sábado, 27 de maio de 2017

GRES ACADÊMICOS DE MADUREIRA (RIO DE JANEIRO/RJ)

“Berço do Samba, do Jongo a Capoeira… Chegou Madureira!”


APRESENTAÇÃO
Para o carnaval de 2018 o GRES Acadêmicos de Madureira irá cantar o enredo- Berço do Samba, do Jongo a Capoeira… Chegou Madureira!
Iremos falar da história do bairro de Madureira que há anos se tornou um grande polo comercial e cultural da cidade do Rio de Janeiro.
Por aqui passam milhares de pessoas por dia, que buscam o bairro por vários motivos, tem os que vão ao shopping ao Mercadão ou a inúmeras lojas pra gastar, tem os que vão pra debaixo do viaduto dançar. Tem os que vão a igreja rezar, tem quem suba o morro pra Jongar e os que preferem ficar lá embaixo pra sambar até o dia clarear. Num domingo de sol, tem os que vão ver o time jogar ou simplesmente no “PARQUE“ levar a família para passear.
Seja qual for o Motivo, Madureira é o lugar… Madureira é caminho, é chegada é partida, é movimento é Acadêmicos.
SINOPSE
Berço do Samba, do Jongo a Capoeira… Chegou Madureira!
Salve o grande Lourenço, lavrador e criador de gados que deu seu nome a Madureira lá pelo século XIX. Separada por duas estradas de ferro, privilegiada com duas estações, Madureira e Inhajará que mais tarde seria Magno. Chegamos ao século XX.
Terra de pele negra, de trabalhadores, terra abençoada e energizada, dos batuques de terreiros e jongos nos quintais, ensinada por Tia Maria e assim também nascia o Glorioso Império Serrano e Portela, que por anos foram marcos principais do bairro.
Madureira já era crescida e forte quando em 1914 se consolida como centro comercial do subúrbio com a construção do MERCADÃO DE MADUREIRA que durante boa parte do século XX foi o maior centro distribuidor de alimentos da região. Hoje o mercadão é referência e internacionalmente conhecido, nele se encontra de tudo, animais, papelaria, vestuário, artigos religiosos, presentes, joias… Ou seja, o comércio cresceu… Tanto, que a então estação de Magno tornou-se estação Mercadão de Madureira.
Hoje Madureira é o 2º polo comercial da cidade do Rio de Janeiro, ficando atrás apenas do centro da cidade. Até a renomada Piraquê, resolveu se instalar por ali, porque afinal, se Oswaldo é Madureira, Turiaçú também pode ser.
Uma intensa área comercial se instalou nas ruas Carvalho de Souza, Carolina Machado e na própria estrada do Portela onde cito o shopping são Luis e o moderno Madureira Shopping. Não podemos esquecer o Shopping Days e do Shopping Tem Tudo, que por anos foi referência e ponto de encontro pros “charmeiros”.
(Ai!!! o charme…)
Quem nunca curtiu ou sequer ouviu falar do badalado Baile Charme debaixo do viaduto? Quem diria que o velho Negrão de Lima, erguido em 1958 com intuito apenas de interligar as áreas do bairro, que ora foram separadas pela linha férrea seria palco de um dos grandes encontros culturais da cidade, que arrastaram pra Madureira, não só os amantes do samba, mas sim os apaixonados pela dança e o Black Music. Embaixo do viaduto também tem o famoso basquete de rua, vamos jogar?
Hoje Madureira é colorido e militante com as Passeatas Gay, é verde e frondoso como o Parque de Madureira, que resgatou na população não só o prazer de curtir a vida de uma forma saudável, mas também o orgulho de ser suburbano. Madureira é uma eterna evolução, vem aí a Trans Carioca, cortando e costurando mais uma vez nosso bairro, mas trazendo a esperança de mais gente pra comprar, gastar, e se divertir.

Madureira é passagem, tem quem ama e fica, mas é passagem. Madureira é lembrança de um amor que começou e durou, ou apenas marcou. Madureira é procissão pra levar flores ao mar à rainha. Madureira é comércio, é dinheiro é movimento. Madureira é futebol, é orgulho e paixão. Madureira é azul e branco… É verde e branco. Madureira é Ogun e Iansã, sou eu, você, nossos filhos… Madureira é Acadêmicos, a caçula do bairro.

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