ENREDO- PIRATARIA BATUQUEIRA NO MAR DO CARIBE
SINOPSE DO ENREDO
A palavra pirata foi utilizada pela primeira vez por Homero, na obra Odisseia. A maioria das tripulações de piratas era de homens do mar que desejavam obter riquezas e liberdade utópica de viver fora da lei. Muitos eram escravos fugitivos ou servos sem rumo. No navio, a tripulação era normalmente democrática, o capitão era eleito por ela e podia ser removido a qualquer momento.
As embarcações piratas eram pequenas e rápidas, para que pudessem abordar rapidamente os navios atacados, lutar ou fugir de acordo com o adversário. Atacavam e saqueavam tudo o que valesse a pena. Não tinham qualquer tipo de disciplina além da “Lei do Mar”, bebiam muito e quase sempre morriam no mar ou enforcados, depois de uma carreira curta, mas transgressora.
Na Antiguidade, a pirataria marítima era praticada pelos gregos que roubavam mercadores fenícios e assírios desde 735 a.C.. A pirataria continuou a causar problemas, atingindo proporções alarmantes no século I d.C., quando uma frota de navios piratas atacou e destruiu uma frota romana e pilhou aldeias no sul da Turquia. Esses piratas são considerados precursores dos conhecimentos de navegação marítima.
No período Medieval a pirataria passou a ser praticada pelos Normandos que actuavam nas Ilhas Britânicas, França e Império Germânico, chegando até ao mar Morto, onde também existiam piratas muçulmanos.
Mais tarde, em meados do século XVI, surgiram piratas de várias nações, que agiam no Mediterrâneo e no mar Morto. Haviam também piratas de origem Árabe que agiam no mar Vermelho e no norte do Oceano Ìndico.
Com a colonização do continente americano, realizada por espanhóis e portugueses, os piratas passaram a assaltar navios que voltavam da América e passaram a organizar saques pelo Caribe. Assim, no final do século XVI até o século XVIII os piratas, corsários, flibusteiros e bucaneiros actuaram principalmente no Atlântico, sendo esse período chamado de Época de Ouro da Pirataria.
Na Época Áurea da Pirataria, o Mar do Caribe era palco da acção dos piratas que atacavam, primeiro os navios espanhóis, depois, os de todas as nações com colónias e postos avançados de comércio. Os grandes tesouros de ouro e prata que eram enviados para a Europa chamaram a atenção dos corsários, que eram oficialmente patrocinados por nações em guerra com a Espanha. A diferença entre pirataria oficial (corsários) e pirataria criminosa era indefinida por falta de um patrulhamento internacional eficaz.
No seu auge, havia cidades controladas por piratas, localizadas em ilhas ou baías de difícil acesso. Esses portos eram verdadeiros paraísos onde todos eram livres das perseguições e podiam tudo: recrutar tripulações, vender mercadorias capturadas, consertar os navios e gastar tudo o que saqueavam. Várias nações faziam vista grossa à pirataria, desde que os seus navios não fossem atacados.
Desde a expansão comercial dos fenício; até à decadência com os portugueses e espanhóis, diferentes tipos de mercadorias foram transportadas entre cidades e continentes através dos mares. Foi um longo período no qual os piratas eram temidos e admirados por aqueles que gostariam de viver livres como eles.
Quando a colonização do Caribe se tornou mais efectiva e a região se tornou economicamente mais importante, os piratas desapareceram gradualmente, aos serem caçados por navios de guerra e as suas bases tomadas. Desde aí a pirataria nos mares vem perdendo importância, embora ainda existam piratas mais modernos.
CARNAVALESCO- Raul Diniz
A palavra pirata foi utilizada pela primeira vez por Homero, na obra Odisseia. A maioria das tripulações de piratas era de homens do mar que desejavam obter riquezas e liberdade utópica de viver fora da lei. Muitos eram escravos fugitivos ou servos sem rumo. No navio, a tripulação era normalmente democrática, o capitão era eleito por ela e podia ser removido a qualquer momento.
As embarcações piratas eram pequenas e rápidas, para que pudessem abordar rapidamente os navios atacados, lutar ou fugir de acordo com o adversário. Atacavam e saqueavam tudo o que valesse a pena. Não tinham qualquer tipo de disciplina além da “Lei do Mar”, bebiam muito e quase sempre morriam no mar ou enforcados, depois de uma carreira curta, mas transgressora.
Na Antiguidade, a pirataria marítima era praticada pelos gregos que roubavam mercadores fenícios e assírios desde 735 a.C.. A pirataria continuou a causar problemas, atingindo proporções alarmantes no século I d.C., quando uma frota de navios piratas atacou e destruiu uma frota romana e pilhou aldeias no sul da Turquia. Esses piratas são considerados precursores dos conhecimentos de navegação marítima.
No período Medieval a pirataria passou a ser praticada pelos Normandos que actuavam nas Ilhas Britânicas, França e Império Germânico, chegando até ao mar Morto, onde também existiam piratas muçulmanos.
Mais tarde, em meados do século XVI, surgiram piratas de várias nações, que agiam no Mediterrâneo e no mar Morto. Haviam também piratas de origem Árabe que agiam no mar Vermelho e no norte do Oceano Ìndico.
Com a colonização do continente americano, realizada por espanhóis e portugueses, os piratas passaram a assaltar navios que voltavam da América e passaram a organizar saques pelo Caribe. Assim, no final do século XVI até o século XVIII os piratas, corsários, flibusteiros e bucaneiros actuaram principalmente no Atlântico, sendo esse período chamado de Época de Ouro da Pirataria.
Na Época Áurea da Pirataria, o Mar do Caribe era palco da acção dos piratas que atacavam, primeiro os navios espanhóis, depois, os de todas as nações com colónias e postos avançados de comércio. Os grandes tesouros de ouro e prata que eram enviados para a Europa chamaram a atenção dos corsários, que eram oficialmente patrocinados por nações em guerra com a Espanha. A diferença entre pirataria oficial (corsários) e pirataria criminosa era indefinida por falta de um patrulhamento internacional eficaz.
No seu auge, havia cidades controladas por piratas, localizadas em ilhas ou baías de difícil acesso. Esses portos eram verdadeiros paraísos onde todos eram livres das perseguições e podiam tudo: recrutar tripulações, vender mercadorias capturadas, consertar os navios e gastar tudo o que saqueavam. Várias nações faziam vista grossa à pirataria, desde que os seus navios não fossem atacados.
Desde a expansão comercial dos fenício; até à decadência com os portugueses e espanhóis, diferentes tipos de mercadorias foram transportadas entre cidades e continentes através dos mares. Foi um longo período no qual os piratas eram temidos e admirados por aqueles que gostariam de viver livres como eles.
Quando a colonização do Caribe se tornou mais efectiva e a região se tornou economicamente mais importante, os piratas desapareceram gradualmente, aos serem caçados por navios de guerra e as suas bases tomadas. Desde aí a pirataria nos mares vem perdendo importância, embora ainda existam piratas mais modernos.
CARNAVALESCO- Raul Diniz
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