Souza aposta na cultura africana para retornar ao Grupo Principal
Baseado na obra de Darci Ribeiro o enredo “Matriz Afro do Povo Brasileiro” pretende mostrar a influencia da cultura negro africana na formação do povo brasileiro. O enredo será desenvolvido por uma comissão de carnaval.Graham Bell Nascimento é o presidente da agremiação, Celso Tropical o Diretor Geral de Carnaval e Fabio Jardim o Mestre de Bateria.
Sinopse:
1ª Parte – Origem
Vivia o negro na África em liberdade com sua cultura em pleno desenvolvimento, era agricultor, artesão, conhecia as técnicas de mineração e criação de gado, como também, dominava trabalhos feitos em ferro. Nos diversos graus de cultura de seus grupos, mantinham seus costumes, suas estruturas hierárquicas, seus conceitos filosóficos e artísticos, sua língua, sua música, sua literatura oral e sua mitologia.
A partir da descoberta da América e com a exigência de mão de obra escrava que se implantava no Novo Mundo, as populações africanas foram atingidas por contínuas guerras, expedições de caça ao homem, criando assim o mais vergonhoso e desumano comércio da história da humanidade, que foi o tráfico escravagista.
Os negros africanos a partir de então, foram trazidos aos milhares para o Brasil, separados de seus grupos, tribos e mesmo famílias, misturados nos navios negreiros foram vendidos em diversas partes desse País.
Nos portos brasileiros e praias desembarcaram três grandes grupos com suas respectivas culturas:
Os Negros Bantos (cambinas, bengalas, macuas, etc.)
Os Negros Maometanos (Bambara, fulah, kanuri etc.)
Os Negros sudaneses (Nagô, yorubá, ketú, jeje, etc.)
No entanto, a esses negros que sempre resistiram e nunca se conformaram em aceitar o trabalho escravo, sempre foi negada a existência de condições sociais e culturais, condições essas em grande parte, já reveladas na África, em várias atividades, mais estranguladas ou asfixiadas aqui em sua vida de escravo, afastados de suas famílias, de seu ambiente, de sua cultura.
2ª parte – Permanência e resistência.
Abolida a escravidão prevaleceu à ideologia do branqueamento, os negros foram desprezados, havendo uma grande imigração europeia para o Brasil essa situação gerou o afastamento dos negros dos meios de produção, foram-lhes retirada a terra e os negros não conseguiam se classificar socialmente.
Espalhados pelas cidades, minas e canaviais, souberam dar respostas vigorosas às situações em que se encontravam.
E não é de hoje que o negro no Brasil, vem tentando se organizar no sentido de conquistar seus direitos como cidadãos. Desde a formação dos Quilombos, constituídos por negros inconformados com sua condição de escravo (sendo o principal deles o Quilombo dos Palmares liderados pelo grande herói, Zumbi), passando pela criação e organização de diversos grupos e entidades ligadas a questão do negro em todo o Brasil. Estes grupos organizados, elegeram o dia 20 de novembro para comemorar o Dia Nacional da Consciência Negra.
3ª parte – Criação e reinvenção
Os negros africanos e seus descendentes, contribuíram em muito nos aspectos culturais brasileiros. Nos rituais como a da “lavagem do Bonfim” ou práticas religiosas como o Candomblé, que reúne milhares de seguidores. Na língua portuguesa introduzindo palavras como tanga, cachimbo, dengo, cafune, moleque, bunda etc. Na culinária com a utilização do azeite de dendê, pimenta malagueta, leite de coco criando comidas como vatapá, moqueca, acarajé, abara, galinha à gabidela, etc. Na música e na dança onde se destaca o lundu, o jongo, o batuque. Nos esportes, como a capoeira e nas festas populares e danças dramáticas como o Bumba meu Boi, o afoxé, o Maracatu, o Frevo e finalmente esse fenômeno, que se formou através da organização dos negros nos morros e favelas, que são as Escolas de Samba.
E como forma de resistência na preservação do samba e de nossos valores culturais, O G.R.E.S Souza Soares, formando um novo quilombo, desce o morro e através de seus passistas, alas, samba enredo e alegorias, vem mostrar como os africanos mergulhados tão profundamente e de modo tão vigoroso e inventivo na construção do Brasil, que deixaram de ser eles para se fazerem nós os brasileiros.
Sinopse:
1ª Parte – Origem
Vivia o negro na África em liberdade com sua cultura em pleno desenvolvimento, era agricultor, artesão, conhecia as técnicas de mineração e criação de gado, como também, dominava trabalhos feitos em ferro. Nos diversos graus de cultura de seus grupos, mantinham seus costumes, suas estruturas hierárquicas, seus conceitos filosóficos e artísticos, sua língua, sua música, sua literatura oral e sua mitologia.
A partir da descoberta da América e com a exigência de mão de obra escrava que se implantava no Novo Mundo, as populações africanas foram atingidas por contínuas guerras, expedições de caça ao homem, criando assim o mais vergonhoso e desumano comércio da história da humanidade, que foi o tráfico escravagista.
Os negros africanos a partir de então, foram trazidos aos milhares para o Brasil, separados de seus grupos, tribos e mesmo famílias, misturados nos navios negreiros foram vendidos em diversas partes desse País.
Nos portos brasileiros e praias desembarcaram três grandes grupos com suas respectivas culturas:
Os Negros Bantos (cambinas, bengalas, macuas, etc.)
Os Negros Maometanos (Bambara, fulah, kanuri etc.)
Os Negros sudaneses (Nagô, yorubá, ketú, jeje, etc.)
No entanto, a esses negros que sempre resistiram e nunca se conformaram em aceitar o trabalho escravo, sempre foi negada a existência de condições sociais e culturais, condições essas em grande parte, já reveladas na África, em várias atividades, mais estranguladas ou asfixiadas aqui em sua vida de escravo, afastados de suas famílias, de seu ambiente, de sua cultura.
2ª parte – Permanência e resistência.
Abolida a escravidão prevaleceu à ideologia do branqueamento, os negros foram desprezados, havendo uma grande imigração europeia para o Brasil essa situação gerou o afastamento dos negros dos meios de produção, foram-lhes retirada a terra e os negros não conseguiam se classificar socialmente.
Espalhados pelas cidades, minas e canaviais, souberam dar respostas vigorosas às situações em que se encontravam.
E não é de hoje que o negro no Brasil, vem tentando se organizar no sentido de conquistar seus direitos como cidadãos. Desde a formação dos Quilombos, constituídos por negros inconformados com sua condição de escravo (sendo o principal deles o Quilombo dos Palmares liderados pelo grande herói, Zumbi), passando pela criação e organização de diversos grupos e entidades ligadas a questão do negro em todo o Brasil. Estes grupos organizados, elegeram o dia 20 de novembro para comemorar o Dia Nacional da Consciência Negra.
3ª parte – Criação e reinvenção
Os negros africanos e seus descendentes, contribuíram em muito nos aspectos culturais brasileiros. Nos rituais como a da “lavagem do Bonfim” ou práticas religiosas como o Candomblé, que reúne milhares de seguidores. Na língua portuguesa introduzindo palavras como tanga, cachimbo, dengo, cafune, moleque, bunda etc. Na culinária com a utilização do azeite de dendê, pimenta malagueta, leite de coco criando comidas como vatapá, moqueca, acarajé, abara, galinha à gabidela, etc. Na música e na dança onde se destaca o lundu, o jongo, o batuque. Nos esportes, como a capoeira e nas festas populares e danças dramáticas como o Bumba meu Boi, o afoxé, o Maracatu, o Frevo e finalmente esse fenômeno, que se formou através da organização dos negros nos morros e favelas, que são as Escolas de Samba.
E como forma de resistência na preservação do samba e de nossos valores culturais, O G.R.E.S Souza Soares, formando um novo quilombo, desce o morro e através de seus passistas, alas, samba enredo e alegorias, vem mostrar como os africanos mergulhados tão profundamente e de modo tão vigoroso e inventivo na construção do Brasil, que deixaram de ser eles para se fazerem nós os brasileiros.
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