Seminário de Educação 2017 - Guaíba
Tema “Escola: Referência na Comunidade, Dando Vida ao Processo Pedagógico”
Auditório da Ulbra/Guaíba
1/8, às 9h: palestrante Emília Cipriano
Doutora em Educação e Mestre em Psicologia da Educação pela PUC/SP. Especialista em Desenho e Gerência de Políticas Públicas e Programas Sociais INDES. Tema: “O desenvolvimento do imaginário na educação da infância”.
1/8, às 13h30: palestrante Celso Vasconcellos
Doutor em Educação pela USP, Mestre em História e Filosofia da Educação pela PUC/SP, Pedagogo, Filósofo, pesquisador, escritor, conferencista. Tema: “Planejamento”.
1/8, às 17h30: apresentação do Grupo de Teatro Luz & Cena
Atuando desde 1978, ao longo de sua caminhada produziu mais de 60 espetáculos. Tema: “Retrato – Revelando Histórias”.
segunda-feira, 31 de julho de 2017
GRES BEIJA-FLOR (NILÓPOLIS/RJ)
Sinopse enredo 2018
Monstro É Aquele Que Não Sabe Amar
A ficção do monstro do Dr. Frankenstein nos coloca frente a
frente à nossa capacidade de repudiar o que é estranho e diferente, de negar
amor ao que não compreendemos.
O ser criado em laboratório a partir de pedaços de gente
costurados rusticamente, e da ausência de ética e de limites, não foi
reconhecido como um semelhante porque possuía aparência anormal e feia e,
acabou sendo excluído, repudiado e renegado pelo próprio pai.
A estranha criatura, abandonada, sozinha, incompreendida e
entregue a própria sorte, se transformou em anjo caído, revoltado pela falta de
amor.
Mas, quem é o verdadeiro monstro nessa estória? A criatura
de aparência repugnante, ou o criador, com seu egoísmo, seu orgulho, sua
arrogância e seu coração corrompido?
Essa obra vai completar 200 anos, mas tem muito a nos dizer
das diversas mazelas que atualmente corroem a integridade moral e espiritual de
uma sociedade onde a desigualdade se alimenta do descaso, formando uma geração
dominada pelo caos, vitimada pelo abandono e que vive a mercê de seres humanos
bestiais que menosprezam tudo e a todos que lhes parecem inadequados e fora dos
padrões estabelecidos.
O monstro do Dr. Frankenstein é a nossa realidade invertida,
é a nossa culpa escancarada e jogada em nossas caras, mas que da qual fugimos e
negamos qualquer responsabilidade. A criatura é o nosso espelho da vida
refletindo nossas falhas mais gritantes, nossa falta de amor com o que nos
cerca e com o próximo, e o nosso desrespeito às diferenças.
Somos parte de um sistema doentio, gerador de criaturas que
falam línguas diferentes e aparentemente indecifráveis para os governantes, e
que perambulam incompreendidas e esquecidas pelos becos, ruas e vielas dessa
selva de pedra que um dia já foi o paraíso.
Mas, o sonho de uma criança ainda é pintar o futuro em
folhas brancas da imaginação e traçar o mundo inteiro na palma da própria mão.
Porém o que vemos são crianças abandonadas pelos pais, longe das escolas,
vendendo balas nos semáforos ou se transformando em pivetes e disparando balas
de armas que cospem fogo e dor. Por sua vez, os filhos jogam os pais idosos em
asilos, feito fardos pesados demais, numa espécie de reflexo invertido.
É a carência de amor escancarada pela ausência de opção ou
pela falta de pão, levando irmão a matar irmão. São pedaços de família, soltos,
desapegados, sem ligação. São retalhos de uma sociedade refém de uma violência
cruel que corrói a nossa dignidade e espalha o medo que nos devora a alma em
cenas trágicas que passam diante de nossos olhos como um filme de terror,
retratando vidas que se perdem num instalar de dedos em cenários reais e
angustiantes. São as casas gradeadas, feito fortalezas de proteção, onde temos
a sensação que nós é que estamos na prisão, numa banalização do mal, do
sofrimento alheio e da própria vida humana, que transforma a luta diária, em
luto constante.
São os Cavaleiros do Apocalipse político, camuflados com
ternos, gravatas e hipocrisia, cavalgando no lombo da ambição e espalhando a
falta de esperança. São as filas, as falhas e falcatruas alimentando saúvas e
adoecendo a saúde; são zumbidos perdidos, sem direção, assustando a população e
matando o futuro na nação. É a paz escondida na tristeza de cada olhar, na
saudade doída dos que se foram, na fatalidade do silêncio dos que já não podem
chorar. É o refugiado da seca que ainda não encontrou a terra prometida; é o
brasileiro acuado, sem ter para onde fugir. Mas, na delação do “boca de sabão”,
certo e errado pode ser apenas uma questão de ocasião.
Será que há salvação?
Será que no final do túnel haverá luz?
Ou será que carregaremos eternamente essa cruz?
Sentado na escadaria, um pedinte estende as mãos implorando
esmolas, disputando com terços e santinhos a atenção de quem passa para se
ajoelhar diante do altar de ouro; numa encruzilhada adiante, aproveitadores da
boa fé despacham oferendas sem axé que servem para aliviar a fome e a sede do
morador de rua; enquanto falsos profetas, em templos colossais, cobram dízimos
celestiais, perseguem crenças diferentes, sufocam manifestações culturais e
fomentam uma espécie de “Guerra Santa”: o sagrado versus o profano, a batucada
proibida, a roda de samba coibida, a bebida no boteco; tudo é coisa do “coisa
ruim”!
Porém, tudo que se constrói ou se destrói, se começa pela
base, porque se não se fortalece a base, toda a edificação estará fadada ao
desmoronamento. E a base, a estrutura de uma sociedade é a cultura. É preciso
voltarmos às nossas raízes e nos reinventarmos. E se reinventar não significa
mudar a essência ou renegar as origens. Reinventar tem um quê de renascimento,
de tornar a ser criança, de redescobrir o poder de amar. Somente o amor e a
valorização da cultura impedirão que os monstros da nossa sociedade continuem
surgindo, se multiplicando e ameaçando o que temos de mais autêntico.
Cabe a nós sambistas, historicamente marginalizados e
excluídos, sempre olhados com estranheza e preconceitos, perseguidos pela cor
de nossas peles, pelo colorido de nossas roupas, pela nossa fé ancestral e pela
nossa batucada, o alerta, a resistência e o protesto. Algumas vezes nos negaram
a alma, outras tantas nos deram uma alma demoníaca, mas nunca conseguiram nos
calar, silenciar as nossas vozes e os nossos tambores, porque somos das ruas,
das praças, dos botecos, somos malandros boêmios e carregamos na alma a alegria
que debocha das dificuldades, mas, se for o caso, afogamos as tristezas com uma
cerveja bem gelada.
É chegada a hora de juntarmos os retalhos das nossas
consciências que deixamos no baú empoeirado do nosso comodismo e costurarmos as
fantasias dos abandonados e dos excluídos. Nesse cortejo popular, os
verdadeiros monstros da nossa sociedade desfilarão sem máscaras para serem
reconhecidos e malhados na quarta-feira de cinzas!
Que a Maria, a nossa Pietà, com seu filho nos braços e a
lata d’água na cabeça, seja o retrato da luta de todos que apenas desejam ser
amados e respeitados.
Que as ruas voltem a ser o grande tabuleiro da pluralidade
da nossa gente, onde as peças dançarão ao som de uma batucada democrática. Que
o nosso “rei” que é Momo, que é da folia, que é do povo, junte realeza e
“peões”, derrube a “torre” da intolerância e dê um xeque-mate na tristeza. E
assim, a Escola de samba e a comunidade, ali costuradas pelo amor a nossa
cultura, se tornarão um só corpo novamente e o samba triunfará mais vivo do que
nunca.
Que nesse arrastão de alegria, as drags e meretrizes
encontrem um amor de carnaval; o velho arlequim nunca desista de beijar a
colombina; o malandro continue caindo de paixão pela sedutora cabrocha e o
pierrot, levante a cabeça, dê a volta por cima e, dance apaixonado com a
passista formosa. Porque o samba é o palco mais democrático da nossa cultura
popular e une irmãos de todos os cantos e bandeiras, festejando as diferenças e
celebrando a paz sob um céu azul e branco.
Mas, se ainda assim você nos descrimina e não entende o
nosso jeito de ser feliz, não nos leve a mal, o monstro é você!
Largue o nosso carnaval!
Afinal, monstro é aquele que não sabe amar.
AGENDA DE HOJE
Seminário de Educação 2017 - Guaíba
Tema “Escola: Referência na Comunidade, Dando Vida ao Processo Pedagógico”
Auditório da Ulbra/Guaíba
31/7, às 8h30: palestrante Daniel Guimarães
Diretor da empresa Educamax, palestrante e consultor em gestão com foco na área educacional. Tema: “Para ensinar, tem que aprender!”.
31/7, às 13h30: palestrante Cláudio Luciano Dusik
Bacharel em Psicologia pela Ulbra e Mestre em Educação pela UFRGS. Tema: “Para além da inclusão, aprender”.
31/7, às 16h30: palestrante Leo Fraiman
Mestre em Psicologia Educacional e do Desenvolvimento Humano pela USP e especialista em Psicologia Educacional. Tema: “A construção do projeto de vida a partir da sala de aula”.
31/7, às 17h30: palestrante Liana da Silva Borges
Doutora em Educação pela PUCRS. Especialista em Alfabetização. Atuação em Gestão Escolar e Educação de Jovens e Adultos. Tema: “Perspectivas para a EJA diante dos desafios do PNE e do PME-Guaíba”.
Tema “Escola: Referência na Comunidade, Dando Vida ao Processo Pedagógico”
Auditório da Ulbra/Guaíba
31/7, às 8h30: palestrante Daniel Guimarães
Diretor da empresa Educamax, palestrante e consultor em gestão com foco na área educacional. Tema: “Para ensinar, tem que aprender!”.
31/7, às 13h30: palestrante Cláudio Luciano Dusik
Bacharel em Psicologia pela Ulbra e Mestre em Educação pela UFRGS. Tema: “Para além da inclusão, aprender”.
31/7, às 16h30: palestrante Leo Fraiman
Mestre em Psicologia Educacional e do Desenvolvimento Humano pela USP e especialista em Psicologia Educacional. Tema: “A construção do projeto de vida a partir da sala de aula”.
31/7, às 17h30: palestrante Liana da Silva Borges
Doutora em Educação pela PUCRS. Especialista em Alfabetização. Atuação em Gestão Escolar e Educação de Jovens e Adultos. Tema: “Perspectivas para a EJA diante dos desafios do PNE e do PME-Guaíba”.
domingo, 30 de julho de 2017
sábado, 29 de julho de 2017
sexta-feira, 28 de julho de 2017
DESFILES ASSISTIDOS
Desfiles assistidos hoje: Camisa Verde e Branco - São Paulo SP
* 1996 Loucos da Corte: Muito Além da Inspiração
* 1998 Fotografia, os Olhos do Mundo nas Lentes da Verde e Branco
* 1996 Loucos da Corte: Muito Além da Inspiração
* 1998 Fotografia, os Olhos do Mundo nas Lentes da Verde e Branco
GRES PÉROLA NEGRA (SÃO PAULO/SP)
Sinopse enredo 2018
Numa Viagem Arretada Por Terras Nordestinas, a Joia Rara do Samba
Embarca no Trem do Forró Rumo ao Maior São João do Mundo: Campina Grande
“Se achegue, porque o
nosso trem já vai partir!
E nossa viagem rumo
ao Nordeste vai começar.
Nossa viagem será
inesquecível e divertida.
Puxa o fole
sanfoneiro, que nossos passageiros querem dançar,
Pois estamos
embarcando no trem do Forró.
Campina Grande nos
espera!
A grande capital do
Forró.
Todos querem
conhecê-la, pois lá é que se encontra o maior São João do Brasil.
Senhoras e Senhores,
nosso destino é bem distante.
Terra de cabra da
peste.
Terra de homem
valente.
Do Sertão e do
Agreste.
Terra do Mandacaru.
Um lugar de gente
muito arretada!
Esse é o Nordeste,
cheio de riquezas só encontradas lá.
Sua música, sua
dança.
Sua gente que sorri.
Esse povo tem
bravura.
Tem tradição, tem
cultura.
Da Bahia ao Piauí.
Sacudindo pra lá e
pra cá,
Lá vai o nosso trem,
Guiado por Deus e
Nossa Senhora.
Valei-me, meu Padin
Ciço!
Peça aos seus anjos
para nos guiar.
Pela janela, podemos
avistar
A terra rachada, a
seca e a poeira a subir.
O sol radiante, de
tão quente judia.
Vixe Nossa Senhora
que nos guia.
Quanta carcaça de
bicho.
Mas, se aconchegue
meu povo!
Olha lá na frente
quanta gente.
São muitos devotos,
beatos e romeiros.
Tem até violeiros!
Todos em oração,
pedindo que a chuva abençoe essa terra tão castigada.
Meus amigos, sejam
bem-vindos.
Esse é o Nordeste!
De gente guerreira,
valente e determinada.
Que tanto sofre no
calor incessante do Sertão,
Mas não deixam de ter
esperança.
Pois, esse povo faz
de seu sofrimento a matéria-prima de sua arte.
Essa gente, de mãos
calejadas e de pele sofrida pelo sol,
É abençoada por Deus…
e arretada como só!
E dessa viagem, meu
povo, ninguém jamais esquecerá.
Os tambores anunciam.
Esta noite tem
Macumba
Eita povo cheio de
fé, crenças e costumes.
E a sanfona dentro do
trem anima a todos,
Pois iremos ver…
Bumba-Meu-Boi, Maracatu.
Frevo e Reisado.
Tem Cantoria, Poesia
e também Cordel.
Tem até o Rei do
Baião!
Tem Congada e
Capoeira.
Tem artes e
artesanatos.
Eita que essa viagem
está me dando fome!
Meu Nordeste possui
uma culinária rica em tradição e sabor.
Tem Cuscuz e Macaxeira,
que têm um grande valor.
Tem Xinxim de
galinha, rapadura com farinha.
Tudo feito com amor.
Venham todos aqui
saborear.
Eita, como é cheio de
vida esse Sertão!
Essa gente é movida
pela fé, pelo amor, por suas raízes e tradições.
Rico em artes, é destacado
como um povo bem festeiro.
E por falar em festa,
já proseamos por demais.
É noite, o céu está
coberto de estrelas.
Eu, o Maquinista
deste trem arretado,
Venho anunciar aos
Senhores e Senhoras que nossa viagem está chegando ao seu destino.
Depois de desbravar
esse imenso Sertão,
A grande banda, os
rojões, as fogueiras e balões anunciam…
Toque, sanfoneiro! O
povo quer dançar nesta noite de luar.
E viva São João, São
Pedro e Santo Antônio.
Sejam todos
bem-vindos nesta noite de São João.
Vai ter Baião e Forró
Pra dançar
agarradinho.
A quadrilha está
animada!
É arrasta-pé a noite
inteira.
Mas, vamos pôr fim
nesta prosa.
O Nordeste e Campina
Grande nos recebem no maior São João do Brasil.
Agora, toque o fole
sanfoneiro, que a festa não tem hora pra acabar”.
GRCESM NOVA GERAÇÃO DO ESTÁCIO DE SÁ (RIO DE JANEIRO/RJ)
Sinopse enredo 2018
“Zeca da Cuíca,
Sublimes Lembranças de um Mestre em Acordes no Compasso da Emoção, a Nova
Geração É Seu Palco na Passarela de Ilusões”
Proposta do enredo:
Prestar uma homenagem a este ilustre músico nascido em
Macuco interior do Rio de Janeiro, criado no Morro de São Carlos onde desde
criança já demonstrava habilidade com seu instrumento que o consagrou e o
colocou no patamar de grande estrela da musica popular brasileira.
Breve histórico:
Uma história de amor à música, ao samba que até hoje o
acompanha e revigora - combustível essencial para sua existência. Um dom, uma
arte. Arte cantada, versada sob um som inconfundível de sua cuíca em uma forma
única de se apresentar. Desde cedo morador do São Carlos, já mostrava
intimidade com a música. Nascido no interior, na cidade de Macuco, criado na
capital do Estado do Rio de Janeiro, mais precisamente na comunidade do Morro
de São Carlos, no Estácio. José de Oliveira ou Zeca da cuíca, como é
artisticamente conhecido fez de sua cuíca objeto de paixão, de cada som fluía
em seu sangue o dom unicamente agraciado a ele e com isso uma maneira única de
extrair sons que encantava os ouvidos mais apurados.
Sua forma irreverente de se apresentar o diferenciava dos
demais. Zeca fundia seu som com os demais instrumentos que no meio de todos só
ouvia o som de sua cuíca, companheira inseparável podendo assim executar uma
harmonia única, destacando-se dos demais.
Vindo de Macuco, desembarcando no bairro do Estácio reduto
do samba que o acolhe. Incentivado pelo seu Nestor que lhe dá o instrumento e
também este apelido que alias lhe deixava irado, mas que logo o faria conhecido
no meio sambistico. Zeca é levado à bateria do Salgueiro sua escola de
gratidão, onde se destaca pela sua forma diferenciada de tocar. Como morador do
Estácio, o Berço do Samba, viu sua escola de coração crescer. Da fusão surge a
Unidos de São Carlos que se torna sua paixão.
No samba Zeca começa a escrever sua história na música
popular brasileira. Uma vida inteira dedicada à cultura e a música, devoção com
que preserva suas raízes imutavelmente fincadas na sua comunidade e lhe
conferem tamanha distinção. Juntos com amigos funda o grupo Os Modernos do
Samba logo conhecido Os Originais do Samba do nosso saudoso Mussum amigo que
Zeca passava longas noites em animados bate papos entre goles e tragadas.
Dessas parcerias compôs a musica “Quando morrer me enterre na lapinha” com Elis
Regina, grande sucesso e que o torna conhecido juntamente com o grupo.
Foram muitos os shows e festivais dentre eles o da TV Record
de musica juntamente com, Paulo Cesar Pinheiro e Batem Power, a bienal do samba
sendo vencedores com o grupo onde, Zeca ganhava destaque com sua forma única de
tocar.
Logo é chamado para acompanhar grandes artistas como,
Martinho da Vila no qual o acompanhou por mais de 15 anos, Badem Power, Oscar
de Castro Neves, Zimbo Trio, João Bosco, Luiz Melodia, Dominguinhos do Estácio,
Elza soares, Clementina de Jesus, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethania,
Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Almir Guineto, Alcione, Café, Paulinho da Viola,
Wagner Tiso, Elis Regina, Herivelto Martins, Jamelão, Cauby Peixoto, Mariza
Monte, Orquestra Sinfônica de Curitiba e Hermeto Pascoal, dentre outros e os
grandes mestres Candeia, Cartola, Ismael Silva. Uma constelação de que Zeca pôde
conviver e vivenciar um dos melhores períodos da MPB. Foram inúmeras as viagens
pelo Brasil e exterior onde o nosso homenageado pode mostrar toda sua arte e
talento conquistando fama e admiração, mas nunca abdicando de suas origens. No
carnaval foram inúmeros os prêmios, sendo o mais importante o estandarte de
ouro de 1982 como destaque masculino dentre outros. Diplomas, medalhas honra ao
mérito por serviços prestados a cultura brasileira.
Casado pai de quatro filhos, quatorze netos e três bisnetos,
Zeca da cuíca hoje aposentado da Comlurb onde foi garoto propaganda, teve uma
infância simples com seus amigos como Joel xangô, Zacarias, Djalma das Mercês e
Titico Boca Mole. Acostumado a ver o revés da vida em sua comunidade, lugar
onde mora até hoje com seus familiares a maioria componentes da Estácio de Sá
Enxergando com os olhos do coração, Zeca da cuíca leva a
vida de uma forma alegre e extrovertida. Nos auge dos seus 80 anos, ainda toca
seu instrumento com toda maestria nas rodas de sambas da vida juntamente com
seus grandes amigos. Muito respeitado pela sua história de vida. Boêmio,
sambista, artista, ser humano, iluminado com o dom de tocar hoje é homenageado
pela escola de samba mirim Nova geração do Estácio, que o saúda e presta essa
homenagem ao grande artista de múltiplos talentos. Um grande exemplo de
vitalidade e determinação e que hoje templo do samba o recebera com honras e
méritos fazendo jus ao grande mestre que és! Parabéns Zeca da Cuíca. Receba
nossos carinhos e o calor dos aplausos da passarela do samba. Você merece isso
e muito mais! Venha Zeca! A nova geração é o seu palco!
Divisão do enredo
Primeiro setor: Na infância o dom nato para a música. De
Macuco para o berço do samba. O artista e seu instrumento. Simbiose perfeita
para o sucesso. Neste setor abordaremos a chegada de Zeca a cidade do Rio de
Janeiro, no berço do samba onde tem o seu primeiro contato com o samba.
Segundo setor: do Rio de Janeiro para o mundo. Uma vida de
sucesso, boêmia, arte versada ao som da cuíca. A consagração. Neste setor será
mostrada a trajetória do artista nos viés da MPB onde Zeca tem o seu talento
reconhecido por renomados artistas que o convida para fazer parte do seu cash
artístico elevando cada vez mais seu talento e o consagrando através de sua
forma diferenciada. O respeito e o reconhecimento público de seu talento. A
homenagem do povo do samba a esse grande homem e sua arte.
Oziene Furttado
quinta-feira, 27 de julho de 2017
DESFILES ASSISTIDOS
Desfiles assistidos hoje: Camisa Verde e Branco - São Paulo SP
* 1994 Eternamente Jovem
* 1995 Do Palco ao Asfalto – O Resumo da Ópera
* 1994 Eternamente Jovem
* 1995 Do Palco ao Asfalto – O Resumo da Ópera
GRES COLIBRI DE MESQUITA (MESQUITA/RJ)
Sinopse enredo 2018
“Ditado Popular É o Bicho!”
JUSTIFICATIVA DO ENREDO:
Para o carnaval de 2018 a Colibri encontrou na sabedoria
popular um tema divertido, irreverente e que faz parte do nosso folclore
nacional. Buscamos um tom de leveza e brincadeira, para desfilarmos com esse
espírito ao clarear do dia. Levaremos para a avenida os ditos populares que
citam alguns animais, afinal, temos um Colibri em nossa bandeira, e por isso a
inspiração do enredo.
Esses ditados são, obrigatoriamente, frases e expressões
faladas, passadas de boca a boca, de geração para geração. São provérbios que
utilizam figuras de linguagem, como alegoria e metáfora, e por isso caem no
gosto popular.
Sem um autor definido, fruto da criatividade de um povo, que
de tanto ser falado e repetido, viram corriqueiros, ou populares, como o
próprio nome indica. São ditos com significados bem variados, mas são
facilmente identificados quando pronunciados. Por conta do tempo, alguns vão se
perdendo e dando lugares a outros, mas, tem uns, e não são poucos, que, por
utilizarmos sempre no nosso dia-a-dia, sobrevivem.
E é isso que a Colibri também deseja: sobreviver ao tempo e
permanecer fazendo história no carnaval, alçando sempre voos maiores. A alegria
e a descontração serão a nossa marca de comunicação e interação com o público.
Entraremos na avenida com essa espontaneidade, desvendando,
através de nossas fantasias e alegorias, esses ditos tão falados em Mesquita e
em qualquer lugar do nosso país. Vamos fazer uma grande festa na Intendente!!!
Nós viemos para ficar na boca do povo.
SINOPSE:
O presidente cobrou – Cadê o enredo, seu carnavalesco?
“Macacos me mordam”, pensei. Ainda não tinha algo definido,
e se eu demorasse a apresentar alguma coisa “a cobra ia fumar”.
E como “jacaré que fica parado vira bolsa”, corri atrás do
prejuízo.
Alguns “amigos da onça” até sugeriram variados temas e quase
que caí na deles “comprando gato por lebre”. Só que “quem não tem cão caça com
gato”. Parei de “pensar na morte da bezerra” e coloquei a cuca pra funcionar,
afinal: “camarão que dorme a onda leva”. Até que um dia, finalmente…
– É isso! Eureca! “Caiu na rede é peixe”. E fui logo falar
com o presidente:
– Olha chefia, é um enredo cultural, irreverente e alto
astral. Não é nenhum “elefante branco”, pode ficar tranquilo.
– Sou todo ouvidos! Espero que venha algo bom. Não quero
chorar “lágrimas de crocodilo” no final, entendeu? – Ele respondeu.
– Sem chances. “Nem que a vaca tussa”. Deixa isso pra lá. O
senhor sabe como é, “de grão em grão a galinha enche o papo”.
– O que você tá falando?
– Então: eu vi um “passarinho verde”. Na verdade, gosto de
pensar que era um colibri verde-vermelho-branco.
– Desembucha logo!
– Ditado popular, comandante.
– Ditado popular?
– Não só isso. Ditado popular com animais.
– Olha! Esse enredo vai ser o bicho!
– “Ditado popular é o bicho”! Hummm… Isso daria um bom
título.
– Fechado! “Acertou na mosca”! Agora, mãos à obra. Chama a
comunidade toda, pois “uma andorinha só não faz verão”.
– Pode deixar patrão!
– Bora então voar bem alto…
– Vamos lá… “soltar a franga” e as suas “feras” neste
carnaval!
– Ihh! Alto lá! “Quem fala muito dá bom dia a cavalo” hein?
– Deixa comigo presidente! “Colibri voa pra frente fazendo
festa na Intendente”.
– Aí sim eu vi vantagem!
Comissão de Carnaval – Carnavalescos
Danilo Couto, Fábio Granville e Marcos Couto – Autores do
Enredo
UM PEQUENO GLOSSÁRIO DOS DITADOS E EXPRESSÕES POPULARES
UTILIZADOS NA SINOPSE:
“É o bicho”: O mesmo que dizer que algo é legal, incrível,
único, etc.
“Macacos me mordam”: Expressão antiga que demonstra espanto,
algo que você não acredita.
“A cobra vai fumar”: É o mesmo que dizer “O bicho vai
pegar”. Quando algo muito importante, geralmente ruim e ameaçador, vai
acontecer em breve. Previsão de castigo, advertência, problema, etc.
“Jacaré que fica parado vira bolsa”: Expressão que nos
remete a movimento, a não ficar parado no tempo.
“Amigo da onça”: Diz-se daquele amigo falso ou traidor.
“Comprar gato por lebre”: Significa ser enganado, a
expressão nasceu durante a guerra muitos comerciantes realmente vendiam carne
de gato no lugar de lebre, para isso eles deixavam a carne felina na água
temperada para disfarçar seu cheiro.
“Quem não tem cão caça com gato”. Originalmente a expressão
era “Quem não tem cão caça como gato”, ou seja, da mesma forma que os felinos
(traiçoeiramente, astutamente, esgueirando-se), e com o passar com tempo o
ditado sofreu está modificação.
“Pensar na morte da bezerra”: A história mais razoável para
explicar a origem do termo é proveniente das tradições hebraicas, onde os
bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Um
filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada.
Assim, após o animal morrer, ele ficou se lamentando e pensando na morte da
bezerra. Expressão popular utilizada quando alguém aparenta estar distraído,
introspectivo, alheio a tudo e muito pensativo.
“Camarão que dorme a onda leva”: É o mesmo que dar bobeira,
se distrair, precipitar-se, agir com displicência.
“Caiu na rede é peixe”: Expressão popular que significa:
tudo serve; tudo vale; tudo é bom, aproveita-se tudo.
“Elefante branco”: Algo grande e notável, mas que é quase
inútil e que atrapalha.
“Nem que a vaca tussa”: A frase original é “Nem que a vaca
tussa e o boi espirre”, significa de jeito nenhum, não, nunca, jamais,
impossível, de forma alguma. Porém, este provérbio não tem nenhum fundo de
verdade, já que uma vaca tossir e um boi espirrar não é algo difícil de
acontecer.
“Lágrimas de crocodilo”: Expressão popular que significa:
choro não sincero; choro falso, fingido.
“De grão em grão a galinha enche o papo”: Significa dizer
que de pouco em pouco se alcança o objetivo. Usa-se a expressão também no
sentido financeiro de que se poupar recursos pode-se adquirir algo desejado.
“Ver passarinho verde”: Expressão usada quando vemos alguém
feliz, alegre e apaixonado. O verde é a cor da esperança e da paz. De acordo
com o folclorista Luís da Câmara Cascudo, no livro Locuções Tradicionais no
Brasil, a tal ave era o periquito, muito usado para levar no bico mensagens
trocadas por casais. Para a escola é o próprio colibri, símbolo da agremiação.
“Acertar na mosca”: Significa acertar em cheio; ter
aprovação.
“Uma andorinha só não faz verão”: Diz-se para exemplificar
que um trabalho feito em conjunto rende muito mais ou que uma pessoa sozinha
não faz grandes coisas.
“Soltar a franga” e as “feras”: Expressões usadas no sentido
de desinibir-se, não ter vergonhas. Divertir-se.
“Quem fala muito dá bom dia pra cavalo”: Ditado usado para
àquela pessoa que fala demais, explica tudo nos mínimos detalhes, mas ninguém
entende nem dá atenção.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
http://onda21.com.br/as-expressoes-ou-ditados-mais-populares-que-o-povo-usa-saiba-suas-origens/
http://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/69799-30-ditados-e-expressoes-populares-antigos-e-sabios.htm
http://www.suapesquisa.com/musicacultura/proverbios.htm
https://pt.slidesharehttps://atalibaneto.wordpress.com/2009/05/10/origem-dos-ditados-populares/.net/ganzelevitch/ditos-populares-11431031
http://www.qualeagiria.com.br/giria/macacos-me-mordam/
http://www.dicionarioinformal.com.br/
http://www.dicionariodeexpressoes.com.br/busca.do?expressao=Uma%20andorinha%20s%F3%20n%E3o%20faz%20ver%E3o
http://baby-fazendodiferenca.blogspot.com.br/2009/09/viu-passarinho-verde.html
https://www.significados.com.br/pensar-na-morte-da-bezerra/
CARNAVAL CARIOCA
Blocos de Enredo - Carnaval 2018
GRUPO 1
Sábado, 10/02/2018 – 20h
Av. República do Chile – Centro
01) Grilo de Bangu
02) Acadêmicos do Vidigal
03) do Barriga
04) do China
05) Flor da Primavera
06) Novo Horizonte
07) União da Ponte
08) Unidos do Alto da Boa Vista
09) Império do Gramacho
GRUPO 2
Sábado, 10/02/2018 – 20h
Estrada Intendente Magalhães
01) Amizade da Água Branca
02) Oba-Oba do Recreio
03) Raízes da Tijuca
04) Unidos da Laureano
05) Mocidade Unida da Mineira
06) Mocidade Unida de Manguariba
07) Cometas do Bispo
08) Vai Barrar? Nunca!
09) Tradição Barreirense de Mesquita
10) Canários das Laranjeiras
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