Nos Arcos da Lapa - 15/07
domingo, 31 de julho de 2016
sábado, 30 de julho de 2016
GRCES X-9 PAULISTANA (SÃO PAULO/SP)
Enredo 2017
"Vim, Vi e Venci! A Saga Artística de um Semideus"
Justificativa do enredo
A cultura
grega absolvida pela civilização romana deixou-nos como registro que de tempo
em tempo, haveria a possibilidade da terra receber um Semi Deus para conviver
entre nós humanos, com a condição que estes não poderiam apaixonar-se por
nenhum outro ser humano, pois, esse sentimento o humanizaria totalmente;
transformando-os em mortais comuns?É baseado nessa mitologia que
possibilitaremos em nosso carnaval fantasiar a vinda de um homem abençoado, um
Semi Deus eternamente menino, lúdico, irônico, guerreiro, revestido de
elegância e refinamento, e que teve sua arte reconhecida e aplicada ao
cotidiano do povo que representa nestes 63 anos de carreira.
Sinopse do enredo
Rasgou no céu um cometa! O
despertar do mito
No tempo dos
Deuses, almas abençoadas por Zeus eram lançadas ao espaço?Assumindo formas
variadas, onde através da arte pudessem dar um toque de requinte no Universo.
De tempos em tempos algumas destas almas retornam, para prestar obediência ao
Deus dos Deuses e contar de que forma encantara a humanidade com seus dons e
sua arte.
É quando
ecoam o som das tarantelas, que um deste cometa retornariam aos braços da
humanidade, hoje já descrente e esquecida dos heroicos feitos dos deuses do
passado. Mas o Phanteon está em festa! Com as bençãos de Zeus, o filho de Febo
(Deus das artes) e Minerva (Deusa da Guerra) chega a terra para um grande
desafio: sensibilizar a humanidade através de seu dom especial.
Desperta
através de um clarão, a alma perdida que retornava a seu ponto de origem, e de
um jardim suspenso?
Surge o menino iluminado!
Filho do Deus
das Artes, carregou dentro de seu coração a paixão e curiosidade pelas mesmas,
teve a infância marcada pelo luxuoso carnaval de Veneza, seu primeiro contato
com a arte foi com a técnica dos sopradores de Murano; e já em sua adolescência
tornou-se admirador aos ideais das expedições de Marco Polo, e jurou a si mesmo
que um dia assim como seu ídolo, também ganharia o mundo!
Mensageiro de guerra?
Honrando o
nome de sua mãe Minerva (Deusa da Guerra), lutou contra o nazifacismo,
inspirando-se na história de seus ancestrais Contottieris que, com
inteligência, derrotaram os piratas Sarracenos de outrora? Consagrado, ouve
falar de uma terra próspera e de grandes oportunidades do outro lado do
Atlântico.
Como artista imagina como
seriam estas terras?
Despertando
em si a curiosidade, um dom humano que o envolve por completo e resolve viajar
para a tão falada terra do outro lado do oceano. Atravessou o mar e conseguiu
trazer a sua arte, a forma, e a cor expressada através das metáforas em telas
oníricas e esculturas hipnotizantes - eclodia o seu dom divinal! Tropical,
colorida e feliz, o Brasil é o nome desta terra, onde o profano e o sagrado se
encontram, e também onde o rico e o pobre apertam as mãos em oportunidades
múltiplas e infinitas.
O povo desta terra?
O recebeu de
braços abertos e como todos os imigrantes da época instalou-se em uma pequena
cidade interiorana chamada Jundiaí, de ar puro, com uma natureza exuberante,
onde crescia o progresso. Para alavancar com mais rapidez surge a construção de
uma estrada de ferro (Santos x Jundiaí) para escoamento da produção de
cafeeira, onde mais tarde do solo sagrado surgiram frutas saborosas como: uvas
e morangos.
Despertando o seu dom divino?
Cada vez
mais, ao mesmo tempo despertava sentimentos e emoções humanas que mesclavam
suas obras entre o real e o imortal, escolheu para seu verdadeiro e eterno
amigo inseparável, um papagaio que atendia por nome de
"Bicudinho"?Ainda como Semi Deus, incorporava paulatinamente as influências
naturalistas e passou a retratar a vida simples do interior através do seu
cotidiano.
Suas obras?
Passam a
impressionar os consagrados artistas da época, e com muita honra foi convidado
a participar de vários eventos nos grandes centros; tais como: II Salão Paulista
de Arte Moderna em São Paulo, e do Salão Nacional de Arte Moderna no Rio de
Janeiro. Suas esculturas de figuras humanas eram como bonecos articulados,
muito a frente de seu tempo, o que o levou a fazer parte de um seleto grupo de
artistas baiano renomados, como: Mário Cravo Junior, Rubem Valentin, Aguinaldo
dos Santos, Caribé, Raimundo de Oliveira, Pancetti, Jenner Augusto, o crítico
de arte e poeta Wilson Rocha e o compositor Dorival Caymmi. Na terra de todos
os santos é abençoado por todos os Orixás.
Em 10 anos?
De carreira a
vida deste visionário teve grandes mudanças, abraçado pela comunidade judaica e
borbulhante de inquietude artística lançou-se em mais desafios: cenografia e
serigrafia! Já em alguns anos seu talento o levou a romper as barreiras da
terra que adotou sendo consagrado internacionalmente, porém sempre promovendo a
brasilidade em suas artes.
O verde e
amarelo passa a se destacar em sua alma, o futebol é imortalizado, e assim cada
dia se tornava mais humano sem que percebesse. O Dom que ganhara em tempos
remotos como presente dos Deuses, passa aos poucos a ter uma sensibilidade
humana, que passa a estar aflorado em seu espírito, e o que antes era chamado
de dom, passa a ser chamado de um grande talento das artes.
Após levar a sua arte aos
quatro cantos do mundo?
Com boa parte
da sua missão já cumprida! A humanidade sensibiliza-se com seu talento, a paz
está completamente restabelecida, e então Zeus sussura em seus ouvidos. É um
chamado para o retorno de nosso herói?
Angustiado?
Vê a aproximação
de cavalos alados que conduzem os Deuses ao Olimpo e embarca na carruagem de
fogo retornando a sua terra natal, é quando o artista guerreiro toma a mais
difícil decisão de sua vida; ao chegar junto ao portal do phanteon declara-se
apaixonado por uma mortal e decide entregar-se ao verdadeiro amor! Sem entender
a força deste sentimento genuinamente humano, Zeus o despreza e remove de suas
lembranças divinais e o torna inteiramente humano.
O retorno à cidade por ele
escolhida?
Simplesmente
Inos Corradin é convidado pela ECT (empresa brasileira de correios e
telégrafos) a criar um selo comemorativo para imortalizar a data de três
séculos e meio da formosa, linda e exuberante cidade de Jundiaí.
Mais tarde
decide escrever suas experiências humanas e torna-se escritor com diversas
obras reconhecidas e editadas em diversos países, além de ilustrar livros de
autores renomados.
O ser humano?
Inos Corradin
agora um mero mortal, mas sua arte sim agora imortalizada traduz sua paixão e
sua ideologia por um mundo melhor, por paz, amor e carinho.
Suas obras
percorreram o mundo inteiro em grandes exposições, além de desfilar entre os
grandes pintores de sua época e sempre foram disputadas pelos maiores
colecionadores de arte do mundo, que juram colecionar obras de um Semi Deus das
artes.
Uma flor, um barco, um coração!
Uma mistura
de infância e magia entre luzes e sombras que nos envolve e nos fazem
sonhar?Telas, que nos obrigam a uma contemplação demorada, no enlevo da beleza
que a sabedoria e as experiências de vida suscitam. A matéria misteriosa que o
artista utiliza para criar seu mundo real e mágico nos habilita e fascina! De
um menino, a cenas de circo, músicos, e as brincadeiras dos gatos, um cavalinho
de pau, bolas, vasos, a casa branca, as dunas, o mar, a arte onde da tela
branca, desabrocha a poesia, desponta a primavera de ternura, atua como se
fossemos parte de sua criação, a interiorização do sentimento. E no despertar
de um Don humano, a moral da história é julgada por aqueles que acreditam que a
humanidade é capaz de superar os contos que foram contados, e que cada ser
humano é capaz de se tornar um deus na perfeição de seus atos, basta acreditar,
basta querer, basta sonhar?
Entre tantas homenagens?
Hoje
homenagear Inos Corradin em mais de seis décadas de vida artística é falar de
uma mente brilhante, de "um brasileiro nascido na Itália, cujas obras
apresentam um fascínio das tradições das cores, da imutabilidade da vida, um
romantismo difuso que transpira de seus quadros ultrapassando a angústia e a
solidão"?
Em nosso
Carnaval teremos a presença do que para nós é o encontro dos Deuses, um Inos
Corradin direto do mundo dos deuses, na festa do nosso Deus romano, de nome
Momo que comanda a alegria e que o receberá em grande festa na sua corte em um
grande desfile de Carnaval!
GRES CHATUBA DE MESQUITA (MESQUITA/RJ)
Enredo 2017
“O Bobo na Corte do Carnaval”
“Tive origem no império Bizantino,
nesta época usava um uniforme muito mal criado, era colorido, chamativo e além
do mais acompanhava um chapéu bizarro, podia ter comportamento para criticar ao
rei e ao reino sem risco de ser preso, livre para pensar e agir, como ninguém
era.
Tinha duas faces da realidade, manipulava minhas mascaras revelando intimidades e expunha em público as ambições do rei.
Torneime fonte de inspiração de diversos artistas, ganhei espaços nos palcos, nas paginas dos livros, em revistas, e até mesmo nas telas dos cinemas.
No teatro tive meu grande momento, na ópera de Guiseppe Verdi, Rigoletto Bufame de Conti, no teatro La Fenice em Veneza. Nesta ópera fui enganado pelos empregados do duque, que sequestraram minha filha, ao descobrir, jurei vingança.
Neste momento deixei de ser um personagem secundário, me tornando protagonista em diversas obras, já fui até duque. Na obra de Sheakespeare, fui personagem aparentemente ingênuo e inconsequente, contudo meu principal momento se deu com a comédia Del Arti, de máscaras divertidas e diferentes, roupas largas e sapatos engraçados.
Saio das páginas dos livros e dos palcos para as cartas do baralho e inspiro até a sétima arte. No baralho sou o coringa, posso alterar o jogo radicalmente por não ser numerada. O coringa trás em si a personalidade de bufão, seu grande segredo é justamente o de ser dotado de inteligência e vivacidade mental.
Chego ao cinema onde sou o maior vilão e arquinimigo do Batmam, sou psicótico com uma aparência similar a um palhaço, cabelos verdes, pele branca e boca vermelha, sempre a desafiar o homem morcego. Sou um grande humorista e uso armas inspiradas na comédia. Nesses dias atuais, meu humor e riso, tem ligação direta com a manifestação popular do carnaval, onde o povo expõe os defeitos das autoridades e crítica a realidade. Faço uso da arte para alegrar e entreter, mas principalmente criticar.”
Sérgio Falcão
Carnavalesco
Tinha duas faces da realidade, manipulava minhas mascaras revelando intimidades e expunha em público as ambições do rei.
Torneime fonte de inspiração de diversos artistas, ganhei espaços nos palcos, nas paginas dos livros, em revistas, e até mesmo nas telas dos cinemas.
No teatro tive meu grande momento, na ópera de Guiseppe Verdi, Rigoletto Bufame de Conti, no teatro La Fenice em Veneza. Nesta ópera fui enganado pelos empregados do duque, que sequestraram minha filha, ao descobrir, jurei vingança.
Neste momento deixei de ser um personagem secundário, me tornando protagonista em diversas obras, já fui até duque. Na obra de Sheakespeare, fui personagem aparentemente ingênuo e inconsequente, contudo meu principal momento se deu com a comédia Del Arti, de máscaras divertidas e diferentes, roupas largas e sapatos engraçados.
Saio das páginas dos livros e dos palcos para as cartas do baralho e inspiro até a sétima arte. No baralho sou o coringa, posso alterar o jogo radicalmente por não ser numerada. O coringa trás em si a personalidade de bufão, seu grande segredo é justamente o de ser dotado de inteligência e vivacidade mental.
Chego ao cinema onde sou o maior vilão e arquinimigo do Batmam, sou psicótico com uma aparência similar a um palhaço, cabelos verdes, pele branca e boca vermelha, sempre a desafiar o homem morcego. Sou um grande humorista e uso armas inspiradas na comédia. Nesses dias atuais, meu humor e riso, tem ligação direta com a manifestação popular do carnaval, onde o povo expõe os defeitos das autoridades e crítica a realidade. Faço uso da arte para alegrar e entreter, mas principalmente criticar.”
Sérgio Falcão
Carnavalesco
SRBE LAVAPÉS (SÃO PAULO/SP)
Enredo 2017
"Oito Décadas de Samba, Minha Lavapés, Orgulho da
Terra da Garoa"
O
mundo do samba está em festa. Os arautos negros evocam a chegada daquela que é
a mais antiga escola em atividade de São Paulo: a Sociedade Recreativa
Beneficente Escola de Samba Lavapés. Tudo começou com a dedicação de Deolinda
Madre, mas que em função dos inúmeros afilhados era conhecida como
"Madrinha Eunice".
Filha de
escravos, nasceu em 14 de outubro de 1909 em Piracicaba vindo a morar em São
Paulo com doze anos. As notas musicais do jongo, samba rural e do batuque
foram as bases de sua formação para que futuramente se tornasse um ícone do
carnaval paulista. Na capital, morou na Rua Tamandaré,
residindo posteriormente nas ruas da Glória, Galvão Bueno e Barão de
Iguape (onde foi instalada a quadra da agremiação). Tinha como companheiro o
italiano Chico Pinga, um exímio cavaquinhista que ajudou também a fundar a
Lavapés. A "Rainha Negra do Samba" falecia em 1995 deixando um imenso
legado...
Uma inspiração carioca
Madrinha
Eunice e Chico Pinga se conheceram na Festa de Pirapora, uma tradição que
envolvia romarias, sambas e batuques de diversas partes do estado para a cidade
de Pirapora do Bom Jesus. Durante vários anos Dona Eunice manteve o costume de
levar os integrantes da escola e sua família a famosa festa comemorada em 06 de
agosto, que gira em torno da imagem que foi encontrada na região em 1725,
aproximadamente, às margens do rio Tietê, e que passou a ser considerada
milagrosa. Na capital paulista fez parte de um do bloco carnavalesco do
Glicério, na década de 1930, chamado "Baianas Paulistas" que durou
cerca de três anos, até que, em 1936, o casal foi passar uma temporada com
familiares no Rio de Janeiro quando assistiram ao Carnaval da Praça Onze.
Encantada com
o desfile da escola de samba vermelha e branca "Deixa Malhar" ela,
então, reuniu alguns batuqueiros e 20 homens do bairro para desfilarem vestidos
de baianas. Assim nascia a Lavapés. Dona Eunice escolheu as cores vermelho e
branco, como eram as da escola que ela dissera ter gostado de ver no Rio de
Janeiro e o símbolo adotado para a escola foi uma baiana, figura pela qual
tinha grande admiração. Ela representaria a tradicional ala carnavalesca e as
grandes matronas dos terreiros de grupos vindos da Bahia para o Rio de Janeiro
e São Paulo.
O sonho que virou escola, que
virou realidade...
A escola foi
considerada uma das mais fortes em sua época áurea e dela participaram vários
sambistas que, mais tarde, fundariam e participariam de outras escolas da
cidade. Entre eles, Carlão do Peruche (fundador da Unidos do Peruche, em 1956),
Silval do Império (fundador da Império do Cambuci, em 1963), Chiclé e Mestre
Thadeu (do Vai-Vai), os radialistas Moraes Sarmento e Evaristo de Carvalho,
Mestre Lagrila e o multiartista Germano Mathias. A Lavapés passou por,
praticamente, todos os espaços dedicados aos desfiles de carnaval desde sua
fundação em 1937. Praça da Sé, Vale do Anhangabaú, Avenida São João, Tiradentes
e até o sambódromo.
No final da
década de 30 e década de 40, participava de disputas organizadas por
comerciantes e rádios em diferentes pontos da cidade, sendo considerada
a maior campeã deste período. Na década de 50, houve a unificação das
disputas de agremiações carnavalescas na Praça da Sé e, entre escolas e
cordões, a Lavapés foi tetracampeã (1950 a 1953) e também ganhou o campeonato
em 1956.
Hoje a escola
é comandada por Rosemeire Marcondes, neta de Madrinha Eunice, e mesmo longe dos
holofotes do sambódromo é respeitada e admirada por todos, considerada a escola
de coração pelos verdadeiros sambistas do carnaval de São Paulo. A Lavapés tem
verdadeiros guerreiros que honram seu pavilhão. Finalizamos com uma frase
memorável da querida madrinha fundadora: "Lavapés teve começo, mas não
terá fim".
DESFILE ASSISTIDO
Desfile assistido ontem: Unidos do Campinho (extinta)
1992 Passa, Passa Tempo
Após uma ascensão meteórica até o Grupo de acesso A, na época Grupo 1, a escola vivenciou um fato inusitado: a bateria chegou
atrasada com 20 minutos de desfile e a escola teve de pará-lo para começá-lo de novo. Tratava-se do enredo Passa, passa tempo. Por
conta dessa fatalidade a Unidos do Campinho acabou voltando para o Grupo 2 (atual Grupo de acesso B). Até esse ano, havia sido por três anos vice-campeã dos grupos inferiores, perdendo sempre para a Acadêmicos da Rocinha, porém sempre sendo promovida junto com essa agremiação.
1992 Passa, Passa Tempo
Após uma ascensão meteórica até o Grupo de acesso A, na época Grupo 1, a escola vivenciou um fato inusitado: a bateria chegou
atrasada com 20 minutos de desfile e a escola teve de pará-lo para começá-lo de novo. Tratava-se do enredo Passa, passa tempo. Por
conta dessa fatalidade a Unidos do Campinho acabou voltando para o Grupo 2 (atual Grupo de acesso B). Até esse ano, havia sido por três anos vice-campeã dos grupos inferiores, perdendo sempre para a Acadêmicos da Rocinha, porém sempre sendo promovida junto com essa agremiação.
sexta-feira, 29 de julho de 2016
DESFILE ASSISTIDO
Desfile assistido hoje: Grande Rio
2006 Amazonas, o Eldorado É Aqui
No carnaval de 2006, contando a história de exploração na Amazônia, a Grande Rio conquista o seu melhor resultado: o vice-campeonato, pois perdeu dois décimos por exceder o tempo máximo de desfile em 1 minuto (após o empate em número de pontos, a Vila Isabel, venceu por ter melhores notas no quesito de desempate). Com carros alegóricos luxuosos e ricos em detalhes no batido enredo sobre o Amazonas, possivelmente um recordista de passagens pela Sapucaí, a Grande Rio perdeu o título por um minuto. Este foi o tempo que a escola excedeu do máximo que o regulamento permite. A Comissão de Frente e o abre-alas mostravam dois Amazonas diferentes: o eldorado sonhado pelos expedicionários e o que eles de fato encontraram. Os tripés empurrados pelos componentes da comissão eram ocas que, num segundo momento, se transformavam em ouro. Para que a coreografia da comissão fosse completa, a escola tinha que andar devagar, e essa foi a técnica do desfile: o samba cantado em andamento muito lento e os componentes desfilando lentamente. As ocas indígenas se transformarem em templos incas. O Teatro Amazonas foi representado num belo cenário quase todo branco, decorado com flores. Nesta alegoria, borrifadores espirravam um perfume floral, que dominou a passarela. A Zona Franca de Manaus e sua tecnologia de ponta também foi lembrada. No último carro, vieram telas com imagens de linhas de produção. A escola teve sorte e recebeu três notas 10 no quesito Evolução, apesar da correria dos componentes para compensar o atraso.
2006 Amazonas, o Eldorado É Aqui
No carnaval de 2006, contando a história de exploração na Amazônia, a Grande Rio conquista o seu melhor resultado: o vice-campeonato, pois perdeu dois décimos por exceder o tempo máximo de desfile em 1 minuto (após o empate em número de pontos, a Vila Isabel, venceu por ter melhores notas no quesito de desempate). Com carros alegóricos luxuosos e ricos em detalhes no batido enredo sobre o Amazonas, possivelmente um recordista de passagens pela Sapucaí, a Grande Rio perdeu o título por um minuto. Este foi o tempo que a escola excedeu do máximo que o regulamento permite. A Comissão de Frente e o abre-alas mostravam dois Amazonas diferentes: o eldorado sonhado pelos expedicionários e o que eles de fato encontraram. Os tripés empurrados pelos componentes da comissão eram ocas que, num segundo momento, se transformavam em ouro. Para que a coreografia da comissão fosse completa, a escola tinha que andar devagar, e essa foi a técnica do desfile: o samba cantado em andamento muito lento e os componentes desfilando lentamente. As ocas indígenas se transformarem em templos incas. O Teatro Amazonas foi representado num belo cenário quase todo branco, decorado com flores. Nesta alegoria, borrifadores espirravam um perfume floral, que dominou a passarela. A Zona Franca de Manaus e sua tecnologia de ponta também foi lembrada. No último carro, vieram telas com imagens de linhas de produção. A escola teve sorte e recebeu três notas 10 no quesito Evolução, apesar da correria dos componentes para compensar o atraso.
quinta-feira, 28 de julho de 2016
DESFILES ASSISTIDOS 3
Desfiles assistidos hoje: Inocentes de Belford Roxo
2007 "Chatô, a Fanfarra do Homem Sério Mais Engraçado do Brasil"
2008 "Ewe, a Cura Vem da Floresta"
2010 "Água Para Prover a Vida"
2011 "De Guarulhos Para o Palco da Folia, Sonhos, Irreverência e Alegria. Mamonas Para Sempre!"
2007 "Chatô, a Fanfarra do Homem Sério Mais Engraçado do Brasil"
2008 "Ewe, a Cura Vem da Floresta"
2010 "Água Para Prover a Vida"
2011 "De Guarulhos Para o Palco da Folia, Sonhos, Irreverência e Alegria. Mamonas Para Sempre!"
DESFILES ASSISTIDOS 2
Desfiles assistidos hoje: Mercedes/Corrientes/Argentina 2011 (Compactos)
Comparsa Ita Pucu
Comparsa Purajhey Pora
Comparsa Villa Samba Show
DESFILES ASSISTIDOS 1
Desfiles assistidos hoje: Laguna/SC 2013 (Compactos)
Os Democratas: "As Mais Famosas Criações: A Arte da Invenção a Serviço da Vida"
Vila Isabel: "Do Boi de Mamão ao Bumba Meu Boi, Tudo Acaba em Boi Bumbá"
Xavante: "Beleza e Paixão, Carnaval de Veneza um Ambiente de Ilusão"
quarta-feira, 27 de julho de 2016
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