Sinopse enredo 2019
“Linear
Histórico na Africanidade Meritiense”
Carnavalescos:
Ricardo Paulino
Walter Guilherme
DESABAFO
DO POVO MERITIENSE
Ao anoitecer a
emoção vai tomar conta do meu povo
Vou seguir o
caminho da luz
Que vai me conduzir
A um novo caminhar
Orgulhoso, vou
cantar, sambar e ser feliz
Pisa forte na
avenida
Minha Escola tão
querida
Como é bom ver a
felicidade
Meu povo orgulhoso
novamente
Com a nossa
Independente
Povo diz em
lágrimas:
“ – Vou
semear com carinho e orgulho
Essa linda
semente
Que vai dar
frutos novamente”
O G. R. E. S.
INDEPENDENTE DA PRAÇA DA BANDEIRA, tem o orgulho de apresentar o
Enredo “Linear
Histórico na Africanidade Meritiense”
. É um mergulho nas nossas raízes cantando para todos a importância
do negro no desenvolvimento da Cidade de São João de Meriti.
Origem
da Cidade
É magia, é
encanto a história que a minha Escola vem contar.
De longe a
natureza tão bela encantou a nobreza e despertou na princesa o
interesse pelo lugar.
Quando os
portugueses aqui chegaram, conduzidos pelo delírio da princesa que
avistou de longe o manto de Nossa Senhora nas sinuosas curvas dos
morros da Baixada Fluminense (atual Morro do Carrapato). Os
portugueses não sabiam das possibilidades de riqueza na região e
logo começaram a explorar o local.
Com a descoberta
das terras próximas ao Rio Meriti (Freguesia de Meriti), surgem
extensos canaviais que abasteciam os engenhos tocados pelo braço
escravo. As culturas da freguesia de São João de Meriti, mantidas
pelo esforço físico do
negro escravizado,
prospera e transforma essa região numa área de intenso
movimento industrial com engenhos de açúcar, farinha, aguardente e
“fábricas de barro”.
O Rio Meriti escoa
livremente o produto das lavouras que rende verdadeiras fortunas aos
senhores da terra.
Em meados do
século XIX, atinge o seu mais alto ponto de desenvolvimento,
descoberta de novas minas de ouro em Minas Gerais faz com que as
terras sejam cortadas pela Estrada de Ferro Rio D’ouro. O Rio
Meriti deixa de ser navegável e o povoamento segue o roteiro da
linha férrea.
Tribos
Indígenas na Região de Meriti.
No início da
colonização, os portugueses enfrentam a resistência de várias
tribos em todo Rio de Janeiro.
Com a ajuda de
tupiniquins catequizados, os portugueses enfrentam os tupinambás.
Chegada
dos Escravos Origem da Africanidade da Baixada Fluminense.
A região da Baixada
Fluminense pode ser representada por “mosaicos da escravidão”, É
possível afirmar que a maioria esmagadora dos escravos que foram
trazidos para a região durante o período colonial foi de origem
Bantu, principalmente de Angola.
Construção
da Estrada do Ouro.
Sua história surge em meados do século XVII, quando a Coroa
Portuguesa decidiu oficializar os caminhos para o trânsito de ouro e
diamantes de Minas Gerais até os portos do Rio de Janeiro.
Construída por mãos escravas. O rio Meriti deixa de ser navegável
e o povoamento segue o roteiro da linha férrea.
Construção
da Igreja Matriz.
Sua construção começou com a doação de 30 contos de réis e mais
a pia batismal feita pela Princesa Isabel.
Importância dos
negros na construção da Igreja Matriz foi de fundamental
relevância, pois foi de tijolo por tijolo, pedra por pedra que o
negro escravizado construiu a Igreja da Matriz que virou referencia
de fé.
Chegada
dos Nordestinos – Na Baixada Fluminense.
A migração nordestina
para o estado do Rio de Janeiro se concentrou da região
metropolitana fluminense, e se deu continuamente a partir da década
de 1950. No auge da industrialização, entre as décadas de 1960 e
1980, passaram a migrar para
a região Sudeste em
busca de melhores condições de vida e trabalho.
Ilustre
Personalidade – João Cândido Felisberto (O Mestre-Sala dos
Mares). Filho de
ex-escravo, muito rebelde desde sua infância foi encaminhado a
marinha que naquele tempo era vista como uma instituição
disciplinadora.
Os marinheiros
passaram a questionar o conjunto de leis a que estavam submetidos e
que regulamentavam a disciplina na marinha, tais como: submeter os
Praças a disciplina especial que forem de má conduta
habitual e punir com prisão a ferro na solitária, a pão e água
por três dias e 25 chibatadas.
João Cândido
sempre exerceu influência sobre a marujada e neste momento de
insatisfação essa influência ficava mais forte, o que foi notado
pelo governo federal.
O Ilê
Axé Opô Afonjá – Casa da Força Sustentada por Xangô.
Mãe Aninha, originária de Salvador, Bahia, fundou essa casa de
Xangô no Rio de Janeiro nos idos de 1896.
O primeiro
terreiro de candomblé na cidade teve na Pedra do Sal seu local de
origem. Mãe Aninha consagrou a primeira filha de Santo no Rio de
Janeiro, Tia Conceição, do Orixá Omulu. Ela seria personagem
fundamental para, depois de passar por vários endereços, a
fixação do Ilê Axé Opô Afonjá em Coelho da Rocha, no município
de São João de Meriti.
Projeto
Social: Educafro – Frei Davi e Frei Tatá – Pré Vestibular.
Missão. A Educafro tem a missão de promover a inclusão da
população negra (em especial) e pobre (em geral), nas universidades
públicas e particulares com bolsa de estudos, através do serviço
de seus voluntários/as nos núcleos de pré-vestibular comunitários
e setores da sua Sede Nacional, em forma de mutirão.
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