domingo, 29 de junho de 2014
sábado, 28 de junho de 2014
quinta-feira, 26 de junho de 2014
GRES UNIDOS DO PORTO DA PEDRA (SÃO GONÇALO/RJ)
Sinopse Enredo 2015
"Há uma luz que nunca se apaga..."
Através de olhares apaixonados, brilham fogos de artifício que vão cortando o horizonte. Raio, o tigre fotônico, com sua luminosidade, cruza o rio da imagem ótica e vai, navegando no inverso, construindo a fantasia.
A
poesia, como um caleidoscópio, ganha forma física, projetando luz em invenções
que romperam barreiras. Baterias recarregam a folia e são produzidas na usina
fascinante. As lembranças são recortes em forma de imagens que produzem
radiações do passado no futuro .
A cidade luz é o espelho onde, sob o sono da razão, deitam os utópicos, que não temem a realidade, às vezes escura e sombria, em que fazem reluzir o esplendor das mentes estelares, debruçando-se sobre ideia e ideais. Sob a luz do luar, organismos vivos constroem elos de uma corrente de emoção gerada pela ampla multidão, atenta às fluidas transformações.
Das cinzas, um prisma elabora novas formas e cores, em um turbilhão que arrasta e desordena a massa. A energia tecnicolor surge como luz da inspiração de seres predestinados, que trazem a alma clara na pele escura e vão desabrochando no firmamento, com mãos unidas, caminhando em direção à luz que há no fim do túnel. Na divisão entre noite e dia, pode-se afirmar que há mais estrelas no céu nas noites de carnaval. E a festa dos olhos ateia a chama do coração, lampejando a eterna catarse:
A cidade luz é o espelho onde, sob o sono da razão, deitam os utópicos, que não temem a realidade, às vezes escura e sombria, em que fazem reluzir o esplendor das mentes estelares, debruçando-se sobre ideia e ideais. Sob a luz do luar, organismos vivos constroem elos de uma corrente de emoção gerada pela ampla multidão, atenta às fluidas transformações.
Das cinzas, um prisma elabora novas formas e cores, em um turbilhão que arrasta e desordena a massa. A energia tecnicolor surge como luz da inspiração de seres predestinados, que trazem a alma clara na pele escura e vão desabrochando no firmamento, com mãos unidas, caminhando em direção à luz que há no fim do túnel. Na divisão entre noite e dia, pode-se afirmar que há mais estrelas no céu nas noites de carnaval. E a festa dos olhos ateia a chama do coração, lampejando a eterna catarse:
"há
uma luz que nunca se apaga..."
Carnavalesco - Wagner Gonçalves
Pesquisa e texto - Wagner Goncalves e Guinho Frazão
Carnavalesco - Wagner Gonçalves
Pesquisa e texto - Wagner Goncalves e Guinho Frazão
GRES UNIDOS DO JACAREZINHO (RIO DE JANEIRO/RJ)
Sinopse Enredo 2015
“Pirilampos – Uma Lenda
Curumim”
Cai a noite escura na aldeia dos
índios do alto Xingu. A Lua soberana se apresenta cercada de estrelas que
reluzem o seu brilho mais intenso. A escuridão vem com o medo que os pequenos
curumins sentem da noite. Negra noite. Mesmo assim, insistem em brincar nas
matas entre risadas e cala frios.
Conta o velho pajé que a noite,
quando chega, carrega com ela algumas das assombrações mais temidas pelos
índios: o Boitatá, o Curupira, Boiúna, a Cuca e até Mula Sem Cabeça. A mata
ganha reflexos e sombras onde tudo ganha vida na imaginação dos pequenos
índios.
Mas vão os bravos curumins descobrir o caminho da luz para vencer seus próprios medos. Todos se juntam e tentam em vão fazer uma grande fogueira.
Mas vão os bravos curumins descobrir o caminho da luz para vencer seus próprios medos. Todos se juntam e tentam em vão fazer uma grande fogueira.
“E se pedíssemos a Tupã para nos dar
de presente as estrelas? Elas aqui ao nosso lado iluminariam as matas e dessa
forma poderíamos brincar tranquilos!” – Opinou um indiozinho.
Todos riram do pequeno, até que de
repente uma estrela caiu do céu. Um grande clarão ofuscou a íris dos petizes e
ninguém era capaz de chegar perto daquela fantástica claridade.
O grupo correu para socorrer a pobre estrelinha, que chorava muito e só pensava em voltar para o lado de suas irmãzinhas. Ora, não foi desejo atendido do grande Deus Tupã, foi um acidente!
O grupo correu para socorrer a pobre estrelinha, que chorava muito e só pensava em voltar para o lado de suas irmãzinhas. Ora, não foi desejo atendido do grande Deus Tupã, foi um acidente!
Dessa forma, os pequenos guerreiros
bolam um plano para tentar fazer com que a estrelinha volte para o céu:
“Vamos criar um arco gigante e
empurrar nossa amiguinha para o alto, com muita força!”
“Vamos tentar lançá-la do mais alto penhasco e quem sabe ela não flutue pelo ar até se juntar às suas irmãs?”
“Vamos tentar lançá-la do mais alto penhasco e quem sabe ela não flutue pelo ar até se juntar às suas irmãs?”
Nenhuma das ideias deu muito certo,
até que os índios resolveram convocar
todos os pássaros da floresta para carregar a estrela de volta aos céus. Foram chamados Araras, Papagaios, Bem-Te-Vis, um João de Barro, Tucanos e até o temeroso Urutau, o pássaro solitário de canto triste. Mas o brilho da estrela era tão forte que nenhum pássaro conseguia voar com ela sob suas asas.
todos os pássaros da floresta para carregar a estrela de volta aos céus. Foram chamados Araras, Papagaios, Bem-Te-Vis, um João de Barro, Tucanos e até o temeroso Urutau, o pássaro solitário de canto triste. Mas o brilho da estrela era tão forte que nenhum pássaro conseguia voar com ela sob suas asas.
Chegou a vez dos insetos. Abelhas,
Murissocas, Pernilongos, Borboletas e Besouros tentaram, mas todos também não
suportaram o brilho estonteante da pobre estrela.
De repente, no meio daquele grupo de indiozinhos preocupados, um inseto fraquinho, feio e bem apagadinho, resolve tentar ajudar. Todos riram daquele inseto, que de tão insignificante nem nome tinha. Até que um dos curumins deu a ordem para que o inseto sem nome tentasse. Já que nenhum outro pássaro nem ser de asas tinha conseguido, quem sabe o pequenino não conseguiria?
De repente, no meio daquele grupo de indiozinhos preocupados, um inseto fraquinho, feio e bem apagadinho, resolve tentar ajudar. Todos riram daquele inseto, que de tão insignificante nem nome tinha. Até que um dos curumins deu a ordem para que o inseto sem nome tentasse. Já que nenhum outro pássaro nem ser de asas tinha conseguido, quem sabe o pequenino não conseguiria?
O frágil inseto pegou nos seus braços
a estrela caída e começou a bater suas asinhas transparentes e, subitamente,
com uma força descomunal, levanta a estrela em uma altura inimaginável. E ela
foi bem alto, bem alto, até sumir no meio de suas irmãs.
A mãe da estrelinha, Dona Lua,
emocionada, resolve então presentear o pequenino inseto dando-lhe luz na sua
traseira: era uma luz linda, forte e quente, tornando o o pequenino ser em dos
insetos mais lindos da floresta.
Vago Luma, Luze-Luze, Luzica,
Pastorinha. Cago-Lume, Vaga-Lume, Noite-Luz, Fuzilete, Bicho Luzente. Não
importa o nome, e sim que agora ele é um inseto lindo e será sempre reconhecido
com seu brilho por onde andar.
Na volta para a aldeia, o inseto
conta a história para os pequenos curumins que agora além de terem um guerreiro
forte e corajoso, possuem um amigo que pode iluminar as matas para que eles
brinquem sem parar pelas madrugadas da aldeia.
Salve o pequeno inseto corajoso!
Salve os Pirilampos, nome que os curumins
batizaram o tal inseto e os seus descendentes!
batizaram o tal inseto e os seus descendentes!
E quem provar que é mentira, que
prove agora ou que sambe sem parar!
Salve as crianças! Salve o Unidos do Jacarezinho!
Salve as crianças! Salve o Unidos do Jacarezinho!
Autor do enredo: Eduardo Gonçalves
Colaboração: Vinicius Ferreira Natal
GRES ACADÊMICOS DO SALGUEIRO (RIO DE JANEIRO/RJ)
Sinopse Enredo 2015
Do
Fundo do Quintal, Saberes e Sabores na Sapucaí...
Os
primeiros habitantes
Afastada
do litoral, a região do Serro do Frio, em Minas Gerais, antes da chegada dos colonizadores, era habitada pelos
índios botocudos. Tratava-se de uma tribo conhecida pelas enormes argolas enfiadas nos lábios e
nos lóbulos das orelhas. Da presença indígena, a cozinha mineira herdou muitos
elementos, como o uso de raízes e brotos, os frutos encontrados no mato, a
caça, a pesca, os utensílios, os modos de preparo e tempero dos alimentos, enfim, o aproveitamento dos
recursos que a terra dava.
Conta certa crônica escrita por um viajante europeu que os índios desta região tinham como hábito degustar um verme que vivia no broto da taquara, uma espécie de bambu. Os nativos faziam com ele uma excelente iguaria parecida com um creme que ressaltava o sabor dos alimentos. Usado de outra forma, o "bicho-da-taquara", como era também conhecido, uma vez seco e triturado em pó, servia como poderoso sonífero. Isto proporcionava longas noites de sono repletas de sonhos maravilhosos por terras desconhecidas e de exuberantes paisagens, paraíso de cores e sensações inesperadas. Aquele que o consumia, era transportado para um mundo imaginário fascinante!
Conta certa crônica escrita por um viajante europeu que os índios desta região tinham como hábito degustar um verme que vivia no broto da taquara, uma espécie de bambu. Os nativos faziam com ele uma excelente iguaria parecida com um creme que ressaltava o sabor dos alimentos. Usado de outra forma, o "bicho-da-taquara", como era também conhecido, uma vez seco e triturado em pó, servia como poderoso sonífero. Isto proporcionava longas noites de sono repletas de sonhos maravilhosos por terras desconhecidas e de exuberantes paisagens, paraíso de cores e sensações inesperadas. Aquele que o consumia, era transportado para um mundo imaginário fascinante!
A
corrida do ouro
Os
bandeirantes avançaram pelo território brasileiro em busca de riquezas. Levavam
na bagagem, nos lombos dos
burros, o modo de cozinhar dos tropeiros que produziam uma comida seca e fácil de ser
transportada. Comida não perecível, de quem fica pouco tempo em um só lugar. As bandeiras tinham que
se virar com o pouco que tinham à mão, daí recorrerem à caça e à pesca, aos talos e folhas e
outras tantas ervas que encontravam pelos caminhos.
Por volta de 1693, foi descoberto ouro em Minas Gerais. Logo teve início uma corrida desenfreada atrás de seus veios. Esmeraldas e diamantes atraíram gente de toda parte do Brasil e da Europa. Portugal teve que abrir o olho, mandou fiscais, militares e estabeleceu uma alfândega para evitar o contrabando dos metais e pedras preciosas.
Nesse período a população cresceu, os pequenos povoados viraram vilas com casas de alvenaria e sobrados de dois andares que ocuparam o lugar das palhoças de pau-a-pique.
Modos e modas da metrópole se espelhavam no comportamento das sinhás e sinhazinhas, que trouxeram tecidos e rendas, louças e talheres, novos ingredientes para aprimorar ainda mais a cozinha mineira.
Alucinados pela febre do ouro muitos abandonaram a lavoura e se dedicaram à exploração das minas. Logo a escassez de alimentos se fez sentir. Havia ouro, mas faltava comida. Com o preço dos alimentos subindo sem parar, muita gente passou fome. E como a necessidade é mãe da invenção, o mineiro daqueles tempos foi buscar soluções até então impensadas.
Exigia-se o aproveitamento de tudo. O que antes era rejeitado, agora era incorporado num novo prato, num novo modo de preparo. Daí vem o jeito mineiro, sempre cauteloso e prevenido. Ou seja, a abundante cozinha típica mineira surgiu da fome.
Por volta de 1693, foi descoberto ouro em Minas Gerais. Logo teve início uma corrida desenfreada atrás de seus veios. Esmeraldas e diamantes atraíram gente de toda parte do Brasil e da Europa. Portugal teve que abrir o olho, mandou fiscais, militares e estabeleceu uma alfândega para evitar o contrabando dos metais e pedras preciosas.
Nesse período a população cresceu, os pequenos povoados viraram vilas com casas de alvenaria e sobrados de dois andares que ocuparam o lugar das palhoças de pau-a-pique.
Modos e modas da metrópole se espelhavam no comportamento das sinhás e sinhazinhas, que trouxeram tecidos e rendas, louças e talheres, novos ingredientes para aprimorar ainda mais a cozinha mineira.
Alucinados pela febre do ouro muitos abandonaram a lavoura e se dedicaram à exploração das minas. Logo a escassez de alimentos se fez sentir. Havia ouro, mas faltava comida. Com o preço dos alimentos subindo sem parar, muita gente passou fome. E como a necessidade é mãe da invenção, o mineiro daqueles tempos foi buscar soluções até então impensadas.
Exigia-se o aproveitamento de tudo. O que antes era rejeitado, agora era incorporado num novo prato, num novo modo de preparo. Daí vem o jeito mineiro, sempre cauteloso e prevenido. Ou seja, a abundante cozinha típica mineira surgiu da fome.
Os
escravos das minas
A
notícia da descoberta do ouro trouxe para Minas milhares de escravos vindos de
outras regiões do Brasil,
principalmente daquelas onde a cana-de-açúcar prosperava. Outros vieram diretamente do continente africano, o
que causou um espantoso aumento da população negra em Minas. Esta migração forçada e
sofrida deixou sua marca indelével na cultura mineira, seja na religiosidade, na música e na dança
e, sobretudo, na cozinha, formando junto com o indígena e o branco colonizador a
"Saborosíssima Trindade" da tão variada culinária de Minas.
"Depois do idioma, a comida é o mais importante elo entre o homem e a cultura". Raul Lody
"Depois do idioma, a comida é o mais importante elo entre o homem e a cultura". Raul Lody
A
cozinha
"O
cartão de visitas de um local é a sua cozinha. Ela ensina, pelo sabor, seus
saberes".
Um prato típico é aquele que preserva e envolve muitos saberes no seu conteúdo, saberes que não se perderam no tempo. Cada utensílio de cozinha, como pilões, tachos, gamelas, colheres de pau, panelas de ferro ou de pedra sabão. Cada tempero como o imprescindível alho e sal, o urucum, a pimenta, cada folha vinda do mato ou da horta, como o "ora-pro-nobis" e a couve,
cada ingrediente como a gordura de porco, a farinha ou a cachaça, tudo guarda em si um conhecimento ancestral, que atravessa as gerações e faz sentir no presente as lembranças e os afetos que nos remetem a outros tempos e lugares vividos.
As receitas culinárias de Minas são inumeráveis. Misturas de magia afro-indígena, da sofisticação luso-europeias, mas o princípio fundamental em todas elas, dito com propriedade, é: "O primeiro ingrediente que vai na panela é o amor”.
Um prato típico é aquele que preserva e envolve muitos saberes no seu conteúdo, saberes que não se perderam no tempo. Cada utensílio de cozinha, como pilões, tachos, gamelas, colheres de pau, panelas de ferro ou de pedra sabão. Cada tempero como o imprescindível alho e sal, o urucum, a pimenta, cada folha vinda do mato ou da horta, como o "ora-pro-nobis" e a couve,
cada ingrediente como a gordura de porco, a farinha ou a cachaça, tudo guarda em si um conhecimento ancestral, que atravessa as gerações e faz sentir no presente as lembranças e os afetos que nos remetem a outros tempos e lugares vividos.
As receitas culinárias de Minas são inumeráveis. Misturas de magia afro-indígena, da sofisticação luso-europeias, mas o princípio fundamental em todas elas, dito com propriedade, é: "O primeiro ingrediente que vai na panela é o amor”.
A
comida e a fé, sustentáculos do homem da terra...
Era
preciso ter disposição e força para encarar o trabalho duro. E haja angu e rapadura
para vencer a lida! Mas mesmo
quando a comida era pouca, havia a fé, havia a crença, que superava as dificuldades e enchia de
esperança o futuro.
Em Minas, a devoção está para o homem como o sol está para a vida. Sob a luz de Nossa Senhora do Rosário o “ora-pro-nobis” toma gosto e ganha tom! Todos em uma só voz entoam as angústias e as glórias de um povo que sobreviveu à escravidão. Todos honram à padroeira da cidade do Serro, nas figuras de índios, reis, juízes e marujos. Aqui as três raças se consagram: índios, brancos e negros louvam em uníssono àquela que guarda e protege a todos sem fazer distinção. Homens e mulheres unem-se num ato de amor e gratidão por tudo o
que a terra e a vida lhes deram sob a bênção de Nossa Senhora, cantando, seguindo em procissão, e, é claro, compartilhando os quitutes da boa mesa, da divina comida mineira, temperada com uma boa pitada de generosidade.
E eis o grande milagre:
Colher de pau, pilão, tacho de cobre.
Fogo de chão, gamela, fogão de lenha.
É com amor que o mineiro põe a mesa,
É atiçar o fogo e manter a chama acesa!
Em Minas, a devoção está para o homem como o sol está para a vida. Sob a luz de Nossa Senhora do Rosário o “ora-pro-nobis” toma gosto e ganha tom! Todos em uma só voz entoam as angústias e as glórias de um povo que sobreviveu à escravidão. Todos honram à padroeira da cidade do Serro, nas figuras de índios, reis, juízes e marujos. Aqui as três raças se consagram: índios, brancos e negros louvam em uníssono àquela que guarda e protege a todos sem fazer distinção. Homens e mulheres unem-se num ato de amor e gratidão por tudo o
que a terra e a vida lhes deram sob a bênção de Nossa Senhora, cantando, seguindo em procissão, e, é claro, compartilhando os quitutes da boa mesa, da divina comida mineira, temperada com uma boa pitada de generosidade.
E eis o grande milagre:
Colher de pau, pilão, tacho de cobre.
Fogo de chão, gamela, fogão de lenha.
É com amor que o mineiro põe a mesa,
É atiçar o fogo e manter a chama acesa!
Renato
Lage e Márcia Lage
Este enredo é baseado no livro
“História da Arte da Cozinha Mineira”, de Dona Lucinha (Maria Lúcia Clementino Nunes). Folhear essa
obra é fazer um aprendizado sobre os costumes de Minas Gerais, suas tradições, suas
deliciosas receitas. É seguir os caminhos que levaram à descoberta do ouro e se aprofundar na
história do Brasil. Nosso enredo para o carnaval de 2015 é uma viagem através dos sabores
que Minas Gerais oferece e resguarda nos saberes que cada prato típico preserva
através do tempo.
GRES BEIJA-FLOR (NILÓPOLIS/RJ)
Sinopse Enredo 2015
Um Griô Conta a História: Um Olhar
Sobre a África e o Despontar da Guiné Equatorial. Caminhemos Sobre a Trilha de
Nossa Felicidade
INTRODUÇÃO
Para conseguirmos entender o que fomos e o que somos, é necessário que se conheça a herança da África no Brasil e a África que ficou do outro A história da África – ou melhor, das várias Áfricas, faz parte da história do Brasil. É importante para nós, brasileiros, porque ajuda a explicar e entender a nossa história. Mas é importante também, por seu valor próprio, e porque nos faz melhor compreender o grande continente de onde proveio quase metade de nossos antepassados.
A importância e a magnitude da África é algo tão impressionante, que por mais que se fale de África com frequência, o tema é tão rico, que parece não se esgotar nunca; permanece despertando a curiosidade e o interesse de pessoas comuns e estudiosos.
No passado, as tribos regionais, com suas tradições e costumes, despertaram o interesse de distintos povos europeus, que em busca de especiarias, terminaram por fomentar o tráfico de escravos.
Hoje, ao revisitar o sofrido continente africano, nossa proposta principal é mostrar que é possível sim ter esperança de que um povo massacrado, cansado e desiludido, seja capaz de renascer, aos poucos, com sonhos vigorosos, planos precisos e metas concretas; projetando uma nova África, ou uma nova perspectiva para a África, calcada no progresso propiciado pelo “ouro negro” e nos ideais de unidade, paz e justiça, reafirmados tal qual um mantra.
Caminhemos sobre a trilha de nossa felicidade, porque neste carnaval, os caminhos da África nos conduzem à Guiné Equatorial.
Laíla, Fran Sérgio, Ubiratan Silva, Victor Santos, André Cezari, Bianca Behrends e Claudio Russo - Departamento de Carnaval e Comissão de Carnaval
SINOPSE
A conversa que ora inicia, poderia muito bem versar sobre religião e a fé em nossos ancestrais ou, quem sabe, sobre liberdade e este verde sem fim; alguns poderiam dizer que é o passado que se revela do outro lado do Mar Tenebroso, ou por que não a África animista por natureza em sua história de exploração, luta e dor. Esta conversa é tudo isso e um pouco mais, diálogo entre um pequeno filho da Guiné Equatorial e um Griô, um ancião, senhor do passado, mais um daqueles sábios que guardam, de pai para filho, a história viva do continente africano, e mais precisamente, de A criança, olhos fixos no velho homem, não deixa passar um detalhe
sequer, e o contador de histórias, em um tom tranquilo, porém com a voz firme, devaneia... Declama... Recita... o livro aberto da memória:
Foi num tempo primitivo, no albor de toda raça, sob um verde inimaginável, que nossa gente surgiu. Foi muito antes deles chegarem, os brancos, em seus grandes barcos, guiados pela mais voraz ambição, sedentos de ouro e de gente, nossa gente!
Antes era tudo verde, toda vida, tambores e tribos...
A natureza pulsava em cada elemento; as raízes das árvores entrelaçavam-se com a nossa raiz, e crescíamos , vivíamos e cultuávamos a liberdade, cada um com sua fé. Os ritos refletiam a força e a ligação do povo com a natureza, e a Ceiba, árvore sagrada da vida, testemunhou cada momento do florescer de nossa história.
Mas um dia, esta paz sucumbiu... Eles chegaram rasgando o Mar Tenebroso, e com as marés trouxeram a cobiça, sua força e seus costumes tão diferentes das nossas tradições; eles sangraram os corações de nossos ancestrais!
Falavam outra língua, buscavam riquezas... Escravizaram homens, mulheres, crianças... Em nome do Rei de Portugal.
A jóia da Coroa era a Casa da Guiné...
E do litoral, nossas mães observaram, onda após onda, seus filhos vendidos... Quantos reis comerciados, escravos por um trocado, objetos da opressão, no mercado de gente, mercadoria humana.
Mas a grandeza de nossa terra atrai outras bandeiras da maldade, e a engenharia da ambição ergue a sua companhia, leva o continente negro, através de nossa cultura, por um oceano de mágoas. Os filhos da África constroem a evolução da humanidade; o sangue negro foi a argamassa do edifício da escravidão.
Papéis assinados, destinos trocados, nossa terra por um tratado:
“Habla Espanhol”!
A raça negra, que transpiramos em cada poro, resiste, enfrenta a dor, não se entrega jamais, e a cada grilhão, nos tornamos mais fortes; a cada opressão, a cultura se manifesta.
Nada é mais degradante do que a ausência da liberdade!
Nada é mais libertador do que a força de um povo!
Menino, nós temos sangue dos Bengas! Somos herança do reino
Bubi! Corremos nas terras Fang!
Temos influência de Oyó!
A África é a Mãe da Humanidade!
Filho, o suor negro construiu a civilização moderna. Enquanto a empresa da escravidão possibilitou o acúmulo de riquezas, nosso mar de gente sangrou os mares. Ah! Quantos Zumbis, quantos Mandelas surgiram aqui no Golfo da Guiné? Nossa gente ensinou ao mundo o perfeito significado da palavra liberdade...
Senhor! (Fala a criança): E agora que eles foram embora?
O Grió aponta para o Mar e diz:
O que você vê?
O Oceano!
E depois?
O horizonte!
A África hoje enxerga o horizonte da reconstrução, respeitando a história daqueles que resistiram, observando a luta de quem um dia venceu a dor; símbolos de um continente desapropriado de grande parte de sua gente, mas acima de tudo, um continente guerreiro.
A nova face da África se lança rumo ao progresso; respeita a natureza, mas se engrandece com as riquezas que afloram deste chão.
Nova face em meio a grande floresta e a imensidão do mar em que se encontra a Guiné Equatorial; o país que emerge da Costa da Guiné, terra intimamente ligada à história do Brasil, vivendo o presente, como nação amiga e ansiando um futuro de unidade, paz e justiça.
Meu filho, orgulhe-se desta raça, de sua dignidade e sua contribuição para a humanidade! Lute, pois lutar sempre foi nossa verdade, para que assim, “caminhemos sobre a trilha de nossa felicidade”.
JUSTIFICATIVA
África: a paisagem que mais parece uma miragem. Aquela imensidão verde, deslumbrante, intocada, hipnotizante. A força da selva e a importância de Ceiba, a Árvore da Vida.
As frondosas raízes das árvores se confundem, se misturam, se mesclam com as origens de nossos ancestrais, e com todo o legado por eles deixado.
Com a tez escura como o ébano, nativos e guerreiros de tribos primitivas, guardiões dos costumes e dos ritos tradicionais, preservam as informações, as práticas, as estórias e os costumes, que são registrados através da oralidade, na memória e nos corações dos homens. Totens, máscaras, carrancas, esculturas, peças de marfim e técnicas específicas, como a taiba, são alguns dos símbolos diversos que cruzaram o oceano a propagar uma cultura magnânima.
Diferentes povos demonstraram interesse em explorar, colonizar e extrair as riquezas da terra, destacando-se as investidas europeias, onde marcaram presença portugueses, holandeses, franceses, espanhóis e ingleses; sendo o Golfo da Guiné, o berço da herança cultural deixada pelos medievais reinos tribais dos Benga, dos Bubi e pelos clãs Fang.
Ao explorar o Golfo da Guiné, Portugal, na busca pelo caminho das Índias, coloca a Formosa Bioko nos mapas europeus. D. João II de Portugal, proclamado Senhor da Guiné, junto com os portugueses, inicia a colonização das ilhas de Bioko, Ano Bom e Corisco, convertendo-nas em postos destinados ao tráfico de escravos.
Na travessia do Mar Tenebroso, enjaulados em sombrios navios, e acorrentados à grilhões e às lembranças da terra natal, negros serviçais, humilhados, desacreditados e açoitados, terminam por se dispersar pelo mundo. São braços fortes, construtores, massacrados pelos opressores; pobres sofredores à mercê da sorte e da vontade de seus mercadores.
Um ode à liberdade anuncia o grito de independência: rompam-se as algemas! Abaixo a dominação! De braços dados, revela-se uma nação fraterna, ávida por união. Paralelamente à uma África antiga, primitiva, rústica, observa-se o despertar de uma nova face da África. Nascida na história recente, revela-se expoente a Guiné Equatorial.
Dotada de rica biodiversidade, com belezas naturais estonteantes e riquezas minerais abundantes, fauna e flora revelam as diferentes nuances da Guiné que saltam aos nossos olhos, refletidas em cores e estampas, tecidos e sabores, no ritmo, no gingado e nos penteados, que imprimem à essa gente uma negritude de traços tão marcantes.
Na iminência de completar meio século, a Guiné Equatorial é uma região de solo fértil. A terra, generosa, produz gêneros agrícolas diversos: cana-de-açúcar, café, cacau, banana, abacaxi, abóbora, milho, mandioca e algodão, são apenas alguns dos produtos que engrandecem a agricultura e brotam desse chão!
A extração de madeira, a existência de diamantes, e a descoberta do “ouro negro”, com o conseguinte fomento do petróleo, ocorrem com demonstrações de respeito ao meio ambiente.
Empenhados em promover o encontro das bandeiras de duas nações fraternas, num majestoso festejo popular, onde a língua portuguesa é apenas mais um elemento de afinidade, objetivamos consagrar o enlace cultural entre o Brasil e a Guiné Equatorial, brindando os ideais de unidade, paz e justiça.
Abordando as distintas influências, sem discriminação, cantemos liberdade! E “Caminhemos sobre a trilha de nossa imensa felicidade”.
SETORIZAÇÃO INICIAL - CARNAVAL 2015
SETOR 01 – ABERTURA
A Árvore da Vida e a Floresta Equatorial Africana
SETOR 02
África – O Berço Negro do Mundo – Tradições e Realeza
SETOR 03
Rota para as Índias – O Caminho das Especiarias – A Descoberta de um Novo Território
SETOR 04
As Investidas Européias em Terras da Guiné
SETOR 05
A Cultura de um Povo Atravessa o Mar Tenebroso - Navio Negreiro
SETOR 06
Guiné Equatorial – A Ascensão de uma Nação
SETOR 07
O Enlace Cultural Entre o Brasil e a Guiné Equatorial
Para conseguirmos entender o que fomos e o que somos, é necessário que se conheça a herança da África no Brasil e a África que ficou do outro A história da África – ou melhor, das várias Áfricas, faz parte da história do Brasil. É importante para nós, brasileiros, porque ajuda a explicar e entender a nossa história. Mas é importante também, por seu valor próprio, e porque nos faz melhor compreender o grande continente de onde proveio quase metade de nossos antepassados.
A importância e a magnitude da África é algo tão impressionante, que por mais que se fale de África com frequência, o tema é tão rico, que parece não se esgotar nunca; permanece despertando a curiosidade e o interesse de pessoas comuns e estudiosos.
No passado, as tribos regionais, com suas tradições e costumes, despertaram o interesse de distintos povos europeus, que em busca de especiarias, terminaram por fomentar o tráfico de escravos.
Hoje, ao revisitar o sofrido continente africano, nossa proposta principal é mostrar que é possível sim ter esperança de que um povo massacrado, cansado e desiludido, seja capaz de renascer, aos poucos, com sonhos vigorosos, planos precisos e metas concretas; projetando uma nova África, ou uma nova perspectiva para a África, calcada no progresso propiciado pelo “ouro negro” e nos ideais de unidade, paz e justiça, reafirmados tal qual um mantra.
Caminhemos sobre a trilha de nossa felicidade, porque neste carnaval, os caminhos da África nos conduzem à Guiné Equatorial.
Laíla, Fran Sérgio, Ubiratan Silva, Victor Santos, André Cezari, Bianca Behrends e Claudio Russo - Departamento de Carnaval e Comissão de Carnaval
SINOPSE
A conversa que ora inicia, poderia muito bem versar sobre religião e a fé em nossos ancestrais ou, quem sabe, sobre liberdade e este verde sem fim; alguns poderiam dizer que é o passado que se revela do outro lado do Mar Tenebroso, ou por que não a África animista por natureza em sua história de exploração, luta e dor. Esta conversa é tudo isso e um pouco mais, diálogo entre um pequeno filho da Guiné Equatorial e um Griô, um ancião, senhor do passado, mais um daqueles sábios que guardam, de pai para filho, a história viva do continente africano, e mais precisamente, de A criança, olhos fixos no velho homem, não deixa passar um detalhe
sequer, e o contador de histórias, em um tom tranquilo, porém com a voz firme, devaneia... Declama... Recita... o livro aberto da memória:
Foi num tempo primitivo, no albor de toda raça, sob um verde inimaginável, que nossa gente surgiu. Foi muito antes deles chegarem, os brancos, em seus grandes barcos, guiados pela mais voraz ambição, sedentos de ouro e de gente, nossa gente!
Antes era tudo verde, toda vida, tambores e tribos...
A natureza pulsava em cada elemento; as raízes das árvores entrelaçavam-se com a nossa raiz, e crescíamos , vivíamos e cultuávamos a liberdade, cada um com sua fé. Os ritos refletiam a força e a ligação do povo com a natureza, e a Ceiba, árvore sagrada da vida, testemunhou cada momento do florescer de nossa história.
Mas um dia, esta paz sucumbiu... Eles chegaram rasgando o Mar Tenebroso, e com as marés trouxeram a cobiça, sua força e seus costumes tão diferentes das nossas tradições; eles sangraram os corações de nossos ancestrais!
Falavam outra língua, buscavam riquezas... Escravizaram homens, mulheres, crianças... Em nome do Rei de Portugal.
A jóia da Coroa era a Casa da Guiné...
E do litoral, nossas mães observaram, onda após onda, seus filhos vendidos... Quantos reis comerciados, escravos por um trocado, objetos da opressão, no mercado de gente, mercadoria humana.
Mas a grandeza de nossa terra atrai outras bandeiras da maldade, e a engenharia da ambição ergue a sua companhia, leva o continente negro, através de nossa cultura, por um oceano de mágoas. Os filhos da África constroem a evolução da humanidade; o sangue negro foi a argamassa do edifício da escravidão.
Papéis assinados, destinos trocados, nossa terra por um tratado:
“Habla Espanhol”!
A raça negra, que transpiramos em cada poro, resiste, enfrenta a dor, não se entrega jamais, e a cada grilhão, nos tornamos mais fortes; a cada opressão, a cultura se manifesta.
Nada é mais degradante do que a ausência da liberdade!
Nada é mais libertador do que a força de um povo!
Menino, nós temos sangue dos Bengas! Somos herança do reino
Bubi! Corremos nas terras Fang!
Temos influência de Oyó!
A África é a Mãe da Humanidade!
Filho, o suor negro construiu a civilização moderna. Enquanto a empresa da escravidão possibilitou o acúmulo de riquezas, nosso mar de gente sangrou os mares. Ah! Quantos Zumbis, quantos Mandelas surgiram aqui no Golfo da Guiné? Nossa gente ensinou ao mundo o perfeito significado da palavra liberdade...
Senhor! (Fala a criança): E agora que eles foram embora?
O Grió aponta para o Mar e diz:
O que você vê?
O Oceano!
E depois?
O horizonte!
A África hoje enxerga o horizonte da reconstrução, respeitando a história daqueles que resistiram, observando a luta de quem um dia venceu a dor; símbolos de um continente desapropriado de grande parte de sua gente, mas acima de tudo, um continente guerreiro.
A nova face da África se lança rumo ao progresso; respeita a natureza, mas se engrandece com as riquezas que afloram deste chão.
Nova face em meio a grande floresta e a imensidão do mar em que se encontra a Guiné Equatorial; o país que emerge da Costa da Guiné, terra intimamente ligada à história do Brasil, vivendo o presente, como nação amiga e ansiando um futuro de unidade, paz e justiça.
Meu filho, orgulhe-se desta raça, de sua dignidade e sua contribuição para a humanidade! Lute, pois lutar sempre foi nossa verdade, para que assim, “caminhemos sobre a trilha de nossa felicidade”.
JUSTIFICATIVA
África: a paisagem que mais parece uma miragem. Aquela imensidão verde, deslumbrante, intocada, hipnotizante. A força da selva e a importância de Ceiba, a Árvore da Vida.
As frondosas raízes das árvores se confundem, se misturam, se mesclam com as origens de nossos ancestrais, e com todo o legado por eles deixado.
Com a tez escura como o ébano, nativos e guerreiros de tribos primitivas, guardiões dos costumes e dos ritos tradicionais, preservam as informações, as práticas, as estórias e os costumes, que são registrados através da oralidade, na memória e nos corações dos homens. Totens, máscaras, carrancas, esculturas, peças de marfim e técnicas específicas, como a taiba, são alguns dos símbolos diversos que cruzaram o oceano a propagar uma cultura magnânima.
Diferentes povos demonstraram interesse em explorar, colonizar e extrair as riquezas da terra, destacando-se as investidas europeias, onde marcaram presença portugueses, holandeses, franceses, espanhóis e ingleses; sendo o Golfo da Guiné, o berço da herança cultural deixada pelos medievais reinos tribais dos Benga, dos Bubi e pelos clãs Fang.
Ao explorar o Golfo da Guiné, Portugal, na busca pelo caminho das Índias, coloca a Formosa Bioko nos mapas europeus. D. João II de Portugal, proclamado Senhor da Guiné, junto com os portugueses, inicia a colonização das ilhas de Bioko, Ano Bom e Corisco, convertendo-nas em postos destinados ao tráfico de escravos.
Na travessia do Mar Tenebroso, enjaulados em sombrios navios, e acorrentados à grilhões e às lembranças da terra natal, negros serviçais, humilhados, desacreditados e açoitados, terminam por se dispersar pelo mundo. São braços fortes, construtores, massacrados pelos opressores; pobres sofredores à mercê da sorte e da vontade de seus mercadores.
Um ode à liberdade anuncia o grito de independência: rompam-se as algemas! Abaixo a dominação! De braços dados, revela-se uma nação fraterna, ávida por união. Paralelamente à uma África antiga, primitiva, rústica, observa-se o despertar de uma nova face da África. Nascida na história recente, revela-se expoente a Guiné Equatorial.
Dotada de rica biodiversidade, com belezas naturais estonteantes e riquezas minerais abundantes, fauna e flora revelam as diferentes nuances da Guiné que saltam aos nossos olhos, refletidas em cores e estampas, tecidos e sabores, no ritmo, no gingado e nos penteados, que imprimem à essa gente uma negritude de traços tão marcantes.
Na iminência de completar meio século, a Guiné Equatorial é uma região de solo fértil. A terra, generosa, produz gêneros agrícolas diversos: cana-de-açúcar, café, cacau, banana, abacaxi, abóbora, milho, mandioca e algodão, são apenas alguns dos produtos que engrandecem a agricultura e brotam desse chão!
A extração de madeira, a existência de diamantes, e a descoberta do “ouro negro”, com o conseguinte fomento do petróleo, ocorrem com demonstrações de respeito ao meio ambiente.
Empenhados em promover o encontro das bandeiras de duas nações fraternas, num majestoso festejo popular, onde a língua portuguesa é apenas mais um elemento de afinidade, objetivamos consagrar o enlace cultural entre o Brasil e a Guiné Equatorial, brindando os ideais de unidade, paz e justiça.
Abordando as distintas influências, sem discriminação, cantemos liberdade! E “Caminhemos sobre a trilha de nossa imensa felicidade”.
SETORIZAÇÃO INICIAL - CARNAVAL 2015
SETOR 01 – ABERTURA
A Árvore da Vida e a Floresta Equatorial Africana
SETOR 02
África – O Berço Negro do Mundo – Tradições e Realeza
SETOR 03
Rota para as Índias – O Caminho das Especiarias – A Descoberta de um Novo Território
SETOR 04
As Investidas Européias em Terras da Guiné
SETOR 05
A Cultura de um Povo Atravessa o Mar Tenebroso - Navio Negreiro
SETOR 06
Guiné Equatorial – A Ascensão de uma Nação
SETOR 07
O Enlace Cultural Entre o Brasil e a Guiné Equatorial
quarta-feira, 25 de junho de 2014
terça-feira, 24 de junho de 2014
segunda-feira, 23 de junho de 2014
GRES UNIÃO DA ILHA DO GOVERNADOR (RIO DE JANEIRO/RJ)
Sinopse Enredo 2015
Beleza Pura?
Fala
minha Ilha, beleza?
Hoje "ela" é a inspiração para este carnaval.
Creio que a conhece, senão, descobrirá com facilidade.
Dizem que é fundamental.
Mora na filosofia: "É o brilho ou esplendor da verdade".
Quem é ela, afinal?
Está nos olhos de quem vê, isso garanto com certeza.
Mas para quem não crê, pergunto: Importa se não põe à mesa?
Hoje "ela" é a inspiração para este carnaval.
Creio que a conhece, senão, descobrirá com facilidade.
Dizem que é fundamental.
Mora na filosofia: "É o brilho ou esplendor da verdade".
Quem é ela, afinal?
Está nos olhos de quem vê, isso garanto com certeza.
Mas para quem não crê, pergunto: Importa se não põe à mesa?
Ela é
eterna na natureza, o sublime,
que se transforma a cada instante.
O que brota, floresce, desabrocha.
Em uma metamorfose ambulante.
que se transforma a cada instante.
O que brota, floresce, desabrocha.
Em uma metamorfose ambulante.
Mas a
humanidade, buscando ter,
em todos os povos e em todas as eras,
se enfeita com seu orgulho e prazer.
em todos os povos e em todas as eras,
se enfeita com seu orgulho e prazer.
Está na
alma dos artistas que representam um ideal.
O pincel na tela; o cinzel na pedra dura. A arte eterniza a formosura.
Após séculos de trevas, renasce na harmonia, na simetria, é universal.
O pincel na tela; o cinzel na pedra dura. A arte eterniza a formosura.
Após séculos de trevas, renasce na harmonia, na simetria, é universal.
Faz com
que as vitrines da vida lhe chamem a atenção.
Muitos a consideram uma ditadura.
Mas se gosto não se discute... Vista-se de ilusão!
Nem sempre sob medida, mas aguente firme, prenda a respiração!
Mesmo que pareça dissonante, imagine que tudo é chique demais
tudo é muito elegante.
Muitos a consideram uma ditadura.
Mas se gosto não se discute... Vista-se de ilusão!
Nem sempre sob medida, mas aguente firme, prenda a respiração!
Mesmo que pareça dissonante, imagine que tudo é chique demais
tudo é muito elegante.
Assim
tratada nos contos de fadas, em personagens que na sua memória não se perdeu.
Solte suas feras, entre tantas belas e com bruxas sempre a perguntar:
"Diga espelho meu: se há na avenida alguém mais linda do que eu?"
Solte suas feras, entre tantas belas e com bruxas sempre a perguntar:
"Diga espelho meu: se há na avenida alguém mais linda do que eu?"
Ela
pode estar no interior, mas é no exterior que há repararão,
nos corpos perfeitos tonificados e malhados a ferro e proteína,
nos templos da obsessão ou no olimpo da perfeição.
Aos poucos o corpo se constrói, como de um deus, herói ou heroína.
nos corpos perfeitos tonificados e malhados a ferro e proteína,
nos templos da obsessão ou no olimpo da perfeição.
Aos poucos o corpo se constrói, como de um deus, herói ou heroína.
Vive na
mídia, ela é a cara da riqueza!
"Ela não anda, ela desfila, ela é top, capa de revista"
É toda, toda, trabalhada e com toda firmeza
É de se olhar, toda minúcia, toda delícia... É o que há!
Roubando a cena, por onde passa,
neste concurso chegará em primeiro lugar.
Bem na foto, e mesmo com retoques,
pode curtir e compartilhar, o verbo agora é "sensualizar"!
Quem sabe, com ela, até você se torne "superstar"?
"Ela não anda, ela desfila, ela é top, capa de revista"
É toda, toda, trabalhada e com toda firmeza
É de se olhar, toda minúcia, toda delícia... É o que há!
Roubando a cena, por onde passa,
neste concurso chegará em primeiro lugar.
Bem na foto, e mesmo com retoques,
pode curtir e compartilhar, o verbo agora é "sensualizar"!
Quem sabe, com ela, até você se torne "superstar"?
Assim,
espero que me revele seus segredos, que me dê algumas dicas.
Quais são os truques dela? Quais são seus artifícios?
E seus enganos, como para buscar felicidade, fosse apenas buscar a eterna juventude.
Por que todos parecem não se importar? "Se as aparências enganam"...
Alguém repara? Relaxe, vê se esquece! Na farsa da vida, "assim é, se lhe parece".
Pois o que se vê no reflexo? E a despeito dos defeitos...
Para ver suas falhas no entardecer da vida, se agarra aos ponteiros?
Agora, refletindo sobre a tal, então paro para pensar:
Que importa se está na flor da idade, na forma ou na estatura?
Se com o tempo vil, tudo passa, tudo muda?
O que é belo declina num só dia, tudo tem seu tempo, sua hora.
E quanto aos ganhos de tanta experiência? Se nem em sã consciência não tributa.
Pois alcançar não se pode a eternidade. Mas falo novamente em felicidade,
se posso enfim me aceitar!
Quais são os truques dela? Quais são seus artifícios?
E seus enganos, como para buscar felicidade, fosse apenas buscar a eterna juventude.
Por que todos parecem não se importar? "Se as aparências enganam"...
Alguém repara? Relaxe, vê se esquece! Na farsa da vida, "assim é, se lhe parece".
Pois o que se vê no reflexo? E a despeito dos defeitos...
Para ver suas falhas no entardecer da vida, se agarra aos ponteiros?
Agora, refletindo sobre a tal, então paro para pensar:
Que importa se está na flor da idade, na forma ou na estatura?
Se com o tempo vil, tudo passa, tudo muda?
O que é belo declina num só dia, tudo tem seu tempo, sua hora.
E quanto aos ganhos de tanta experiência? Se nem em sã consciência não tributa.
Pois alcançar não se pode a eternidade. Mas falo novamente em felicidade,
se posso enfim me aceitar!
Então é
isso! Beleza minha escola, se aproveite dela e encante mais uma vez a
passarela,
em um visual de alegria.
Vem amor, vem minha Ilha, vem na sutileza. Que um lindo desfile se anuncia!
em um visual de alegria.
Vem amor, vem minha Ilha, vem na sutileza. Que um lindo desfile se anuncia!
domingo, 22 de junho de 2014
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