Diretor da escola de samba Camisa Verde e Branco é indiciado
GIBA BERGAMIM JR.
DE SÃO PAULO
O diretor de Carnaval da escola de samba Camisa Verde e Branco, Alexandre Cabrino Salomão, o Teta, 43, foi o primeiro dirigente de agremiação indiciado pela Polícia Civil por envolvimento no tumulto que interrompeu a apuração dos resultados dos desfiles, na terça-feira.
DE SÃO PAULO
O diretor de Carnaval da escola de samba Camisa Verde e Branco, Alexandre Cabrino Salomão, o Teta, 43, foi o primeiro dirigente de agremiação indiciado pela Polícia Civil por envolvimento no tumulto que interrompeu a apuração dos resultados dos desfiles, na terça-feira.
Salomão é acusado de supressão de documentos particulares. Ele aparece em imagens da TV Globo rasgando e chutando papéis que estavam na mesa de apuração.
Josélia Alves, da Camisa, também prestou depoimento, mas não foi indiciada. Ela negou que tenha orientado a destruição das notas. À Folha, minutos após a invasão, na terça, ela disse: "Acabou o Carnaval, hoje encerra o Carnaval de São Paulo, não tem campeã".
O advogado Adriano Salles Vanni, da escola Camisa Verde e Branco, disse que os integrantes da agremiação não cometeram crime.
"Foi o calor dos acontecimentos que causou tudo isso, pelo menos em relação ao pessoal da Camisa. Ninguém rasga voto nem dilapida patrimônio algum, isso ficará esclarecido", afirmou.
Questionado a respeito de imagens feitas pela TV Globo que mostram um dos integrantes jogando para cima e chutando papéis, ele respondeu: "São envelopes vazios. Não havia votos".
Dirigentes das demais escolas também negaram participação na confusão.
O diretor-executivo da Vai-Vai, Américo Calandriello Júnior, disse que o presidente da escola, Darly Silva, o Neguitão, ficou revoltado, mas não incitou agressões.
O diretor-executivo da Vai-Vai, Américo Calandriello Júnior, disse que o presidente da escola, Darly Silva, o Neguitão, ficou revoltado, mas não incitou agressões.
FIANÇA
Os integrantes das escolas de samba Império de Casa Verde e Gaviões da Fiel que foram presos após o tumulto pagaram fiança e devem ser soltos entre hoje e amanhã.
Tiago Ciro Tadeu Faria, 29, da Império, e Cauê Ferreira, 20, da Gaviões, pagaram R$ 12.400 cada um, segundo o advogado da Gaviões, Davi Gebara Neto.
Faria e Ferreira foram presos após invadirem a área de apuração quando faltavam só duas notas para que a escola campeã fosse conhecida. A confusão se alastrou na saída do Anhembi e um carro da Pérola Negra foi incendiado.
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