domingo, 9 de julho de 2017

GRES MOCIDADE INDEPENDENTE DE APARECIDA (MANAUS/AM)

“Os Maués – Origem Divina, Destino Humano – Trinta Anos Depois...”


“Sinto um aroma no ar...”
O que mais amo na vida é fazer carnaval. Nisso, sei que eu, e os meus, somos muito felizes. Nasci, nascemos felizes. Desde o carnaval belo de 81, somos uma família feliz.
Eu, muitos de nós, vencemos a tudo. Não sabemos se isso acontece também pela fé que temos em DEUS, pela fé que temos em Nossa Senhora Aparecida, Nossa Padroeira. Se pelo nome que carrego em mim, se por tanto amor que sentimos e por tanta esperança que temos, por tanta certeza de que sempre estaremos em condições, custe o que custar, de realizar um grande desfile.
Tem sido assim desde os tempos primeiros, com algumas derrotas, quase sempre, nestes casos, comigo ficando como vice, mas honrosas 22 vitórias que alcançamos, nos 37 anos que eu tenho, de existência, de vida....
O certo é que tem sido assim, desde os tempos primeiros e dos primeiros guerreiros da nossa tribo chamada GRESMIA, Aparecida, dali de onde eu nasci, no Beco Carolina das Neves, no boteco do saudoso Armindo, dos nossos queridos fundadores, aos ensaios que fiz, meio forte, meio tímida, na quadra da Xavier, desde o primeiro presidente ao atual, uma história, com certeza, de muita alegria, de muita felicidade.
Todos nós somos muito amados, pois, de toda a minha história, que é a história de tantos, histórias de todos nós, histórias de vida, algumas dessas entregues inteiras a mim, histórias de vida dos que ainda por aqui estão, baluartes meus, do carnaval, histórias de vida dos que chegam para somar, dos que, por algum motivo se afastaram de mim, em vida, se afastaram de nós, e dos que se foram para fazer desfiles lindos entre as nuvens do paraíso, ao lado de NOSSO SENHOR, fica a certeza fina, suave e doce, ao mesmo tempo latente e forte, violenta, de que sempre, eu fui vestida a mais bonita, de que cantamos juntos, os mais belos sambas, com os mais fortes nomes da música, com os mais fortes nomes do carnaval.
Não posso, aqui, neste momento, citar alguém. Se citasse apenas um, dez, vinte, cinquenta nomes, de todos os que me fizeram uma cabrocha de alta classe, como diz o poeta em sua canção, posso estar dançando na avenida com a ingratidão, aquela que tem entre as faces feias, a mais feia face. Por isso, deixo para citar nomes, no decorrer do tempo. Não serei desonesta, como nunca fui. Tenho o respeito como norte. Por isso, citarei um a um, de alguma forma, no Carnaval que se anuncia... quando, de novo, como sempre me vestirem linda, me vestirem indígena, cabocla, robótica, sabe-se lá o que vai sair das nossas mentes, quando eu, de novo, e os meus, sairmos pela passarela a cantarolar: “Sinto um aroma no ar, o cheiro bom da minha terra...”, e continuaremos: “É a Aparecida a exalar, raro perfume, na passarela...”, e a gente se vestir de novo de “Os Maués – Origem Divina, Destino Humano – Trinta Anos Depois...”
Até logo, gente! Estaremos juntos, como sempre estivemos, em mais essa temporada de felicidade... Mas eu tenho pressa, como sempre tive. É que tenho algo para mostrar para vocês, agora.
Já começou, claro, há muito tempo. Mas é agora que vão começar mesmo a colocar, como se diz na festa que amamos, o bloco na rua, e que vão traçar o que farão de mim... Desenhos, corres, traços... Sonhos! Aliás, é agora que vãi se mostrar o que farão de nós, no Carnaval que se aproxima..., de como vão me vestir do mais puro amor, dos mais nobres sentimentos.
Até!
Ah, para os que não me conhecem, ainda, se é que tem alguém que ainda não sentiu o meu perfume, muito prazer, sou Aparecida, e vos apresento, honrosamente, o meu próximo carnaval, trago de novo, com um novo olhar, um carnaval campeão, a minha cara, a nossa cara:
“Os Maués – Origem Divina, Destino Humano – Trinta Anos Depois...”

“Sinto um aroma no ar...”

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