No último sábado (19), o G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel e representantes da BASF – empresa química líder mundial – receberam jornalistas de todo o Brasil no barracão da escola. Mais do que uma coletiva, o encontro entre a imprensa, membros da agremiação e de sua patrocinadora no Carnaval 2013 possibilitou o aprofundamento de uma série de temas, bem como uma confraternização.
Repórteres, sem fotógrafos, de veículos das cinco regiões brasileiras chegaram à Cidade do Samba pela manhã, quando conversaram com a carnavalesca Rosa Magalhães, que comentou a respeito da construção do Carnaval da Vila, com o pesquisador Alex Varela, que explicou o enredo, e passearam pelo barracão com Junior Schall, integrante da Comissão de Carnaval. Em seguida, todos foram para o restaurante Solar Real, em Santa Teresa, onde o presidente Wilsinho se pronunciou acerca da parceria com a BASF: “Simplesmente, exemplar. Além de transmitirem ideias interessantes para o desenvolvimento do desfile, não interferiram no trabalho de nossos profissionais, pedindo apenas que realizássemos uma grande homenagem ao homem do campo. Pra nossa alegria e orgulho, o resultado vem agradando muito a eles”.
Maurício Russomano, vice-presidente da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF para o Brasil, contou como se deu a escolha pela Vila Isabel, informando haver pesquisado oito agremiações. Estrutura da quadra, força da comunidade e gestores de fácil acesso foram alguns dos quesitos analisados pela empresa. Após entenderem o porquê da opção pela Vila, os jornalistas assistiram aos vídeos Planeta Faminto 1 e 2, que abordam a escassez de alimentos na Terra, haja vista o aumento da população e de seu poder de consumo, enquanto os espaços para plantio continuam os mesmos, e a necessidade do desenvolvimento contínuo de tecnologias de cultivo.
Depois foi a vez de Eduardo Leduc, vice-presidente Sênior da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF para a América Latina e de Sustentabilidade para a América do Sul, dar a sua contribuição. Ele discorreu sobre o projeto CO² Neutralizado que, com base em números fornecidos pela Vila, visa a produzir um estudo que indicará o número de árvores a serem plantadas para compensar o carbono gasto no desfile da azul e branca. Para tanto, serão analisados os tipos de materiais utilizados na confecção de fantasias e carros alegóricos e suas quantidades (inventário), a forma como os carros são transportados à Sapucaí, o consumo de energia elétrica do barracão e da quadra, além do número de integrantes e a distância estimada de deslocamento destes.
O encerramento ficou a cargo da bateria da Vila Isabel, e o almoço, como não poderia deixar de ser, foi feijoada. “A Vila canta o Brasil celeiro do mundo – água no feijão que chegou mais um”, vale lembrar, é o enredo da azul e branca, que amanhã fará seu ensaio técnico na Marquês de Sapucaí.
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