sexta-feira, 24 de abril de 2020

GRES UNIDOS DE MANGUINHOS (RIO DE JANEIRO/RJ)

Parabéns pelo seu aniversário (23/04)!
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GRES COROA IMPERIAL (RIO DE JANEIRO/RJ)

Parabéns pelo seu aniversário (23/04)!
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GRES UNIDOS DA VILA SANTA TEREZA (RIO DE JANEIRO/RJ)

Sinopse enredo 2021


“Obinrin Agbara, a Saga das Guerreiras”


Pedimos licença ao berço da humanidade para contar mais uma vez a história do seu povo.
Terra de riquezas e reinos milenares
Lar de joias negras, filhas do vento
Que sopram do ventre de Mãe África.
Princesas guerreiras, de poderes transformadores.
Sucumbidas a ira do invasor.
Levadas de suas terras rumo ao desconhecido.
Aportam no “novo mundo”, terra de palmeirais
Jogadas ao mercado, onde na fria solidão eram feitas como mercadorias
Obrigadas pelos seus donos a trabalhar.
Seja na casa grande ou na lavoura, nas minas ou vendendo quitutes nas ruas.
Protegidas pelas Yabas em meio a um mundo de escravidão.
Senhoras de povos guerreiros que lutam na força e na raça contra os açoites na senzala.
Forças divinas que sambam sobre os peitos dos homens fortes e guerreiros que a força querem as conquistar.
Libertas, procuram seu lugar ao lado daqueles que as seguem e as quilombolas de forças inigualáveis
Exemplos de Igualdade.
Transferem suas essências a mulheres que se negam a lutar.
Feministas de sangue nagô.
Resgatam seus nomes na história brasileira.
Deixando legado para que no futuro lutem como elas.
Permitindo a Vila Santa Tereza que conte suas histórias deixando como legado para que no futuro, outras lutem como elas.

GRES CHATUBA DE MESQUITA (MESQUITA/RJ)

Sinopse enredo 2021

Cortejo aos Reis do Congo


Quem sou eu? Eu sou a festividade do povo negro.
Surgi muitos anos atrás, no reino de Congo, no ceio de minha mãe África.
Entre paços, cores, sons e batuques me fizeram presente na pele negra em grandes cortejos.
Presenciei momentos em que os livros muito das vezes não contam, mais me mantive resistente a tudo e a todos.
Migrei para o outro lado do atlântico, aportando na América, especialmente em Recife, Ali eu vi com o passar do tempo à luta do negro por justiça, por respeito e igualdade.
Passei a viver escondido dentro de engenhos de canas de açúcar e fazendas, mais nos pés da negra eu surgia em meios a seus temperos e sabores a seus senhores.
Quando o sol caia e a lua subia aos céus eu surgia com roupas elegantes, cheios de colares a sons de palmas da mão igualando atabaques.
Um belo dia estava aos pés da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, acompanhei meus irmãos negros em uma grande missa.
Logo depois eu surgi no meio deles, me senti tão feliz, era tão lindo ver o sorriso estampado no rosto de quem sofria tanto por ali.
Saímos cantando, dançando, pulando pelas ruas de Pernambuco. Os olhares pelas janelas não entendiam o porquê da nossa felicidade.
Afinal, somos únicos, somos a força que carrega um país, somos a garra que se ergue e levanta o grito de uma cultura em um novo país.
Após abolição dos escravos eu tive mais liberdade, em uma grande festa me juntei com outros meus irmãos festeiros vindos da África onde criamos um verdadeiro carnaval de cores e fantasias.
Ganhei outros nomes: Rural, Nação, Baque-Virado, eu sentia que estava sendo valorizados meus passos, agora eu pertencia a pessoas que me admiravam.
De repente me tornei imortalizado na Cultura Popular Brasileira, ganhei um monumento em minha homenagem. Quando me deparei estava em um grande caldeirão cultural Pernambucano com a Congada, Frevo, Samba de Roda, Afoxé, Catira, Maculelê e o Samba.
Afinal, Eu sou o Maracatu!
Autor da Sinopse: Matheus Rodrigues

GRES ACADÊMICOS DE JACAREPAGUÁ (RIO DE JANEIRO/RJ)

Sinopse enredo 2021


Okê Caboclo! Salve as Matas do Meu Brasil


“Guerreiro da mata eu sou
a vida me ensina a viver
sou filho de vento da mata
coragem se teus, vem me ver…”
E quem nunca se arrepiou ao escutar o irradiar de um caboclo!
Sentir o corpo todo tremer…
Quem nunca sentiu a cabeça girar ao ouvir assoviar?
Índios guerreiros, o sol e a lua, as estrelas e os mares, 7 elementos, 7 caminhos, 7 flechas! Caciques, pajés e pajelança!
Pelo seio da floresta ouço assobios que se confundem com os sons da natureza, uma espécie de comunicação entre eles.
A beira do rio se põe fumo de rolo…
À proa das canoas se esculpem carrancas para afastar “nego d’água”.
Vou mata a dentro! Sete encruzilhadas… Pela mata, 7 missões.
Vejo tribos. Sinto o cheiro das ervas, a caça, o aroma do cachimbo, a essência da sagrada Jurema… A cura!
“Sou filho do vento e da mata,
do vento que vem e que vai,
Ossanhe me olhe e me ajude,
Oxossi que é meu pai…”
Os vejo fortes. Cores de jambo. Bravos que lutam contra o homem branco. Guerreiros, valentes, selvagens e destemidos.
Lindo é ver Caboclos rompendo as matas e Guaranis fazendo ecoar os sons de seus atabaques pelos sete cantos da floresta.
Cacique, Tupi e Pajés!
Cobra feroz, cobra de paz, cobra da sabedoria, águia ligeira que voa até a lua em noite da sagrada lua cheia.
Se arranco um toco, faço fogueira para pra aquecer na beira da ribeira.
Aos pés da Juremeira, linda filha de Tupinambá, mãe divina encarnada, índia pena dourada.
A beira da cachoeira, me rendo ao canto da Yara, com os doces lábios de mel de a jandaia.
“Ouvi os tambores a tocar,
Com saiote e flecha na mão, os Caboclos vão dançar,
A beira da fogueira, a magia vai brilhar…”
Vejo as penas dos cocares que se misturam com o colorido dos pássaros e da flora… Fantástico!
Eu giro o mundo, corro por matas e tremo terras e cada vez me deslumbro mais, cada vez aprendo mais… Suas culturas, rituais, tradições, lendas, vitórias, batalhas e conquistas.
Peles de bronze, peito de aço, que vence as demandas, que emana a força dos grandes espíritos da natureza.
Mensageiros dos Orixás, por irradiação de Oxossi!
Hoje visto meu cocar de penas douradas, saio por aí pedindo suas sabedorias para caçar.
Sou o orvalho da noite estrelada de uma Pajelança, sou o sereno da madrugada!
Transmito a missão do amor, da paz e da igualdade.
Que os tambores ecoem e façam dessa passarela minha aldeia, meu El Dourado!
Sou o Cacique dentro dessa grande academia que se ergueu.
Sou o ouro que emoldura essa tribo abençoada por Tupã, chamada Acadêmicos de Jacarepaguá!
“Pego a minha flecha, pego o meu bodoque e o galo já cantou…
O galo já cantou na Aruanda,Oxalá me chama para sua banda.”
Texto: Gheorge Giordano
Revisão: Daniel Thompson

GRES UNIÃO DE JACAREPAGUÁ (RIO DE JANEIRO/RJ)

Logo enredo 2021

GRES INDEPENDENTES DE OLARIA (RIO DE JANEIRO/RJ)

Logo enredo 2021
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GRES ACADÊMICOS DO TATUAPÉ (SÃO PAULO/SP)

Sinopse enredo 2021


“Preto Velho Canta a Saga do Café num Canto de Fé”


Num cantinho do terreiro, com o congá firmado, velas acesas, ervas, arruda, guiné e alecrim tomam o ambiente. Tudo preparado pois o Preto-Velho vai chegar, ogans, yaôs, pais de santo e cambones se preparam para mais uma linda história que o velho vem contar. Ele vem chegando com seu rosário e seu patuá, saravá Preto-Velho.
Ê, Preto-Velho chegou! Preto-velho demora, mas chega… Deus abençoe vocês, meus fios! Zambi, meu pai criador, abençoe esse cazuá!
Preto velho veio cachimbar, vamos prosear e que o tempo passe bem devagar.
Meus fios, eu sou preto como a noite sem estrelas.
Sou velho porque trago em mim as marcas do tempo… e põe tempo nisso, meus fios. E essas marcas são que alumia minha alma.
Sou velho e hoje espalho no mundo mensagens de fé, trazendo esperança com minha humildade, deixando sementes de caridade, secando a mentira e regando a verdade.
Sou velho e celebro a vida, mas também trago na lembrança todas as dores que eu passei nesse lugar, nessa Terra de meu Deus que me criou.
Sou preto, mas a fumaça que sai do meu cachimbo, forma nuvens brancas quando encontra o céu, e pra ajudar vocês meus fios, com muita fé, trago comigo axé e arruda, guiné e café…
EU sou Velho, eu sou preto, eu sou escuro como o ventre da Mãe África, origem de toda a minha ancestralidade.
Lá é a fonte de tudo, é o início do mundo! Salve, Zambi, meu “ Pai Maior” e Deus da criação.
Num sopro de Zambi, o continente se criou e dele nasceram as árvores, os animais, os mares e o Ayê.
Ayê é Terra. África é Ayê.
Terra de montes e vales, rios e mares, de danças e mitos, cheia de herança. Terra dos animais selvagens, onde na savana, leões, búfalos, elefantes e outros mais, ensinaram meus irmãos guerreiros a arte da luta e da sobrevivência, da amizade e lealdade.
Eu sou velho como as vidas de meus irmãos antepassados lá da África, lugar que Deus escolheu pra humanidade crescer e o café nascer.
Ah, sou preto igual ao café… Ah, o café…
Meus fios, esse café que hoje vocês oferecem pra esse velho preto, surgiu lá no chifre da Mãe África, na Etiópia, e de grão em grão, se espalhou pelo mundo. E pra isso acontecer, Deus Pai Zambi guiou Kaldi, um pastor de cabras até as montanhas de Kaffa, lugar bonito demais e onde nascia umas frutinhas vermelhas nos arbustos selvagens.
Ao perceber que as cabras ficavam mais alegres e motivadas ao comerem esse fruto avermelhado foi correndo chamar um monge para conferir a novidade e este julgou que os frutos fossem coisa do demônio. Vê se pode! Levou-os consigo e os atirou no fogo para exorcizá-los. Um aroma delicioso encheu o monastério. O monge teria interrompido a combustão e, como as frutas estavam quentes, derramado água sobre elas. Estava preparado o primeiro cafezinho, meus fios.
Logo o monge se convenceu de que algo tão delicioso só podia ser divino. Tomou uma dose e rezou a noite toda, sem sentir sono.
E nas tribos desse meu paraíso, do café logo nasceu um ritual. As Senhoras do Café secavam, torravam e faziam pasta com os grãos para que seus guerreiros africanos, meus irmãos, tivessem mais força física e espiritual.
Tão sentindo o cheirinho de café no ar, meus fios?
Pois logo esse aroma pegou fama e viajou para outras terras desse mundo.
Na Arábia virou bebida sagrada e, com carinho, foi chamada de vinho.
Na Turquia o sucesso foi tanto que lá nasceu o Kiva Kan, a primeira cafeteria.
E no Egito, não foi diferente, o café conquistou muita gente.
Na Holanda, nasceu o primeiro cafezal em terras europeias e o café virou fonte de inspirações e idéias.
Na Inglaterra, terra da realeza, o café roubou o trono do chá, com toda sutileza.
E assim, meus fios, o café vai seguindo o seu caminho, porque a vida melhora depois de um cafezinho, não é verdade?
Mas foi na França, lugar de rara beleza, que o Café se tornou uma proeza. O Rei Luís XIV ganha de presente algumas mudas de café de um nobre holandês e, depois desse cultivo, a prosperidade se faz cada vez mais presente na realeza. E tempos depois, meus fios, Paris já tinha as cafeterias mais charmosas da Europa e elas viraram lugar das reuniões de gente que iriam mudar a política e a vida do povo no país. Viva o Café né meus fios?
E como chegou o café no Brasil?
O café por aqui é igual preto velho. A estrada é longa e velho caminha devagar. É devagar, é devagarinho, mas quem anda com Preto Velho nunca ficou no caminho.
Pelas mãos de um fio chamado Francisco de Melo Palheta o café chegou nessa terra sagrada. Mirongueiro igual Preto Velho, ele encantou a mulher do Governador da Guiana Francesa e trouxe pra Belém do Pará, sem pudores, preciosas sementes de café escondidas num ramalhete de flores.
Mas foi no Rio de Janeiro que o café vingou e a prosperidade por esse país se espalhou. Brasil ainda era colônia e os ricos fazendeiros ganhavam do Imperador, por causa do cultivo do grão, o título de Barão.
E rapidinho a produção cafeeira superou a açucareira e, com a exportação, o café rompeu fronteira.
Até apelido ganhou: Ouro Negro, todo mundo assim chamou.
Ah, meus fios, mas aí que o caldo entornou. Os barões cada vez mais ricos e a escravidão dos pretos cada vez mais se enraizou.
Valei-me, meu Pai!
Nasci e morri na Fazenda, no interior de Minas Gerais. Lá, o café era ouro que meu patrão transformava em anel, às custas do trabalho do meu povo, um trabalho muito cruel. Em troca de tanto esforço, nada recebia, apenas vestia uns trapos no corpo e só pão embolorado comia. E assim, vi muito suor e sangue dos meus irmãos no cafezal. Mãos calejadas da enxada e suja de terra, que sempre exigia mais de nossos corpos suados, de nossos corpos cansados.
Era a senzala, era o tronco, era o chicote que arrancava nosso couro, era a lida, era a colheita, que para nós era estafa, mas para o senhor, era Ouro.
Quantas vezes, depois que o sol se escondia, lá no fundo da senzala, com os mais velhos aprendia, que o nosso destino no fim, não seria sempre assim…
E eu só conseguia suplicar: “Meus orixás, livrai-nos de todo esse mal”.
Com o passar do tempo, das ervas eu fazia remédio e, de mironga em mironga, curava as feridas das chibatadas que meus irmãos levavam dos “homi” sem coração. Até os fios das Sinhazinhas (Ê iá iá), eu fazia curador quando eles não tinham mais jeito nas mãos do doutor. E com as folhas do café, eu fazia defumação na nossa senzala, no nosso cativerá, com muita fé.
Os brancos me chamavam de negro fedido benzedeiro e nem obrigado diziam, mas meus irmãos agradeciam : “Viva preto velho mirongueiro, viva velho preto curandeiro”.
Mas era na Senzala que meu povo negro se aliviava da dor da escravidão. Da Casa Grande se ouvia o som do tambor que contagiava e, com fé e alegria, o nosso povo dançava. Banzé e jongo era o que todo mundo mais gostava. Nossas danças, nossos sons… e isso ninguém escravizava. Ao som do tambor, um canto forte ecoava! Sou preto jongueiro e meu povo eu alegrava! Auê, meu cativeiro! Auê, meu CATIVERÁ!
E era a fé que nos mantinham em pé. Enquanto a senzala dormia, minha oração eu fazia. Ajoelhado pedia clemência, Oh, São Benedito, que meu povo seja bendito! Então, meus fios, sempre que vocês tomarem um golinho de café se lembrem que a semente desse grão tem o ciclo da vida que nossos sofridos irmãos escravos plantaram um dia.
Chegou a modernização, o café trouxe muitas benfeitorias pra esse chão. Meus fios, nunca vou esquecer da emoção em ver o trem na ferrovia e a luz elétrica que alumiava meu caminho na estrada fria. E bota estrada nisso, meus fios. Eram tantas que a gente até se perdia e tudo pra escoar até os portos o volume de tanto café que a gente produzia.
Era tanto trabalho que os barões do café tiveram que importar mão-de-obra de outros lugares desse mundo e com isso os imigrantes italianos aqui chegaram e trabalharam para que o café continuasse sendo a riqueza do Brasil.
Era tanta riqueza que até um ramo de café, depois de tanta súplica, foi parar na bandeira do Brasil quando este virou República.
E na política, na briga de quem podia mais entre São Paulo e Minas Gerais, ora fazendeiro do café ora fazendeiro do leite, indicava ou se tornava Presidente e isso ficou conhecido como “Política do Café com Leite”.
O tempo passou e a economia do mundo levou um choque, a bolsa de Nova York quebrou e o café no Brasil virou estoque, era a chegada da crise de 29.
Meus fios, vocês sabiam que o café foi fonte de inspiração pra muitos artistas?
Na tela ou no papel, na partitura ou no pincel, é aí que faz parte a coisa mais profunda da vida: a ARTE.
A Arte é o que nos tira da realidade e nos leva pra um caminho mais bonito, encantador e cheio de liberdade.
Num cafezal nasci e muitas vezes, torrado pelo sol, pisando na terra vermelha fervente, eu descansava embaixo de um pé de café e de repente a inspiração chegava e eu criava muita cantiga e nem percebia a fadiga. O café era meu irmão! Auê, meu irmão café!
E por falar em cantiga, o café foi até tema de ópera na era antiga. Bach, o gênio da música clássica, compôs uma cantata cheia de alegria e beleza e, por aqui, Roberto Carlos, o Rei da nossa música popular, cantou “Café da Manhã” e fez todo mundo suspirar.
E teve um pintor que retratou o café com muito amor! Seu nome era Cândido, numa fazenda de café nasceu e seus quadros sobre o grão e a escravidão o mundo conheceu. Até prêmio na Europa Portinari recebeu.
Pois é, meus fios. Café é inspiração e os poetas sabem disso. Nos livros, num poema, numa canção, não importa se com amor ou na dor, o café sempre vai ser o melhor amigo do poeta e do escritor. É o líquido da tempestade que gera emoções, não importa a idade.
Um gole de café gera poesia: a bebida satisfaz e te leva a um mundo de amor e sonhos enquanto um verso se faz.
Um gole de café estimula a sabedoria, pois hoje em dia, em grupo ou solitário, quem nunca aprendeu alguma coisa num café filosófico ou literário?
Do grão ou do filtro, do pó ou do líquido, nas mãos do artesão, nato ou não, o café vira artesanato.
E viva a Arte com café, né meus fios?
E quem nunca ouviu a frase: “Aceita um café?” ou nunca falou “Um cafezinho, por favor?” pois com café, gente minha, a vida caminha. Um bom café ajuda quem acorda acreditando que tudo vai dar certo e o dia já começa te deixando esperto.
Puro é bom demais, sabor inconfundível, com leite vira pingado, “eita” bebida irresistível.
Melhor coisa não há do que numa tarde fria de inverno, você ver descer o café quente no bule reluzente.
É bom pra saúde, já disse o doutor. Afasta o sono, põe o sangue em movimento, a digestão acelera e faz toda a diferença, então o café é, de fato, uma potência. Delícias se faz com café também: Bolos, tortas, pudim, biscoitos, pães, sorvete, balas e tudo que dele provém.
Seja na roça ou na cidade, de manhã ou de tarde, a moda antiga ou da modernidade, de máquina ou de bule, seja expresso ou de pano coador, o que importa é que o café sempre nos preenche de amor.
É por tudo isso, meus fios, que esse Preto Velho gosta de café. E se tiver um bolo de fubá, aí é que esse véio vai mais se alegrar.
E vocês querem saber mais? Com o café até o futuro se prevê. Os desenhos da borra no fundo da xícara tem significado e aí você escolhe se vai seguir o caminho indicado.
Mas meus fios, não adianta procurar um caminho novo se não mudar o jeito de caminhar.
E pra isso, sempre que precisar, é só chamar os pretos velhos que a gente vem aqui ajudar.
Nossa missão é ajudar vocês, porque não há mal que crie raiz onde o amor é plantado.
E na energia do café, acreditem, todo mal é retirado, com as folhas de café basta um banho para vocês receberem muito axé.
Sentir nas mãos uns grãos de café ajuda muito a concentração na hora da meditação.
E pra defumação não existe coisa melhor. O cheiro do café clarifica sua mente e a fumaça limpa toda a energia ruim do ambiente. Que as Pretas Velhas minhas companheiras de vida e de espiritualidade, continuem preparando esse grande Jakutá sem faltar a principal oferenda o café e o Bolo de Fubá, preparando a volta para Aruanda nossa morada Divina.
Tudo isso a gente aprende na Aruanda, meus fios. Aruanda é lugar de paz, é o paraíso espiritual, paraíso dos pretos.
Lá na Aruanda, atravessando a calunga, o mar de Iemanjá, todo negro encontrou a sua liberdade nos braços de Obatalá.
Que todos os orixás sempre estejam ao meu lado para que eu possa continuar fazendo caridade e ajudando meus fios a seguir na estrada da verdade e com muita humildade.
E pra vocês meus fios, eu visto meu branco, sim senhor! Eu me visto de paz, muito amor e caridade! Mas esse meu branco é o branco de todo dia. É a roupa da minha alma que me dá essa alegria!
Saravá, povo do samba! Pai Velho vai embora, a sineta do céu de Aruanda tá tocando, Obatalá já diz que é hora!
Não fiquem tristes, preto velho volta, tenham fé!
Tenho muito ainda pra prosear com vocês meus fios da Tatuapé!

terça-feira, 14 de abril de 2020

Feitiço do Rio 2020 - Desfile Oficial

Unidos da Barra da Tijuca 2020 - Desfile Oficial

Acadêmicos de Jacarepaguá 2020 - Desfile Oficial

Unidos do Cabral 2020 - Desfile Oficial

Flor do Jardim Primavera 2020 - Desfile Oficial

Império de Petrópolis 2020 - Desfile Oficial

Peixe Vagabundo 2020 - Desfile Oficial

Guerreiros Tricolores 2020 - Desfile Oficial

Arrastão de Cascadura 2020 - Desfile Oficial

Mocidade Unida do Santa Marta 2020 - Desfile Oficial

Chatuba de Mesquita 2020 - Desfile Oficial

Mocidade Unida da Cidade de Deus 2020 - Desfile Oficial

Acadêmicos do Dendê 2020 - Desfile Oficial

União Cruzmaltina 2020 - Desfile Oficial

Coroa Imperial 2020 - Desfile Oficial

Novo Império 2020 - Desfile Oficial

União Rio Minas 2020 - Desfile Oficial

A Majestade do Samba 2020 - Desfile Oficial

CARNAVAL DE PORTO ALEGRE RS


sábado, 11 de abril de 2020

GRES PORTELA (RIO DE JANEIRO/RJ)

Parabéns pelo seu aniversário!

GRCSES IMPÉRIO DE CASA VERDE (SÃO PAULO/SP)

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GRCES DRAGÕES DA REAL (SÃO PAULO/SP)

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SRCSBEFA BARROCA ZONA SUL (SÃO PAULO/SP)

Logo enredo 2021
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DIA DA ESCOLA DE SAMBA


ES UNIDOS DA RHEINGANTZ (RIO GRANDE/RS)

Parabéns pelo seu aniversário (10/04)!
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GRES UNIDOS DE PADRE MIGUEL (RIO DE JANEIRO/RJ)

Logo enredo 2021