Rio -  O Ministério Público do Rio investiga uma denúncia de que o presidente da Mocidade de Padre Miguel, Paulo Vianna, e alguns conselheiros da agremiação teriam falsificado assinaturas de diversas pessoas numa assembleia ocorrida em janeiro de 2010 com o fim de alterar o estatuto da escola.
A notícia-crime, que se encontra desde janeiro deste ano no MP e tem como denunciante Benjamin da Silva Filho, 74 anos, ex-sócio da Mocidade, informa que a alteração do estatuto tem como finalidade transferir a fiscalização das prestações de contas da diretoria executiva da escola para um grupo "formado por pessoas com fortes raízes de relacionamento" com a cúpula da agremiação.
Na denúncia, há também uma acusação a respeito da nova quadra da Mocidade, inaugurada em 20 de junho. De acordo com o documento, o terreno foi doado pelo Estado para um instituto de educação e pesquisa da Mocidade, mas, sem comunicar ao cedente (o Estado), a direção da Verde e Branca transformou o local em escola de samba.