a cara coberta por um véu e uma coroa na cabeça. Um menino que tinha sido escolhido por ter os dois pais vivos oferecia aos convidados pão que tirava de um cesto, ao mesmo tempo em que declarava uma fórmula ritual ("Eu bani o mal e encontrei o bem”)

De noite decorria o ritual de condução da jovem para a sua nova casa. Os noivos subiam para um carro puxado por bois ou mulas, acompanhados por parentes e amigos que seguiam a pé carregando tochas e cantando o himoneu, o hino do casamento. Na porta da casa do noivo encontravam-se pais deste, prontos para receber a noiva; a mãe do noivo segurava uma tocha na mão e o pai tinha uma coroa de mirto. Dava-se à noiva um bolo de sésamo e mel ou uma tâmara. Atiravam-se então sobre a cabeça destes figos secos e nozes enquanto era levada até ao fogo sagrado pela mãe do noivo.

Chegava então o momento do casal penetrar no seu quarto para consumar a união. Na porta do quarto jovens de ambos os sexos cantavam o epitálamo. No dia seguinte, tinham lugar novos banquetes e sacrifícios.
O Ritual se expandiu para a Roma Antiga, e era uma das principais instituições da sociedade romana e tinha como principal objetivo gerar filhos legítimos, que herdariam a propriedade e o estatuto dos pais. Entre as classes mais prestigiadas, servia também para selar alianças de natureza política oueconômica. Refira-se a título de exemplo Júlia, filha de Júlio César e de Cornélia, que inicialmente prometida a Quintus, acabaria por casar com Pompeu quando o seu pai estabeleceu com este a aliança que conduziu ao primeiro triunvirato ou ainda o casamento de Octávia com Marco António, parte dos acordos de Brindisi.

Viajamos pelo Casamento Oriental, Os Casamentos Chineses estão repletos de diferentes preparações simbólicas, muito diferentes dos casamentos ocidentais.
A cor vermelha é a cor normalmente usada nos casamentos chineses, pois para os chineses, esta cor representa o amor. A roupa da noiva é muitas vezes de cor vermelha, tais como os convites de casamento, as caixinhas das lembranças, e até os envelopes das ofertas em dinheiro.
Os chineses escolhem dias de comemorações de acordo com a astrologia. É costume dos casais, casarem-se na meia hora, ou no dia do aniversário, em vez de à hora certa. Desta maneira os casais começam as suas novas vidas juntos numa altura em que os ponteiros do relógio estão a subir em vez de estarem a baixar.
E também os costumes como a troca de alianças, o bolo de casamento, lua-de-mel complementam um Casamento Japonês. Embora cada vez mais as tradições ocidentais estejam a tomar conta das do casamento tradicional japonês, em regra um casamento tradicional japonês é celebrado durante vários dias; hoje em dia as noivas optam muitas vezes por usar os típicos vestidos brancos ocidentais, e muitos noivos optam por celebrar o casamento de acordo com as tradições da igreja católica - embora possam não ter a religião católica como eleita.
Em 10 mil anos de história, a instituição do casamento tem acompanhado todas as mudanças da civilização ocidental. Cerimônias religiosas ou civis, sendo clandestinos ou rituais, forçados ou por paixão, os casamentos tem sido o centro  da lei e do misticismo, da literatura e da arte européia. Da monogamia bíblica ao código napoleônico, das alianças entre famílias à luta de classes, das questões dinásticas à mestiçagem dos povos, passando necessariamente pelas leis de sangue, pelo poder do dinheiro ou ainda pelos mitos da fecundidade, da adoção, como em um caleidoscópio, ele alimenta nossa imaginação. Na época do sexo livre e em tempos de AIDS, das encíclicas papais sobre a moral e da proclamação pela ONU do "ano da família" (em 1994), o casamento gay... Nesse momento de crise e de ruptura, veremos um retorno aos antigos valores ou, por outro lado, uma nova revolução das mentalidades? Abordando crônicas, rituais e legislações, se apoiando tanto sobre textos antigos como em trabalhos contemporâneos, esse panorama incrível, informativo e lúdico, recheado de imagens e anedotas, associada a um texto bem escrito, mostra que o casamento foi e continua sendo um espelho fiel da sociedade.

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