sábado, 30 de julho de 2016

GRCES X-9 PAULISTANA (SÃO PAULO/SP)

Enredo 2017

"Vim, Vi e Venci! A Saga Artística de um Semideus"


Justificativa do enredo
A cultura grega absolvida pela civilização romana deixou-nos como registro que de tempo em tempo, haveria a possibilidade da terra receber um Semi Deus para conviver entre nós humanos, com a condição que estes não poderiam apaixonar-se por nenhum outro ser humano, pois, esse sentimento o humanizaria totalmente; transformando-os em mortais comuns?É baseado nessa mitologia que possibilitaremos em nosso carnaval fantasiar a vinda de um homem abençoado, um Semi Deus eternamente menino, lúdico, irônico, guerreiro, revestido de elegância e refinamento, e que teve sua arte reconhecida e aplicada ao cotidiano do povo que representa nestes 63 anos de carreira.
Sinopse do enredo
Rasgou no céu um cometa! O despertar do mito
No tempo dos Deuses, almas abençoadas por Zeus eram lançadas ao espaço?Assumindo formas variadas, onde através da arte pudessem dar um toque de requinte no Universo. De tempos em tempos algumas destas almas retornam, para prestar obediência ao Deus dos Deuses e contar de que forma encantara a humanidade com seus dons e sua arte.
É quando ecoam o som das tarantelas, que um deste cometa retornariam aos braços da humanidade, hoje já descrente e esquecida dos heroicos feitos dos deuses do passado. Mas o Phanteon está em festa! Com as bençãos de Zeus, o filho de Febo (Deus das artes) e Minerva (Deusa da Guerra) chega a terra para um grande desafio: sensibilizar a humanidade através de seu dom especial.
Desperta através de um clarão, a alma perdida que retornava a seu ponto de origem, e de um jardim suspenso?
Surge o menino iluminado!
Filho do Deus das Artes, carregou dentro de seu coração a paixão e curiosidade pelas mesmas, teve a infância marcada pelo luxuoso carnaval de Veneza, seu primeiro contato com a arte foi com a técnica dos sopradores de Murano; e já em sua adolescência tornou-se admirador aos ideais das expedições de Marco Polo, e jurou a si mesmo que um dia assim como seu ídolo, também ganharia o mundo!
Mensageiro de guerra?
Honrando o nome de sua mãe Minerva (Deusa da Guerra), lutou contra o nazifacismo, inspirando-se na história de seus ancestrais Contottieris que, com inteligência, derrotaram os piratas Sarracenos de outrora? Consagrado, ouve falar de uma terra próspera e de grandes oportunidades do outro lado do Atlântico.
Como artista imagina como seriam estas terras?
Despertando em si a curiosidade, um dom humano que o envolve por completo e resolve viajar para a tão falada terra do outro lado do oceano. Atravessou o mar e conseguiu trazer a sua arte, a forma, e a cor expressada através das metáforas em telas oníricas e esculturas hipnotizantes - eclodia o seu dom divinal! Tropical, colorida e feliz, o Brasil é o nome desta terra, onde o profano e o sagrado se encontram, e também onde o rico e o pobre apertam as mãos em oportunidades múltiplas e infinitas.
O povo desta terra?
O recebeu de braços abertos e como todos os imigrantes da época instalou-se em uma pequena cidade interiorana chamada Jundiaí, de ar puro, com uma natureza exuberante, onde crescia o progresso. Para alavancar com mais rapidez surge a construção de uma estrada de ferro (Santos x Jundiaí) para escoamento da produção de cafeeira, onde mais tarde do solo sagrado surgiram frutas saborosas como: uvas e morangos.
Despertando o seu dom divino?
Cada vez mais, ao mesmo tempo despertava sentimentos e emoções humanas que mesclavam suas obras entre o real e o imortal, escolheu para seu verdadeiro e eterno amigo inseparável, um papagaio que atendia por nome de "Bicudinho"?Ainda como Semi Deus, incorporava paulatinamente as influências naturalistas e passou a retratar a vida simples do interior através do seu cotidiano.
Suas obras?
Passam a impressionar os consagrados artistas da época, e com muita honra foi convidado a participar de vários eventos nos grandes centros; tais como: II Salão Paulista de Arte Moderna em São Paulo, e do Salão Nacional de Arte Moderna no Rio de Janeiro. Suas esculturas de figuras humanas eram como bonecos articulados, muito a frente de seu tempo, o que o levou a fazer parte de um seleto grupo de artistas baiano renomados, como: Mário Cravo Junior, Rubem Valentin, Aguinaldo dos Santos, Caribé, Raimundo de Oliveira, Pancetti, Jenner Augusto, o crítico de arte e poeta Wilson Rocha e o compositor Dorival Caymmi. Na terra de todos os santos é abençoado por todos os Orixás.
Em 10 anos?
De carreira a vida deste visionário teve grandes mudanças, abraçado pela comunidade judaica e borbulhante de inquietude artística lançou-se em mais desafios: cenografia e serigrafia! Já em alguns anos seu talento o levou a romper as barreiras da terra que adotou sendo consagrado internacionalmente, porém sempre promovendo a brasilidade em suas artes.
O verde e amarelo passa a se destacar em sua alma, o futebol é imortalizado, e assim cada dia se tornava mais humano sem que percebesse. O Dom que ganhara em tempos remotos como presente dos Deuses, passa aos poucos a ter uma sensibilidade humana, que passa a estar aflorado em seu espírito, e o que antes era chamado de dom, passa a ser chamado de um grande talento das artes.
Após levar a sua arte aos quatro cantos do mundo?
Com boa parte da sua missão já cumprida! A humanidade sensibiliza-se com seu talento, a paz está completamente restabelecida, e então Zeus sussura em seus ouvidos. É um chamado para o retorno de nosso herói?
Angustiado?
Vê a aproximação de cavalos alados que conduzem os Deuses ao Olimpo e embarca na carruagem de fogo retornando a sua terra natal, é quando o artista guerreiro toma a mais difícil decisão de sua vida; ao chegar junto ao portal do phanteon declara-se apaixonado por uma mortal e decide entregar-se ao verdadeiro amor! Sem entender a força deste sentimento genuinamente humano, Zeus o despreza e remove de suas lembranças divinais e o torna inteiramente humano.
O retorno à cidade por ele escolhida?
Simplesmente Inos Corradin é convidado pela ECT (empresa brasileira de correios e telégrafos) a criar um selo comemorativo para imortalizar a data de três séculos e meio da formosa, linda e exuberante cidade de Jundiaí.
Mais tarde decide escrever suas experiências humanas e torna-se escritor com diversas obras reconhecidas e editadas em diversos países, além de ilustrar livros de autores renomados.
O ser humano?
Inos Corradin agora um mero mortal, mas sua arte sim agora imortalizada traduz sua paixão e sua ideologia por um mundo melhor, por paz, amor e carinho.
Suas obras percorreram o mundo inteiro em grandes exposições, além de desfilar entre os grandes pintores de sua época e sempre foram disputadas pelos maiores colecionadores de arte do mundo, que juram colecionar obras de um Semi Deus das artes.
Uma flor, um barco, um coração!
Uma mistura de infância e magia entre luzes e sombras que nos envolve e nos fazem sonhar?Telas, que nos obrigam a uma contemplação demorada, no enlevo da beleza que a sabedoria e as experiências de vida suscitam. A matéria misteriosa que o artista utiliza para criar seu mundo real e mágico nos habilita e fascina! De um menino, a cenas de circo, músicos, e as brincadeiras dos gatos, um cavalinho de pau, bolas, vasos, a casa branca, as dunas, o mar, a arte onde da tela branca, desabrocha a poesia, desponta a primavera de ternura, atua como se fossemos parte de sua criação, a interiorização do sentimento. E no despertar de um Don humano, a moral da história é julgada por aqueles que acreditam que a humanidade é capaz de superar os contos que foram contados, e que cada ser humano é capaz de se tornar um deus na perfeição de seus atos, basta acreditar, basta querer, basta sonhar?
Entre tantas homenagens?
Hoje homenagear Inos Corradin em mais de seis décadas de vida artística é falar de uma mente brilhante, de "um brasileiro nascido na Itália, cujas obras apresentam um fascínio das tradições das cores, da imutabilidade da vida, um romantismo difuso que transpira de seus quadros ultrapassando a angústia e a solidão"?

Em nosso Carnaval teremos a presença do que para nós é o encontro dos Deuses, um Inos Corradin direto do mundo dos deuses, na festa do nosso Deus romano, de nome Momo que comanda a alegria e que o receberá em grande festa na sua corte em um grande desfile de Carnaval!

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