Revista denuncia atrocidades do exército americano contra civis e crianças, no Afeganistão
De acordo com uma reportagem publicada pela revista “Rolling Stone”, um comando da infantaria das Forças Armadas Americanas cometeu atrocidades contra civis, mutilando corpos e assassinado crianças, no Afeganistão. Os crimes teriam sido registrados pelos próprios soldados em fotografias.
Os crimes denunciados pela publicação teriam ocorrido na província afegã de Kandahar. A missão dos soldados era empreender uma ofensiva contra militantes do grupo islâmico Taleban, mas, segundo a “Rolling Stone”, os americanos estavam dispostos a matar qualquer um.
Ao chegar à vila de La Mohammad Kalay, os soldados encontraram apenas fazendeiros desarmados. Segundo a revista, “lá, em uma plantação de ópio, eles começaram a procurar alguém para matar". Eles então escolheram um jovem de 15 anos, que não representava nenhuma ameaça, e ordenaram que parasse. Em seguida, jogaram uma granada no garoto e o alvejaram com metralhadoras. Os oficiais ainda tiraram fotos com partes do corpo do jovem, e um deles quis guardar um dedo como “troféu”. As imagens, bastante chocantes, estão disponíveis no site da "Rolling Stone".
Os soldados, integrantes da Companhia Bravo, nunca foram punidos, e teriam cometido pelo menos outros quatro assassinatos semelhantes. Cinco militares já teriam sido condenados por assassinatos no Afeganistão, mas o Pentágono abafou o caso. Segundo a "Rolling Stone", há uma investigação sobre o pelotão, que mostra que houve várias condutas semelhantes e que os crimes são cometidos abertamente e são do conhecimento de colegas da companhia.
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