“O
Império do Samba na Rota da China”
I N T R O D U Ç Ã O
Mal clareou no subúrbio, e eu não falo absurdo… o
Imperiano já foi trabalhar.
É tanta lida no seu caminhar, que na escola de samba ele
faz o seu altar.
A baiana borda a fantasia, a passista risca o chão de
poesia e o poeta afina seu cantar…
É pelo espelho da cultura que o sambista se deslumbra
com mundos diferentes
Descobrindo pelo descortinar do enredo, um outro
Império, de outras vertentes – Império do Centro. Centro de culturas milenares,
sabedorias e tradições.
Conhecer a China de raízes, raças, heróis e povos
constituídos num só coração.
1) O Império Se Reuniu… Na China
Ao fundo do suntuoso salão avistamos o sábio que conta
para ele sobre a lenda matriz:
Há 3.000 anos o casulo do bicho da seda caiu no chá da
Imperatriz. Ao retirar de sua xícara, descortina um fio brilhante que borda
nossa história.
Nasce então a seda verde e branca que nos guiará nessa
viagem fascinante pela memória.
Este fio resistente escreve sinuosamente a história da
criação: um mundo de opostos e magia.
Da fênix a prosperidade e do majestoso dragão a
sabedoria,
No seu bailar infinito, emanam beleza tal qual a coroa
Imperial… Emoldurando em colorida aquarela uma antiga cidade proibida de visão
sem igual!
2) Velha Guarda Imperial da China – As Dinastias
Os ventos sopram forte, e a viagem segue pelos seus
caminhos… Corações varonis que cultuam nobreza aos seus ancestrais!
Seus legados deixaram registros presentes em nosso dia a
dia Talhados no tempo: ouro, prata e bronzes das Dinastias.
3) O Samba é Nossa Religião – “Todo chinês é taoísta em
casa, confucionista na rua e budista na hora da morte”
O gongo anuncia o Império do samba nos jardins delicados
da imortalidade.
Local onde as religiões conduzem ideais de harmonia,
paz, equilíbrio e serenidade.
Do Confucionismo a ética, do Taoísmo o equilíbrio e do
budismo o culto aos antepassados.
Povo de alma moldada em magias, talismãs e reencarnação
em corações matizados.
4) Pregoa, Pregoeiro: O Mercado é Todo Seu!
Nas areias do tempo, em meio ao deserto árido e ao sol
quente, entre mercadores, pregoeiros e compradores, uma nova era no oriente.
É rota de comercio aberta, “plantando” legados nesse
solo fecundo soprando nas areias do tempo a “colheita” para todo mundo.
O Reizinho maravilhado contemplou as maravilhas que o
bravo viajante relatou: invenções, segredos e tantas magias, com tantas
revelações se encantou.
5) O Meu Império é Raiz, Herança!
Contemplando as paisagens resplandecentes, ouvindo o som
das festas dos povos felizes, mirando espelhos e porcelanas de raro esplendor…
Subi bem alto na grande muralha, e mergulhei num horizonte repleto de iguarias.
Guerras, batalhas, vitórias de um exército que não se
mexia.
Ao longe bandeiras se agitam e anunciavam o grande
circo.
Dissipam para todo o mundo, o legado ao som de fogos de
artifício.
6) Serrinha Custa, Mas Vem!
Viajar é ótimo, mas retornar à Madureira é preciso!
Na bagagem: chá de modernidade, povo hospitaleiro e das
crianças o sorriso
Festejam juntos Imperianos e Chineses o ano novo chinês,
E mais uma vez a Serrinha mostra-se uma escola
aguerrida,
E Povo, festeja feliz, te homenageando, te escolhendo
como a escola preferida!
Carnavalesco: Fábio Ricardo
Historiadores e Pesquisadores: Helenise Guimarães e
Roberto Vilaronga
Enredo: Lelé Arantes
Nenhum comentário:
Postar um comentário