terça-feira, 31 de agosto de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
V ENCONTRO DE EDUCAÇÃO - SPMG
8h às 17h30min - V Encontro de Educação - Sindicato dos Professores Municipais de Guaíba - Local: E.M.E.F. Amadeu Bolognesi
- Estatuto
- Plano de Carreira
- Conselho Municipal de Educação
- Aposentadoria
- Estatuto
- Plano de Carreira
- Conselho Municipal de Educação
- Aposentadoria
domingo, 29 de agosto de 2010
RODA DE SAMBA DO CORDÃO DO BOI TOLO (RIO DE JANEIRO/RJ)
Aberto, qualquer pessoa pode ver e participar
Data:29/08/10
Hora:14:00
Onde:Rua do Mercado em frente ao nº 23 - Centro
Detalhes:Roda de Samba do Cordão do Boi Tolo
Neste domingo, dia 29, a partir das 14h na Rua do Mercado em frente ao nº 23
O samba acontece na rua. As mesas se espalham por toda rua que domingo é só nossa. Tem cerveja gelada e comes pra todos os gostos. Vai ser demais, não perca! Convide os amigos!
Venha se divertir e curtir o tradicional samba do Rio de Janeiro.
Neste domingo será lido o Manifesto Momesco em defesa da liberdade do carnaval de rua do Rio de Janeiro. Vem aí a Bloqueata 2010.
Contamos com a sua presença.
Data:29/08/10
Hora:14:00
Onde:Rua do Mercado em frente ao nº 23 - Centro
Detalhes:Roda de Samba do Cordão do Boi Tolo
Neste domingo, dia 29, a partir das 14h na Rua do Mercado em frente ao nº 23
O samba acontece na rua. As mesas se espalham por toda rua que domingo é só nossa. Tem cerveja gelada e comes pra todos os gostos. Vai ser demais, não perca! Convide os amigos!
Venha se divertir e curtir o tradicional samba do Rio de Janeiro.
Neste domingo será lido o Manifesto Momesco em defesa da liberdade do carnaval de rua do Rio de Janeiro. Vem aí a Bloqueata 2010.
Contamos com a sua presença.
sábado, 28 de agosto de 2010
SAMBA ENREDO 2011 SBC ACADÊMICOS DE GRAVATAÍ (GRAVATAÍ/RS)
Em seu cinquentenário a Onça Negra busca inspiração em um do refúgio chamado Cacique de Ramos
Autores: Jailson Barbosa, Fabio Castilhos, Duda do Cavaco e Vinicius Souza
MEU SAMBA É GOSTOSO, DÁ ÁGUA NA BOCA
NAS GARRAS DA ONÇA EU VOU TE LEVAR
VOU CACIQUEANDO, SÃO 50 ANOS
BALANÇA COMIGO, VEM COMEMORAR
AO PÉ DA DAMA RENDEIRA
UM LINDO SONHO SE TORNOU REAL
PLANTOU-SE A SEMENTE DO SAMBA
FLORESCE O PATRIMÔNIO CULTURAL
DOCE REFÚGIO CONSAGRADO
ABENÇOADO PELAS MÃOS DO CRIADOR
BERÇO DE ARTISTAS, POETAS, SAMBISTAS
MORADA DA INSPIRAÇÃO
AO SOM DO BANJO, REPIQUE, TANTÃ
DESPONTA O SOM DA MANHÃ
BATUCA O MEU CORAÇÃO
(ONDE) ROLA PAGODE SOB A LUA NO TERREIRO
COM PARTIDEIROS LÁ DO FUNDO DE QUINTAL
CACIQUE DE RAMOS É CONSTELAÇÃO
A ILUMINAR GRAVATAÍ NO CARNAVAL
A ONÇA ROUBA A CENA E SURGE TRIUNFAL
ROMPENDO BARREIRAS A EX-FOLIÃ
DA NOSSA BANDEIRA ÉS A GUARDIÃ
LAVANDO A ALMA, ME ACABEI NA PASSARELA
LÁ EM SÃO MIGUEL
A MASSA FEZ A FESTA
DESBRAVOU ‘BRASIS’ E POR PARIS SE ENCANTOU
É MEIA-NOITE, APAGUE A LUZ
O LANTERNEIRO ANUNCIOU
POR TI CHOREI, SORRI DE EMOÇÃO
O SHOW VAI TER QUE CONTINUAR
NA FORÇA DO MEU PAVILHÃO
NAS GARRAS DA ONÇA EU VOU TE LEVAR
VOU CACIQUEANDO, SÃO 50 ANOS
BALANÇA COMIGO, VEM COMEMORAR
AO PÉ DA DAMA RENDEIRA
UM LINDO SONHO SE TORNOU REAL
PLANTOU-SE A SEMENTE DO SAMBA
FLORESCE O PATRIMÔNIO CULTURAL
DOCE REFÚGIO CONSAGRADO
ABENÇOADO PELAS MÃOS DO CRIADOR
BERÇO DE ARTISTAS, POETAS, SAMBISTAS
MORADA DA INSPIRAÇÃO
AO SOM DO BANJO, REPIQUE, TANTÃ
DESPONTA O SOM DA MANHÃ
BATUCA O MEU CORAÇÃO
(ONDE) ROLA PAGODE SOB A LUA NO TERREIRO
COM PARTIDEIROS LÁ DO FUNDO DE QUINTAL
CACIQUE DE RAMOS É CONSTELAÇÃO
A ILUMINAR GRAVATAÍ NO CARNAVAL
A ONÇA ROUBA A CENA E SURGE TRIUNFAL
ROMPENDO BARREIRAS A EX-FOLIÃ
DA NOSSA BANDEIRA ÉS A GUARDIÃ
LAVANDO A ALMA, ME ACABEI NA PASSARELA
LÁ EM SÃO MIGUEL
A MASSA FEZ A FESTA
DESBRAVOU ‘BRASIS’ E POR PARIS SE ENCANTOU
É MEIA-NOITE, APAGUE A LUZ
O LANTERNEIRO ANUNCIOU
POR TI CHOREI, SORRI DE EMOÇÃO
O SHOW VAI TER QUE CONTINUAR
NA FORÇA DO MEU PAVILHÃO
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
FESTA DA SAÍMOS SEM QUERÊ (ARROIO DO SAL/RS)
Dia: 28 de agosto, sábado
Horário: 23h
Preço: R$ 10,00.
Local: Clube Ypiranga F.C
Endereço: Avenida Princesa Isabel, 795 Porto Alegre
Banda Movimento
Horário: 23h
Preço: R$ 10,00.
Local: Clube Ypiranga F.C
Endereço: Avenida Princesa Isabel, 795 Porto Alegre
Banda Movimento
ACADEMIA DE SAMBA COHAB - SANTA RITA (GUAÍBA/RS)
Nesta sexta tem ENSAIO SHOW DA ACADEMIA DE SAMBA!
A partir desta próxima sexta-feira dia 27 de agosto começam osENSAIOS SHOWS da ACADEMIA DE SAMBA COHAB SANTA RITA!
O ensaio inicia as 22:00h e depois tem muito samba e pagode com as bandas Amigos do Samba e SOS Samba e Suingue nos intervalos o som fica por conta da galera do Dinamite Charme tocando muita black music pra animar a galera!
Mulherada liberada a noite toda e ELES pagam só R$ 3,00!
O ensaio inicia as 22:00h e depois tem muito samba e pagode com as bandas Amigos do Samba e SOS Samba e Suingue nos intervalos o som fica por conta da galera do Dinamite Charme tocando muita black music pra animar a galera!
Mulherada liberada a noite toda e ELES pagam só R$ 3,00!
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
ENREDO 2011 GRES UNIDOS DO VIRADOURO (NITERÓI/RJ)
QUEM SOU EU SEM VOCÊ? (SINOPSE)
A Unidos do Viradouro, porta-voz de uma expressão artístico-popular que fascina multidões, traz em seu glorioso pavilhão vermelho e branco um coroado aperto de mãos que expressa a característica mais marcante de sua aguerrida e apaixonada comunidade: a união entre os seus componentes, união, aliás, que está lá, estampada, no próprio nome da agremiação. É compromisso antigo...
Ingrediente fundamental em todo relacionamento humano, a união ganha contornos destacados no agrupamento de pessoas que se reúnem em busca da realização de objetivos e/ou sentimentos comuns.
Dentro desse contexto, pode-se dizer, junto com o dito popular, que "a união faz a força"! Sozinhos não somos ninguém, juntos - escola e comunidade - chegaremos muito além do que se possa imaginar.
Essa percepção de que cada indivíduo busca e alcança o seu complemento no "outro" é a síntese do que se convencionou chamar de comunidade. Livre da solidão infrutífera, o homem se "abraça" ao seu próximo e forma as suas tribos, grupos, agremiações...
Inicialmente, como havia apenas os sons, os homens primitivos utilizavam algumas artimanhas para formar uma coletividade. Imitando sinais da natureza, eles se comunicavam por meio de gestos, gritos, grunhidos e pulos, formando, então, os primeiros bandos.
A partir do domínio do fogo, dele se valem não somente para emitir sinais de fumaça e para esquentar os couros esticados em troncos de madeira, fazendo neles ecoar as batidas de seus sentimentos. O fogo, rápida oxidação de um material combustível, libera calor, luz, energia...
As tintas, por sua vez, eram aquecidas para pintar as paredes das cavernas com representações de caçadores e animais. Eram as inscrições rupestres, primeiros sinais de uma linguagem articulada, quando o "uga-uga" não era mais suficiente para o pleno entendimento entre as "partes". Percebe-se, então, que a comunicação por meio da arte sempre foi característica própria do ser humano.
Assim, com o saber alcançando registro e forma fora do corpo, fez-se o verbo, e a comunicação, seguindo a evolução da inteligência humana, deu os seus passos definitivos para a eternidade.
Precursores da escrita cuneiforme, os sumérios gravavam suas cifras e sílabas em tabuletas de pedra e barro cozido, exemplo também seguido pelos fenícios ao construírem o primeiro alfabeto, formado apenas por consoantes, ao tempo em que os egípcios organizavam seus hieróglifos que podiam ser lidos em vários sentidos nas folhas de papiro. De seu lado, os gregos elegiam o pergaminho, introduzindo as vogais no alfabeto fenício, vindo, a seguir, a criação do papel pelos chineses, já no período da dinastia Han.
A palavra escrita, então, tornou-se sagrada, com os livros transformados em pilares das sociedades e religiões. Por intermédio deles, o homem passou a transmitir sua história e ideias aos seus semelhantes e aos seus descendentes. Idealizava-se, assim, uma teoria acerca de uma "língua mãe", ou "língua natural", falada por toda a humanidade em um tempo muito remoto e que confirmaria lendas milenares. A mais famosa delas situava na Suméria, região onde se localizava a Torre de Babel, o nascimento das raízes de todos os idiomas do mundo.
Consta que os clãs dos descendentes dos filhos de Noé (Sem, Cam e Jafé), em sua marcha para o Oriente, encontraram-se e puseram-se a construir um enorme zigurat para fazer com que um dia o seu ápice penetrasse nos céus. Eis que, porém, o Divino resolveu intervir e, num simples gesto, todos passaram a pronunciar palavras em línguas diferentes e cada grupo partiu para um canto distinto da Terra, tamanha foi a desavença entre os homens.
Diante da diversidade de idiomas e a conseqüente dificuldade de se comunicar, a humanidade saiu em busca do entendimento perdido, fruto dos mais de três mil idiomas falados no mundo de hoje.
Fez-se clara, então, para o homem, a percepção de que era a sua capacidade de produzir, armazenar e fazer circular as informações a força motriz de sua evolução e sobrevivência como espécie, advindo, então, a convicção de que o isolamento oriundo das longas distâncias precisava ser vencido em sua caminhada em direção ao outro.
Assim, a proposta de se levar a cabo um projeto que tornasse cada vez mais rápida a difusão das mensagens deu início a formas de relacionamento bem mais amplas.
Para além do horizonte, Salomão lançou pombos no transporte ágil de recados através de seu vasto império.
Em Roma, o cursus publicus sofisticou o diligente sistema postal de forma segura; Johanes Gutenberg inventou a prensa e multiplicou a reprodução da informação, enquanto Samuel Morse criou o telégrafo e possibilitou o contato sonoro instantâneo.
Por seu turno, Alexander Graham Bell conseguiu falar e ser ouvido por um fio com seu telefone elétrico. Já as ondas do rádio de Guglielmo Marconi alcançaram multidões.
A televisão uniu o som à imagem e trouxe os acontecimentos para dentro de nossas casas. Desenvolvemos o computador e percebemos que ele seria mais útil em conjunto com outros do que sozinho.
Influenciados por esta lição milenar, conectamos bilhões de pessoas no mundo inteiro, rompendo fronteiras e unindo povos, culturas e nações através da internet, levando cada indivíduo a fazer cada vez mais parte de um todo, seguindo, assim, em direção a uma existência humana alicerçada numa consciência de unidade, como na sonhada "aldeia global".
Por outro lado, a procura pelo acesso total ao nosso próprio mundo nos impulsionou até para fora dele, pois nenhuma forma de comunicação eletrônica funcionaria hoje se não fossem os satélites viajando pelo espaço.
Em pouco tempo, juntaremos os planetas do sistema solar com a internet terrestre para formar uma internet interplanetária em um sistema já testado na Estação Espacial Internacional. E, como a simples ideia de estarmos sós sempre foi inquietante, vasculhamos o cosmos em busca de algum sinal de vida inteligente. Enviamos sinais e fantasiamos, imaginando contatos de civilizações extraterrestres em nossa galáxia, a permitir uma integração entre mundos no universo.
A nossa multicitada necessidade de viver em comunhão nos levou para muito além do que poderíamos imaginar e crer racionalmente. Fomos para outras dimensões, em universos paralelos, estabelecendo diálogos com planos espirituais superiores, solidificando o sentimento de que não estamos ou somos sozinhos. Várias culturas nos ensinam os possíveis caminhos para encontrarmos um portal, um elo com este "multiuniverso".
Exu fala todas as línguas e trabalha como mensageiro entre o mundo material e o espiritual, entre os orixás e os homens; oráculos, como o jogo de búzios das religiões africanas, as runas nórdicas dos vikings, as cartas de baralho e tarôs também nos servem como formas de conexão com os deuses.
Os próprios seres humanos podem servir de instrumento para a comunicação entre planos. Valendo-se do poder da mediunidade, Chico Xavier encontrou no mais sublime dos sentimentos - o amor ao próximo e à vida - a possibilidade e a capacidade de sermos compreendidos em qualquer parte, em qualquer mundo, por qualquer ser.
Na verdade, passamos milênios buscando uma forma de estarmos sempre juntos (em bandos, tribos, grupos, nações, fraternidades, torcidas, agremiações, entidades etc) para descobrirmos a mais simples e libertadora lição de que o amor pode tudo e nada se pode contra ele. O amor existe dentro de nós, nos aproxima, nos une, nos fortalece no infortúnio, nas dificuldades. Foi ele o grande diferencial entre o ontem e o hoje e será a mola propulsora entre o hoje e o amanhã. A Unidos do Viradouro pode ter certeza absoluta disso!
Jack Vasconcelos
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
ALBERTINI, Lino Sardos. O Além Existe. São Paulo: Edições Loyola, 1989.
BARBROOK, Richard. Futuros Imaginários: das máquinas pensantes à Aldeia Global. São Paulo: Pierópolis, 2009.
CHERRY, Colin. A Comunicação Humana. São Paulo: Cultrix, 1971.
DOYLE, Arthur Conan. História Do Espiritismo. São Paulo: Pensamento, 2004.
LIMA, Sandra Lúcia Lopes. História da Comunicação. São Paulo: Plêiade, 2000.
MAIOR, Marcel Souto. As vidas de Chico Xavier. São Paulo: Planeta, 2003.
MATTELART, Armand. Comunicação-Mundo: história das técnicas e das estratégias. Petrópolis: Vozes, 1994.
McLUHAN, Herbert Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem (Understanding Media). São Paulo: Cultrix, 1971.
MOURÃO, Ronaldo Rogério. de Freitas. O Livro de Ouro do Universo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.
Ingrediente fundamental em todo relacionamento humano, a união ganha contornos destacados no agrupamento de pessoas que se reúnem em busca da realização de objetivos e/ou sentimentos comuns.
Dentro desse contexto, pode-se dizer, junto com o dito popular, que "a união faz a força"! Sozinhos não somos ninguém, juntos - escola e comunidade - chegaremos muito além do que se possa imaginar.
Essa percepção de que cada indivíduo busca e alcança o seu complemento no "outro" é a síntese do que se convencionou chamar de comunidade. Livre da solidão infrutífera, o homem se "abraça" ao seu próximo e forma as suas tribos, grupos, agremiações...
Inicialmente, como havia apenas os sons, os homens primitivos utilizavam algumas artimanhas para formar uma coletividade. Imitando sinais da natureza, eles se comunicavam por meio de gestos, gritos, grunhidos e pulos, formando, então, os primeiros bandos.
A partir do domínio do fogo, dele se valem não somente para emitir sinais de fumaça e para esquentar os couros esticados em troncos de madeira, fazendo neles ecoar as batidas de seus sentimentos. O fogo, rápida oxidação de um material combustível, libera calor, luz, energia...
As tintas, por sua vez, eram aquecidas para pintar as paredes das cavernas com representações de caçadores e animais. Eram as inscrições rupestres, primeiros sinais de uma linguagem articulada, quando o "uga-uga" não era mais suficiente para o pleno entendimento entre as "partes". Percebe-se, então, que a comunicação por meio da arte sempre foi característica própria do ser humano.
Assim, com o saber alcançando registro e forma fora do corpo, fez-se o verbo, e a comunicação, seguindo a evolução da inteligência humana, deu os seus passos definitivos para a eternidade.
Precursores da escrita cuneiforme, os sumérios gravavam suas cifras e sílabas em tabuletas de pedra e barro cozido, exemplo também seguido pelos fenícios ao construírem o primeiro alfabeto, formado apenas por consoantes, ao tempo em que os egípcios organizavam seus hieróglifos que podiam ser lidos em vários sentidos nas folhas de papiro. De seu lado, os gregos elegiam o pergaminho, introduzindo as vogais no alfabeto fenício, vindo, a seguir, a criação do papel pelos chineses, já no período da dinastia Han.
A palavra escrita, então, tornou-se sagrada, com os livros transformados em pilares das sociedades e religiões. Por intermédio deles, o homem passou a transmitir sua história e ideias aos seus semelhantes e aos seus descendentes. Idealizava-se, assim, uma teoria acerca de uma "língua mãe", ou "língua natural", falada por toda a humanidade em um tempo muito remoto e que confirmaria lendas milenares. A mais famosa delas situava na Suméria, região onde se localizava a Torre de Babel, o nascimento das raízes de todos os idiomas do mundo.
Consta que os clãs dos descendentes dos filhos de Noé (Sem, Cam e Jafé), em sua marcha para o Oriente, encontraram-se e puseram-se a construir um enorme zigurat para fazer com que um dia o seu ápice penetrasse nos céus. Eis que, porém, o Divino resolveu intervir e, num simples gesto, todos passaram a pronunciar palavras em línguas diferentes e cada grupo partiu para um canto distinto da Terra, tamanha foi a desavença entre os homens.
Diante da diversidade de idiomas e a conseqüente dificuldade de se comunicar, a humanidade saiu em busca do entendimento perdido, fruto dos mais de três mil idiomas falados no mundo de hoje.
Fez-se clara, então, para o homem, a percepção de que era a sua capacidade de produzir, armazenar e fazer circular as informações a força motriz de sua evolução e sobrevivência como espécie, advindo, então, a convicção de que o isolamento oriundo das longas distâncias precisava ser vencido em sua caminhada em direção ao outro.
Assim, a proposta de se levar a cabo um projeto que tornasse cada vez mais rápida a difusão das mensagens deu início a formas de relacionamento bem mais amplas.
Para além do horizonte, Salomão lançou pombos no transporte ágil de recados através de seu vasto império.
Em Roma, o cursus publicus sofisticou o diligente sistema postal de forma segura; Johanes Gutenberg inventou a prensa e multiplicou a reprodução da informação, enquanto Samuel Morse criou o telégrafo e possibilitou o contato sonoro instantâneo.
Por seu turno, Alexander Graham Bell conseguiu falar e ser ouvido por um fio com seu telefone elétrico. Já as ondas do rádio de Guglielmo Marconi alcançaram multidões.
A televisão uniu o som à imagem e trouxe os acontecimentos para dentro de nossas casas. Desenvolvemos o computador e percebemos que ele seria mais útil em conjunto com outros do que sozinho.
Influenciados por esta lição milenar, conectamos bilhões de pessoas no mundo inteiro, rompendo fronteiras e unindo povos, culturas e nações através da internet, levando cada indivíduo a fazer cada vez mais parte de um todo, seguindo, assim, em direção a uma existência humana alicerçada numa consciência de unidade, como na sonhada "aldeia global".
Por outro lado, a procura pelo acesso total ao nosso próprio mundo nos impulsionou até para fora dele, pois nenhuma forma de comunicação eletrônica funcionaria hoje se não fossem os satélites viajando pelo espaço.
Em pouco tempo, juntaremos os planetas do sistema solar com a internet terrestre para formar uma internet interplanetária em um sistema já testado na Estação Espacial Internacional. E, como a simples ideia de estarmos sós sempre foi inquietante, vasculhamos o cosmos em busca de algum sinal de vida inteligente. Enviamos sinais e fantasiamos, imaginando contatos de civilizações extraterrestres em nossa galáxia, a permitir uma integração entre mundos no universo.
A nossa multicitada necessidade de viver em comunhão nos levou para muito além do que poderíamos imaginar e crer racionalmente. Fomos para outras dimensões, em universos paralelos, estabelecendo diálogos com planos espirituais superiores, solidificando o sentimento de que não estamos ou somos sozinhos. Várias culturas nos ensinam os possíveis caminhos para encontrarmos um portal, um elo com este "multiuniverso".
Exu fala todas as línguas e trabalha como mensageiro entre o mundo material e o espiritual, entre os orixás e os homens; oráculos, como o jogo de búzios das religiões africanas, as runas nórdicas dos vikings, as cartas de baralho e tarôs também nos servem como formas de conexão com os deuses.
Os próprios seres humanos podem servir de instrumento para a comunicação entre planos. Valendo-se do poder da mediunidade, Chico Xavier encontrou no mais sublime dos sentimentos - o amor ao próximo e à vida - a possibilidade e a capacidade de sermos compreendidos em qualquer parte, em qualquer mundo, por qualquer ser.
Na verdade, passamos milênios buscando uma forma de estarmos sempre juntos (em bandos, tribos, grupos, nações, fraternidades, torcidas, agremiações, entidades etc) para descobrirmos a mais simples e libertadora lição de que o amor pode tudo e nada se pode contra ele. O amor existe dentro de nós, nos aproxima, nos une, nos fortalece no infortúnio, nas dificuldades. Foi ele o grande diferencial entre o ontem e o hoje e será a mola propulsora entre o hoje e o amanhã. A Unidos do Viradouro pode ter certeza absoluta disso!
Jack Vasconcelos
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
ALBERTINI, Lino Sardos. O Além Existe. São Paulo: Edições Loyola, 1989.
BARBROOK, Richard. Futuros Imaginários: das máquinas pensantes à Aldeia Global. São Paulo: Pierópolis, 2009.
CHERRY, Colin. A Comunicação Humana. São Paulo: Cultrix, 1971.
DOYLE, Arthur Conan. História Do Espiritismo. São Paulo: Pensamento, 2004.
LIMA, Sandra Lúcia Lopes. História da Comunicação. São Paulo: Plêiade, 2000.
MAIOR, Marcel Souto. As vidas de Chico Xavier. São Paulo: Planeta, 2003.
MATTELART, Armand. Comunicação-Mundo: história das técnicas e das estratégias. Petrópolis: Vozes, 1994.
McLUHAN, Herbert Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem (Understanding Media). São Paulo: Cultrix, 1971.
MOURÃO, Ronaldo Rogério. de Freitas. O Livro de Ouro do Universo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
terça-feira, 24 de agosto de 2010
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