domingo, 29 de agosto de 2021

GRES REINO UNIDO DA LIBERDADE (MANAUS/AM)

 Sinopse enredo 2022

“BATE FORTE O TAMBOR, FURIOSA! EU QUERO É TIC, TIC, TAC! A REINO UNIDO ABRE AS CORTINAS PARA ZEZINHO CORRÊA”


PRÓLOGO

A Reino Unido da Liberdade, com grande orgulho e emoção, apresenta a vida, a luz e a trajetória do grande artista amazonense Zezinho Corrêa. Ícone da nossa cultura, Zezinho levou o canto, a essência e a magia da nossa terra para o mundo. Sua obra vive para sempre nesse chão e jamais deixará de aquecer os nossos corações! O show não acabou e nunca acabará! Bate o tambor, galera! Vibra, Furiosa! A Reino Unido abre as cortinas para Zezinho Corrêa!!!


SINOPSE DO ENREDO

Senhoras e senhores, o espetáculo vai começar!

Abrem-se as cortinas, na passarela iluminada por uma ribalta infinita, surge a Escola de Samba Reino Unido da Liberdade vestida de magia, encanto e emoção para encenar a vida de um menino iluminado, cortejado e guiado pelos anjos da inspiração. Brotou do sonho ao apogeu, o menino, o homem e o artista. E veio o canto, o ritmo e a saudade... Do resplandecer à eternidade.

“Anjo Zezinho Corrêa”, ícone e símbolo da nossa música, orgulho da nossa cultura. A Escola de Samba Reino Unido da Liberdade, em forma de procissão, mantém acesa a chama da sua arte. Afinal, o show vai começar!


1º ATO: NASCE UMA ESTRELA

Dona Isaura dá à luz a luz. Seo Ranulfo, pai de todo brilho, semeia o amor no seringal de Imperatriz. No santo, a imagem do menino refletia. São José, o padroeiro da família, era então homenageado, dando nome e a sua benção ao pequeno Zezinho.

Dali em diante, o menino nunca mais caminharia sem o santo, aprendendo desde cedo, a força e o poder da fé.

Além do amor e da fé, herdou de sua família a sabedoria do diálogo. Foi assim que Zezinho aprendeu a adestrar o falar e o ouvir, fazendo nascer o dom de interpretar o mundo e suas histórias.

O amigável moleque de Carauari viu a vida passar com leveza e graça, marcas do caráter do então garoto. Gostava de assustar as pessoas com a corda de sisal.

Zezinho sempre soube que a vida precisa ser vivida com graciosidade e alegria, traços que ele enxergou na arte. E foi assim que o menino começou a sonhar em ser artista.


2º ATO: ASAS ABERTAS PARA OS SONHOS

A admiração pela irmã, Fátima Corrêa, cantora de espetáculos, foi a sua grande inspiração, fazendo queimar o desejo artístico no coração do adolescente. A chama que ardia no peito de Zezinho o fez voar em busca dos seus sonhos. Pousou no Rio de Janeiro, onde estudou Teatro.

Formado mais tarde em Pedagogia, aliou esse conhecimento à sua paixão artística, e sonhava em criar uma escola de arte. Mas, foi no palco que cumpriu o seu afã de ensinar.

Em cena, dando vida aos seus personagens, Zezinho Corrêa experimentava a sua melhor versão, encontrando definitivamente na arte, o seu propósito de vida. Em sua estreia, já deixou todos em “Transe” e no Teatro Experimental do Sesc, mostrou todo o seu talento em “As folias do látex”, “Tem piranha no pirarucu”, “Dessana, Dessana”, “Flicts – o musical” (que ficou em cartaz por mais de seis anos) e o aclamadíssimo “Boi de Pano”, entre tantas outras peças.

Versátil e talentoso, Zezinho destacou-se em tudo que se propunha a fazer. E a ousadia, virou uma marca do artista.

Logo, além da capacidade cênica, Zezinho notabilizou-se pelo seu timbre vocal ímpar. Através do canto, deu vida e voz a personagens, cenários e tradições amazônicas. Apaixonado pela arte e pela cultura local, trabalhou incessantemente para revelar novas estrelas para valorizar a nossa terra.

E por falar em novas estrelas, foi neste momento que nasceu a mais bela e iluminada do céu de Zezinho: Olin, o presente divino que veio completar o sonho do predestinado. Mas a ode de Zé ainda estava apenas no começo...


3º ATO: O RESPLANDECER DA ESTRELA

Acostumado com o abrir das cortinas, Zezinho, no início de seu auge, começou a se acostumar com o abrir de portas, oportunidades para a sua carreira, que serviram de palco marcante para o resplandecer do grande artista. Foi naquele chão talhado para o sucesso, onde a luz de Zezinho brilhou de maneira mais intensa.

Zezinho esteve no primeiro grupo musical do SESC, que deu origem ao inesquecível CARRAPICHO. O grupo nasceu com o intuito de exaltar a cultura regional a partir do forró. A festividade e a alegria, tão presente no DNA de Zezinho, se tornaram traços marcantes da banda.

Aprendemos que sempre é dia de “Hoje é Domingo”. O som da sanfona e da zabumba embalaram todo o Amazonas na levada do Chacalaka. E o povo todo a chamegar, cantou uma e outra vez sucessos como “Fica Comigo”, “Não Vou Só” e “Ninfa do Amor”. Ô, anjo Zezinho, “tô que tô saudade!”.


4º ATO: APOGEU

O clímax desta história sem fim, tem o ritmo da Amazônia. É no TIC, TIC, TAC que o povo amazonense se viu representado na voz de Zezinho. O som, inspirado na simplicidade do pescador e compositor Braulino Lima, que em seu forno de farinha, com seu remo, cantava “Tic, Tic, Tac”, tocou forte a sua alma.

O canto tão simples, sincero e gracioso levou ao mundo a essência amazonense. O som que tem a cara do povo da Amazônia e o cheiro do Rio Amazonas.

A Europa se encantou com a magia do ritmo dos Bumbás. E foi na França que a levada do Carrapicho chegou para ficar. O cantor e ator francês Patrick Bruel promoveu uma turnê do grupo no país, que se rendeu ao fascínio do canto caboclo.

A voz de Zezinho ecoava pelos quatro cantos da Terra exaltando a cultura regional. E foi assim que o homem completou o sonho do menino. A estrela encontrou seu destino e repousou no infinito. Mas, seguirá iluminando o céu amazonense por toda a eternidade. O seu legado viverá para sempre!

Vestida com a sua luz, a Escola de Samba Reino Unido da Liberdade canta, encena, toca, vibra e exalta a sua história, Zezinho Corrêa!

Bate forte o tamboooooor, galeeeeraaaaaaaa!

Palavras de Zezinho Corrêa:

“Se eu fosse resumir o que seria a música eu ia sumir do mapa, porque ia existir somente a música em mim, eu me considero assim... eu sou a música, eu sou a arte, eu sou o folclore, eu sou a cultura, eu me defino dessa forma, eu deixo de existir, mas eu ganho com uma grande existência que é a arte Amazonense em evidência”

(Extraído da reportagem especial da REDE AMAZÔNICA / PROGRAMA PANEIRO)


Presidente GRES Reino Unido da Liberdade

Willian Pimentel

Vice-Presidente GRES Reino Unido da Liberdade

Ivan de Oliveira

Autores do Enredo

Clemilton Pinto

Juvenal Filho (Nanal)

Fábio Rodrigues

Fabrício Nunes

Sinopse

Zilkson Reis

Júlio Poloni

Revisão

Ivan de Oliveira

Leonardo Fierro


Fontes de Pesquisa

AZANCOTH, Edney; Costa, Vale da Selda. TESC: Nos bastidores da lenda. 3. Ed. Manaus; Valer/Sesc, 2009.

NUNES, Fabrício. Zezinho Corrêa: Eu quero é Tic Tic Tac. Manaus; On Assessoria de Imprensa, 2020.

SOUZA, Márcio. Um Teatro na Amazônia. Manaus; Valer, 2014.

ALVES, Jamile. “Bate forte o tambor...” hit Tic Tic Tac faz 20 anos e ainda rende fama e lucro. G1 Amazonas, 25 de junho de 2016. Acessado em 20 de fevereiro de 2017.

RYLO, Ivo. Ex-dançarinos do Carrapicho falam do antes e depois do sucesso Tic Tic Tac. G1 Amazonas, 25 de junho de 2016. Acessado em 22 de fevereiro de 2017.

Especial Rede Amazônica – Zezinho Corrêa. Exibição 06 de fevereiro de 2021. Apresentação Oyama Filho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário