Sinopse Enredo 2015
Sambando na Chuva, num Pé d’Água ou na Garoa. Sou a X9
Numa Boa!
Fenômeno
de Deus
Anunciado pelo canto das cigarras
Onde o céu encosta o chão
A nuvem escurece
Fazendo o dia virar noite
Numa revoada de andorinhas
Enchendo o ar de esperança
E os sonhos de quem a espera -
A chuva
Do mundo, tu já foste a destruição
Vieste pela forma de dilúvio
Alçando a arca mais famosa
Sagrado refúgio da criação
Que Noé com sua fé construiu
Oh Indispensável Chuva!
Do solo, fizeste brotar a natureza
O recomeço, a transformação
De sua gota criaste o homem
A nação Pataxó
E dos peixes, a lágrima, a precipitação
Sobre os campos, vales e florestas
Irrigando as nascentes
Sangrando a terra com seu líquido santo
A água - que é a fonte da vida!
Ah gloriosa Chuva!
Aos teus pés dançamos para querer-te
Quando você insiste em não vir
Tua chegada por vezes é silenciosa
Por hora, acompanhada de fragor
Espalhada pelos ventos de Oiá
Para molhar o rosto exposto
Lavar a pele, purificar
Saldar Nanã, a deusa da lama
Divina mãe do fundo dos rios
E invocar Dan a grande serpente
Sobre a forma hipnótica do arco-íris
E conduzir as águas de Oxum ao reino de Xangô
Colorindo o firmamento
Oxumaré...Arroboboi!
Chuva, Enigmática chuva!
Em sua ligeirice o ar se enche de aquarela
Que pela ponte nos leva ao tesouro
Contido num pote de ouro da nossa imaginação
Já tua ausência, castiga o chão do sertão
Ferida que racha a caatinga de sol e de dor
Cenário sem flores, sem o canto dos pássaros
Cujas sementes não germinam, apenas a fé
Ou a sorte de macambiras e mandacarus
Porém, temos São José!
Para abençoar e trazer de volta a alegria do sertanejo
Salvando a colheita, o gado e a mesa em oração
Tanto que gratos pelo mais singelo chuvisco
Os animais se mostram felizes nos pastos
Os peões contentes com a lida
E festas se fazem em tua homenagem
Para brindar a fartura
Desde o campo até a grande cidade
Contudo, nem sempre depois da tempestade vem a bonança
Enquanto pra uns, traduzes a felicidade
Para outros, tu és a vilã dos feriados prolongados
E não é difícil ver-te promover o caos
Decorrente do nosso descaso com o meio ambiente
Tu és o medo nas encostas dos morros
No trânsito, a desordem pelas ruas da cidade
Sobre as enchentes, o suplício dos desabrigados
Teu excesso e tua escassez são motivos de reflexão
Um exercício de consciência
Tu és a água que nutre a Cantareira
A tua presença motiva o descarte correto do lixo
A tua ausência, o consumo consciente da água
Você gera energia ao mesmo tempo em que causa apagão
A luz e a sede
A disposição e a preguiça
No imaginário popular
Tu és a água que São Pedro lava a casa
O casamento da viúva quando contigo o sol misturas
De arroz, és o desejo de prosperidade
De pétalas de rosas, o amor eterno
Para algo negar, de você retiramos o cavalo
Mesmo que chova canivete
Ainda que chova na horta
Teimosa tu insistes em chover no molhado
Para quem queira andar em ti e se molhar
"Cantando na chuva"
Trazendo a tona as lembranças da infância
Através do teu cheiro particular
Vindo dos pingos que se estralam pelo chão
Ruído que serve como acalanto
Para as noites incômodas de insônia
Pois, não há quem não curta adormecer
Escutando-te tocar no telhado, ritmada e faceira
E nas tardes de chá
Saboreando os bolinhos de chuva feitos pela vovó
Que antecedem a sopa quentinha e o xarope de mel
Para a gripe evitar
Oh chuva!
Prateada, iluminas os enamorados
Tu és aquela que aproxima
Pelo lado de dentro da janela, tu refletes o aconchego
Mesmo com as goteiras no barraco
Lá fora, você dá charme à cidade
Nos guarda-chuvas que se esbarram nas calçadas
E nas capas respingadas pelos passos apressados
Ao fugirmos do temporal como se faz aqui em Sampa
Onde seu repertorio é variado
Podendo ser forte, fina, continua
Pesada, ácida e até congelada
Inesperada, sem ter hora para chegar
Longe do confete e da serpentina
Ah chuva tu és temida no carnaval
O banho de água fria no sonho do artista
Por outro lado, a ducha que lavou nossa alma
Revigorando o amor xisnoveano
E a sede de sermos campeões
Então, chova, chova sem parar!
Para brindar nossos quarenta anos de história
Pois o que foi nosso algoz será nossa força
Porque:
Sambando na chuva, num pé d?água ou na garoa
Sou a X9 numa boa!
Anunciado pelo canto das cigarras
Onde o céu encosta o chão
A nuvem escurece
Fazendo o dia virar noite
Numa revoada de andorinhas
Enchendo o ar de esperança
E os sonhos de quem a espera -
A chuva
Do mundo, tu já foste a destruição
Vieste pela forma de dilúvio
Alçando a arca mais famosa
Sagrado refúgio da criação
Que Noé com sua fé construiu
Oh Indispensável Chuva!
Do solo, fizeste brotar a natureza
O recomeço, a transformação
De sua gota criaste o homem
A nação Pataxó
E dos peixes, a lágrima, a precipitação
Sobre os campos, vales e florestas
Irrigando as nascentes
Sangrando a terra com seu líquido santo
A água - que é a fonte da vida!
Ah gloriosa Chuva!
Aos teus pés dançamos para querer-te
Quando você insiste em não vir
Tua chegada por vezes é silenciosa
Por hora, acompanhada de fragor
Espalhada pelos ventos de Oiá
Para molhar o rosto exposto
Lavar a pele, purificar
Saldar Nanã, a deusa da lama
Divina mãe do fundo dos rios
E invocar Dan a grande serpente
Sobre a forma hipnótica do arco-íris
E conduzir as águas de Oxum ao reino de Xangô
Colorindo o firmamento
Oxumaré...Arroboboi!
Chuva, Enigmática chuva!
Em sua ligeirice o ar se enche de aquarela
Que pela ponte nos leva ao tesouro
Contido num pote de ouro da nossa imaginação
Já tua ausência, castiga o chão do sertão
Ferida que racha a caatinga de sol e de dor
Cenário sem flores, sem o canto dos pássaros
Cujas sementes não germinam, apenas a fé
Ou a sorte de macambiras e mandacarus
Porém, temos São José!
Para abençoar e trazer de volta a alegria do sertanejo
Salvando a colheita, o gado e a mesa em oração
Tanto que gratos pelo mais singelo chuvisco
Os animais se mostram felizes nos pastos
Os peões contentes com a lida
E festas se fazem em tua homenagem
Para brindar a fartura
Desde o campo até a grande cidade
Contudo, nem sempre depois da tempestade vem a bonança
Enquanto pra uns, traduzes a felicidade
Para outros, tu és a vilã dos feriados prolongados
E não é difícil ver-te promover o caos
Decorrente do nosso descaso com o meio ambiente
Tu és o medo nas encostas dos morros
No trânsito, a desordem pelas ruas da cidade
Sobre as enchentes, o suplício dos desabrigados
Teu excesso e tua escassez são motivos de reflexão
Um exercício de consciência
Tu és a água que nutre a Cantareira
A tua presença motiva o descarte correto do lixo
A tua ausência, o consumo consciente da água
Você gera energia ao mesmo tempo em que causa apagão
A luz e a sede
A disposição e a preguiça
No imaginário popular
Tu és a água que São Pedro lava a casa
O casamento da viúva quando contigo o sol misturas
De arroz, és o desejo de prosperidade
De pétalas de rosas, o amor eterno
Para algo negar, de você retiramos o cavalo
Mesmo que chova canivete
Ainda que chova na horta
Teimosa tu insistes em chover no molhado
Para quem queira andar em ti e se molhar
"Cantando na chuva"
Trazendo a tona as lembranças da infância
Através do teu cheiro particular
Vindo dos pingos que se estralam pelo chão
Ruído que serve como acalanto
Para as noites incômodas de insônia
Pois, não há quem não curta adormecer
Escutando-te tocar no telhado, ritmada e faceira
E nas tardes de chá
Saboreando os bolinhos de chuva feitos pela vovó
Que antecedem a sopa quentinha e o xarope de mel
Para a gripe evitar
Oh chuva!
Prateada, iluminas os enamorados
Tu és aquela que aproxima
Pelo lado de dentro da janela, tu refletes o aconchego
Mesmo com as goteiras no barraco
Lá fora, você dá charme à cidade
Nos guarda-chuvas que se esbarram nas calçadas
E nas capas respingadas pelos passos apressados
Ao fugirmos do temporal como se faz aqui em Sampa
Onde seu repertorio é variado
Podendo ser forte, fina, continua
Pesada, ácida e até congelada
Inesperada, sem ter hora para chegar
Longe do confete e da serpentina
Ah chuva tu és temida no carnaval
O banho de água fria no sonho do artista
Por outro lado, a ducha que lavou nossa alma
Revigorando o amor xisnoveano
E a sede de sermos campeões
Então, chova, chova sem parar!
Para brindar nossos quarenta anos de história
Pois o que foi nosso algoz será nossa força
Porque:
Sambando na chuva, num pé d?água ou na garoa
Sou a X9 numa boa!
André
Machado
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