quinta-feira, 29 de março de 2012

CARNAVAL DE MANAUS/AM

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Alegorias abandonadas viram focos de dengue em Manaus


Foto: D24AM
PORTAL D24AM
Manaus - Quase 40 dias após o carnaval, ainda é possível ver restos de fantasias e carros alegóricos no final da Avenida do Samba e nos fundos do Sambódromo, no bairro Alvorada, zona oeste de Manaus. Ameaça à saúdepública, já que nesses locais se acumulam água parada, focos potenciais do mosquito da dengue.
Na manhã desta quarta-feira (28), o Portal D24AM identificou vários objetos com água acumulada, como pneus dos carros alegóricos, restos de plásticos e PET.
A industriária Damires Libório, 25,grávida de 4 meses, reclama da situação. “Deve ter muita água parada, já que tem chovido praticamente todos os dias e não tem ninguém para ver isso”, disse.
De acordo com o presidente da Associação das Escolas de Samba do Grupo Especial de Manaus (Ageesma), Elimar Cunha, as alegorias que ainda estão no local não pertencem às escolas do Grupo Especial. “Os carros alegóricos e fantasias do Grupo Especial estão todos nos seus devidos galpões”, afirmou.
O subsecretário da Secretaria de Limpeza e Serviços Públicos (Semulsp), Túlio Cáceres, disse que órgão se dispôs a prestar ajuda às escolas de samba logo após o término do carnaval para a limpeza da área do Sambódromo, mas apenas duas solicitaram o apoio.
O subsecretário explicou que o poder público não pode sair desmontando e retirando as fantasias sem autorização dos responsáveis. “É preciso anuência dos responsáveis. É triste porque isso respinga em todo mundo”, disse, acrescentando que a Semulsp ainda está à disposição para ajudar na remoção do entulho.
O Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Dveam), da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), informa que a área externa do Sambódromo, onde se encontra os resíduos das escolas de samba, é um dos Pontos Estratégicos (PEs) que vem sendo monitorado pelas equipes de campo da ‘Operação Impacto de Combate à Dengue’. Na inspeção do dia 16 de março foi realizada borrifação (fumacê) na área.
Segundo a Semsa, o Departamento de Vigilância Sanitária (DVisa) já está notificando o presidente da entidade que representa as agremiações, a fim de que sejam imediatamente identificadas as escolas proprietárias dos resíduos, que serão autuadas e estarão sujeitas a multa, caso não solucionem o problema. 

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