sábado, 6 de abril de 2013

GRES UNIDOS DO VIRADOURO (NITERÓI/RJ)

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Unidos do Viradouro faz pronunciamento sobre a saída do carnavalesco Max Lopes


Segue pronunciamento da direção do G.R.E.S Unidos do Viradouro em resposta ao carnavalesco Max Lopes.

Tendo em vista os termos da carta encaminhada pelo carnavalesco Max Lopes, o GRES Unidos do Viradouro vem prestar os seguintes esclarecimentos:
A Unidos do Viradouro tem um imenso carinho pelo carnavalesco Max Lopes, em quem reconhece inegável talento na arte de produzir carnaval, talento esse que por diversas vezes foi posto a serviço de nossa escola, daí por que lamenta o modo pelo qual ele resolveu despachar as suas frustrações.
Inicialmente, a polêmica envolvendo a “paternidade” do carnaval de 2013 é falsa, pois ambos, João Vítor e Max Lopes, além de uma extraordinária equipe, foram os responsáveis pelo grande carnaval apresentado pela Viradouro. Cada um na sua, os dois foram grandes!
No que diz respeito à integralização do pagamento combinado, tal pendência, ao contrário do afirmado, já foi objeto de conversa entre a direção da escola e o carnavalesco, restando, apenas, estabelecer o saldo final, ou seja, dentro daquilo que as partes trataram o que cada uma delas efetivamente fez. E se o fez integralmente, ou não! Aqui, a via é de mão dupla, compreendendo direitos e obrigações. De qualquer modo, não é assunto para ser tratado publicamente, expondo pessoas e a agremiação a um desgaste absolutamente desnecessário.
Por fim, e no que se refere à questão relativa à ausência de aviso-prévio quando da saída da escola, nos parece que há uma perigosa incursão no movediço terreno da contradição.
Para aqueles que têm memória curta, vale recordar que foi o próprio Max Lopes quem anunciou, em alto e bom som, logo após o término do carnaval de 2013, sem qualquer conversa prévia com a direção da Viradouro, que a Mangueira possuía a sua “cara” e vice-versa, complementando, ainda, que já detinha um enredo inédito e com patrocínio garantido, colocando-se, assim, como profissional livre para seguir a sua carreira. Cabe, então, o velho adágio popular: “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”.
Portanto, se houve algum deslize ético, o mesmo não pode ser colocado na conta da Viradouro, que recebeu neste episódio um tratamento de segunda categoria, o que, definitivamente, não merece. Se livre ele se considerou para se oferecer a uma agremiação coirmã, e o fez utilizando o mesmo método que ora condena (via imprensa), livres nós também nos consideramos para escolher um outro profissional, de modo a afastar a indesejada fórmula da jornada dupla.
De qualquer modo, e apesar do mal estar indevidamente criado, é preciso que fique registrado o nosso respeito, a nossa admiração, pelo extraordinário artista que em diversos desfiles emprestou o seu brilho para que a Viradouro alcançasse o destaque que hoje desfruta no cenário do carnaval.

Atenciosamente,

G.R.E.S Unidos do Viradouro

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