Me Dá um
Dinheiro Aí
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A ideia básica deste
desfile, que abrange alguns assuntos mais graves, é tratá-los
através de metáforas ou de forma sempre bem-humorada, que aliás,
faz parte de uma tradição do humor brasileiro.
O fato é que os dramas
existem e estão aí plantados e, por uma hora e quinze minutos,
esperamos proporcionar ao público um espetáculo leve e divertido,
apesar das mazelas.
Finalizando, uma frase do
cartunista Jaguar que sintetiza o nosso conceito: "está tudo
tão sinistro que é preciso rir para poder respirar".
SINOPSE
O nosso Enredo vai falar
sobre o dinheiro e sua relação com o ser humano desde a sua
invenção até a época atual. Ele é, sem dúvida alguma, um dos
instrumentos de maior importância na vida econômica das nações e
das pessoas. Para se certificar disso, bastará imaginar o que seria
a vida sem dinheiro. Como poderíamos comprar e vender, receber e
pagar, abastecermo-nos e economizar para o futuro, etc., se ele não
existisse?
Nosso desfile começa
contando duas lendas clássicas que lançam uma luz sobre a justiça
e a ganância humana pelo dinheiro.
A primeira fala de Robin
Hood, herói mítico inglês (séc. XII), que roubava da nobreza, que
vivia da exploração do povo através de impostos e taxas extorsivas
e distribuía para os pobres.
A segunda lenda conta a
história do Rei Midas, que recebeu dos deuses a capacidade de
transformar em ouro tudo que tocasse. A dádiva virou maldição. Até
mesmo sua filha predileta foi transformada por ele em ouro.
Em seguida vamos viajar até
o século VII a.C., no Reino da Lidia (Turquia atual), onde foram
criadas as primeiras moedas. Depois da moeda veio o papel. Os
chineses foram os primeiros a perceber a vantagem de lidar com o
dinheiro na forma de documentos de papel no século X.
Em se tratando de Brasil,
começamos narrando a primeira relação de troca entre os índios e
descobridores em 1500: o escambo.
Somente quase dois séculos
depois foi criada a Casa da Moeda da Bahia, marco da produção das
primeiras moedas brasileiras, grandemente utilizadas na compra de
escravos. Um capítulo hediondo de nossa história que durou quase 3
séculos.
Com a República e o
progresso vieram inúmeros meios de guardar e investir dinheiro:
depósitos bancários, aplicações financeiras e assim por diante.
Também veio a divisão da sociedade em classes, denunciando uma
enorme desigualdade de renda: poucos com muito e muitos com tão
pouco.
A chance de ascender a uma
classe superior, com raríssimas exceções, é muito limitada. Como
por exemplo, de forma ilícita ou por um golpe de sorte, através de
um prêmio acumulado na Loteria - a roda da fortuna.
Também abordamos o lado
popular e bem-humorado do dinheiro com o personagem do Tio Patinhas e
o cofre do porquinho.
Encerramos o desfile falando
de um futuro já presente através das moedas criptográficas - um
sistema de recurso digital projetado para funcionar como um meio de
troca. A partir de 2010, algumas empresas em escala global começaram
a aceitar Bitcoins.
E o carnaval do futuro?
Desfiles intergalácticos?A Imperatriz flutuando no espaço sideral?
Aguardemos.
SETORIZAÇÃO
SETOR 1 - AS LENDAS
Abrimos o nosso desfile
representando 2 lendas importantes que se referem diretamente ao
dinheiro: Robin Hood e A Lenda de Midas.
SETOR 2 - A INVENÇÃO DO
DINHEIRO
As mais antigas moedas que
se conhecem foram feitas no séc. VII no Reino da Lidia (Turquia
atual). Feitas de liga de ouro e prata, conhecida na época como
"eletro".
Cédulas não passam de
pedaços de papel, mas são aceitas como dinheiro. O valor está no
que elas representam. Os chineses foram os primeiros a lidar com o
dinheiro na forma de documentos de papel.
SETOR 3 - TERRA BRA$ILI$. O
DINHEIRO DO BRASIL
A história do dinheiro no
Brasil começou de forma insólita logo após o descobrimento, com um
fato importante para o meio circulante brasileiro: o primeiro
escambo. Ao desembarcar em terra, os portugueses, num gesto amistoso,
lançaram à praia um barrete vermelho, uma carapuça e um sombreiro.
Os índios, imediatamente, responderam lançando um cocar de penas e
um cocar de contas.
Nos períodos colonial e
imperial até 1888, a economia brasileira sobrevivia através da
exploração dos escravos trazidos da África e vendidos como
mercadoria. Um dos períodos mais hediondos da nossa história.
SETOR 4 - TEMPOS MODERNOS
Hoje temos à disposição
inúmeros meios de guardar e investir dinheiro: depósitos bancários,
aplicações financeiras, cheques, cartões de crédito, caixas
automáticos, previdência privada e etc.
SETOR 5 - A RODA DA FORTUNA
A roda da fortuna vai falar
sobre pessoas de origem humilde que através do talento pessoal ou da
sorte conseguiram crescer na vida com sucesso financeiro.
SETOR 6 - O FOLCLORE E O
DINHEIRO
Neste setor abordaremos o
Tio Patinhas, o cofre do porquinho e também o dinheiro na
teleficção.
SETOR 7 - DINHEIRO E
CARNAVAL DO FUTURO
Em relação ao dinheiro
podemos anunciar que o futuro já começou através das moedas
virtuais. A mais famosa delas é o Bitcoin.
E completando esse futuro
"virtual" e intergaláctico imaginamos a Imperatriz do
futuro.
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