Sinopse Enredo 2016
CERVEJA – O NÉCTAR DOS DEUSES
"O primeiro chope é bom para a saúde; o segundo é bom para o prazer;
o terceiro é bom para a vergonha e o quarto é bom para a loucura." (Anasarca)
Sopram os
quentes ventos do deserto, desperta a exuberância e imponência de um império.
Em um tempo onde os Deuses reinavam por absoluto e seu representante na terra
era a imagem da imortalidade, brotou do chão o alimento sagrado, ergue se do
solo a Cevada. Usada como ingrediente para pães, fermentou sobe a benção de Rá,
o deus sol que doou o seu calor para oferecer ao mundo a bebida dos deuses.
Tamanha sua importância para o Império egípcio que Ramsés III doou um milhão de litros de cerveja provenientes de suas
cervejeiras, aos sacerdotes do templo de Amom, passando a ser conhecido como o
faraó cervejeiro.
Giram as ampulhetas do tempo, e para o Império Romano, esta bebida nada
mais era do que uma Bebida de bárbaros, incapaz de substituir o doce e refinado
vinho ,”Ave” aos Imperadores de Roma, detentores das chaves da civilização.
O vento sopra novamente e nos revela o frio ar do norte europeu, onde
lendas despertam o Deus Thor. Sobe trovoadas e com seu martelo mágico, subiu em
sua carruagem ate o céus, onde roubou o caldeirão sagrado e dentro dele fez a
cerveja oferecida a seu povo.
Símbolo de perseguição, usada como poção mágica pelas bruxas, que
perseguidas eram e queimadas na fogueira foram, despertou a curiosidade dos
alquimistas , modernizada então agregava um novo sabor.
Atravessou o mar... Aportou em solo Brasileiro desembarcando aqui a
família real Portuguesa. Veio com Dom João VI em suas embarcações, e assim seu
tesouro maior desembarcava em terras tropicais, com os prazeres da corte era a
cerveja que chegava em “terra Brasilis”, disposta a se tornar a bebida do povo,
símbolo de alegria e descontração, se tornaria a bebida de um gente feliz, um
gente que tem a alegria no olhar e o orgulho no coração.
Um brinde a republica, e a modernidade, industrializar era preciso, e as
fabricas giravam a nova economia, vendas e lucros, bares e novos costumes se
incorporavam ao brasileiro. Dos morros para o asfalto uma batida peculiar
chamava a atenção era o samba e o sambista nos fundos de quintal, apreciando o
seu sabor que em notas musicais ganharia o mundo em forma de inspiração. “O
chefe da Policia pelo telefone Mandou avisar que na carioca tem uma roleta pra
gente jogar”, do primeiro samba ao primeiro gole hoje é a preferida dos
sambistas e carnavalescos.
Emoldurada pela Serra do Curral, ergue-se no coração das Minas Gerais a
charmosa e acolhedora Belo Horizonte, recentemente detentora do título de
Capital Mundial dos Bares e Botecos. Acolhe a nova cervejaria artesanal, se
pinta de verde com o maior “Sant Patrick Day” do Brasil e no mais belo Vira
vira vira virou, se transformou em uma cidade de festas e folias, de gole
em gole de bar em bar , garçom desce mais uma que hoje é carnaval, e a ressaca
da folia não pode parar. Então desce a saidera e um brinde a nossa comunidade
que em verde, vermelho e branco conquistou o sabor do carnaval.
Se beber não dirija se dirigir não beba.
Se beber não dirija se dirigir não beba.
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