Sinopse enredo 2019
Unidos do Cabuçu Apresenta: Tra-la-lá nas Ondas do Rádio
Hoje,
a Unidos do Cabuçu irradiará um programa festivo sobre certos
aspectos pitorescos e musicais de prezado senhor que muito colaborou
com a música popular desse nosso imenso Brasil.
Num tempo em que o Rio era mais amável, encontramos no fértil e laborioso cérebro de Lamartine Babo a força que o fez cantor, compositor, ator, humorista e, principalmente, um dos grandes nomes do rádio nacional. Lalá é um dos pioneiros da radiofonia no Brasil e foi um dos mais atuantes artistas deste meio, tendo ocupado o microfone de inúmeras emissoras de rádio, não somente no Rio de Janeiro, mas em diversos estados do país.
Neste programa, sintonizaremos a vida artística de Lamartine à vida do rádio, tendo ele irradiado desde o seu surgimento até o seu declínio, na década de 1960.
O seu amor pela música encontraria no rádio a sintonia para milhares de corações brasileiros, tendo produzido, escrito e apresentado mais de uma dezena de programas radiofônicos, seja nos revelando a vida pitoresca e musical dos compositores brasileiros, seja alegrando nossas tardes com o trem da alegria, ou simplesmente nos trazendo a canção do dia, todos os dias havia ao menos uma hora lamartinesca.
Em revisita a nossos estúdios, ele desfilará ainda seus grandes sucessos da música popular, irradiando simpatia, alegria e contagiando mais uma vez a nossa plateia. Afinal, nós amamos os cantores de rádio que levam a vida a cantar, enquanto suas canções cruzam o céu azul e vão reunindo corações de norte a sul, seja lá no rancho fundo ou bem pra lá do fim do mundo. Porém, quando o céu muda de cor, a lua vem saindo cor de prata e o céu fica todo iluminado, fica todo estrelado, pintadinho de balão, como noite de São João.
Em nossa festa radiofônica, serão suas marchinhas que darão a alma e o tom do melhor da festa carioca. Os corações e as bocas cantarão suas canções carnavalescas para além deste estúdio, pelos quatro cantos da cidade, transformando o chão num espesso tapete de confetes e a avenida numa passarela para belas mulheres. Oh linda morena, a lua cheia que tanto brilha, não brilha tanto quanto o teu olhar, pois é rainha da cabeça aos pés, oh morena eu te dou grau dez! De tantos sucessos nesta rapsódia lamartinesca, será o teu cabelo, mulata, que irá coroar Lamartine como o rei do carnaval.
Do microfone de seu coração irradiaria arlequins, pierrôs, colombinas e um diabo rubro que fez despertar seu amor pelo futebol. Lamartine é o grande compositor dos hinos populares dos clubes cariocas, hinos que hoje ecoam das torcidas nos estádios e que se tornaram patrimônio cultural desta cidade. Afinal, hei de torcer, torcer, torcer, pois em dias de emoção toda torcida cantará esta canção: Tra-la-lá tra-la-lá.
Para a segunda-feira de carnaval, os nossos prezados radiouvintes podem aguardar com ansiedade o programa carnavalesco que a Unidos do Cabuçu apresentará. Este programa virá para conquistar o primeiro lugar de audiência, animado pelo ídolo radiofônico e folião número um, Lamartine Babo, pois o nosso carnaval do passado não morrerá enquanto existir saudade e saudade não morre.
Cláudio Almeida
Carnavalesco
Inspirado no livro "Tra-la-lá : vida e obra de Lamartine Babo". 3. ed. - de Suetônio Soares Valença
Num tempo em que o Rio era mais amável, encontramos no fértil e laborioso cérebro de Lamartine Babo a força que o fez cantor, compositor, ator, humorista e, principalmente, um dos grandes nomes do rádio nacional. Lalá é um dos pioneiros da radiofonia no Brasil e foi um dos mais atuantes artistas deste meio, tendo ocupado o microfone de inúmeras emissoras de rádio, não somente no Rio de Janeiro, mas em diversos estados do país.
Neste programa, sintonizaremos a vida artística de Lamartine à vida do rádio, tendo ele irradiado desde o seu surgimento até o seu declínio, na década de 1960.
O seu amor pela música encontraria no rádio a sintonia para milhares de corações brasileiros, tendo produzido, escrito e apresentado mais de uma dezena de programas radiofônicos, seja nos revelando a vida pitoresca e musical dos compositores brasileiros, seja alegrando nossas tardes com o trem da alegria, ou simplesmente nos trazendo a canção do dia, todos os dias havia ao menos uma hora lamartinesca.
Em revisita a nossos estúdios, ele desfilará ainda seus grandes sucessos da música popular, irradiando simpatia, alegria e contagiando mais uma vez a nossa plateia. Afinal, nós amamos os cantores de rádio que levam a vida a cantar, enquanto suas canções cruzam o céu azul e vão reunindo corações de norte a sul, seja lá no rancho fundo ou bem pra lá do fim do mundo. Porém, quando o céu muda de cor, a lua vem saindo cor de prata e o céu fica todo iluminado, fica todo estrelado, pintadinho de balão, como noite de São João.
Em nossa festa radiofônica, serão suas marchinhas que darão a alma e o tom do melhor da festa carioca. Os corações e as bocas cantarão suas canções carnavalescas para além deste estúdio, pelos quatro cantos da cidade, transformando o chão num espesso tapete de confetes e a avenida numa passarela para belas mulheres. Oh linda morena, a lua cheia que tanto brilha, não brilha tanto quanto o teu olhar, pois é rainha da cabeça aos pés, oh morena eu te dou grau dez! De tantos sucessos nesta rapsódia lamartinesca, será o teu cabelo, mulata, que irá coroar Lamartine como o rei do carnaval.
Do microfone de seu coração irradiaria arlequins, pierrôs, colombinas e um diabo rubro que fez despertar seu amor pelo futebol. Lamartine é o grande compositor dos hinos populares dos clubes cariocas, hinos que hoje ecoam das torcidas nos estádios e que se tornaram patrimônio cultural desta cidade. Afinal, hei de torcer, torcer, torcer, pois em dias de emoção toda torcida cantará esta canção: Tra-la-lá tra-la-lá.
Para a segunda-feira de carnaval, os nossos prezados radiouvintes podem aguardar com ansiedade o programa carnavalesco que a Unidos do Cabuçu apresentará. Este programa virá para conquistar o primeiro lugar de audiência, animado pelo ídolo radiofônico e folião número um, Lamartine Babo, pois o nosso carnaval do passado não morrerá enquanto existir saudade e saudade não morre.
Cláudio Almeida
Carnavalesco
Inspirado no livro "Tra-la-lá : vida e obra de Lamartine Babo". 3. ed. - de Suetônio Soares Valença
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