domingo, 31 de julho de 2011

GRES UNIDOS DE JUCUTUQUARA (VITÓRIA/ES)

JUCUTUQUARA REALIZA A 2ª ELIMINATÓRIA DO CONCURSO DE SAMBA ENREDO 2012 NESTE DOMINGO DIA 31/07
Acontece neste domingo dia 31/07, a partir das 19h30min, no Clube Álvares Cabral a 2ª Eliminatória do Concurso de Samba-Enredo da Unidos de Jucutuquara para o Carnaval 2012. Os ingressos custam R$ 10,00. Serão apresentados mais 05 composições inéditas e 3 serão classificadas para a próxima fase.
DIA E ORDEM DE APRESENTAÇÃO DOS SAMBAS CONCORRENTES
2ª Eliminatória - DOMINGO - 31/07
1º) Samba nº 05
2º) Samba nº 04
3º) Samba nº 03
4º) Samba nº 02
5º) Samba nº 01
2ª ELIMINATÓRIA DO CONCURSO DE SAMBA ENREDO DA JUCUTUQUARA
Dia: 
31/07 domingo
Horário:
 19h30min
Local: 
Clube Álvares Cabral
Entrada: 
R$ 10,00
Atrações:* Apresentação de mais 05 sambas concorrentes da Jucutuquara 2012
* Bateria do Mestre Genivaldo
* Intérpretes da Jucutuquara

Maiores Informações: Leda Lima Barreto (Diretora de Marketing e Comunicação)
(27) 9972-1903

http://www.vivasamba.com.br/

Um comentário:

  1. valdo brandao apolinario4 de outubro de 2012 às 20:21

    Lá vem o samba. Em todo o canto da cidade já se ouve um ronco de cuíca, um surdo, uma voz cantando. São “os exércitos do samba fazendo os primeiros exercícios antes de vida. Um observador atento que escreveu um pouco de tudo: infância, mar, mulheres, amigoadotou a cidade maravilhosa como sua casa. Foi lá que se encantou com a borboleta amarela que lhe seguiu pelas ruas do Centro; foi lá que após a vitória da Mangueira com o enredo sobre seu amigo Drummond visitou o morro e escreveu um lindo texto sobre o samba; foi lá que previu a decadência da princesinha do mar na crônica “Ai de ti, Copacabana”. Foi lá que viu a rotina de marinheiros e das garotas de Ipanema, o bairro que escolheu para ser sua morada definitiva no Rio de Janeiro. Sua cobertura na Rua Barão da Torre transformou-se numa espécie de santuário que receberia os muitos amigos do escritor, entre eles, Vinícius de Moraes, irmão de copo, de papo e que conjugava com ele uma paixão comum: as mulheres.

    Na cobertura de Ipanema, Rubem Braga procurou recriar a atmosfera interiorana que nunca o abandonou. Um local habilmente projetado por ele, uma projeção de sua infância em Cachoeiro de Itapemirim no meio dos prédios de Ipanema. Em seu Jardim Suspenso plantou árvores, como um cajueiro que trazia dia a dia as lembranças da casa da família na Capital Secreta (como Vinícius apelidou a cidade natal do amigo), e recebia visitas diárias de sua intensa paixão: os pássaros. Era uma espécie de celebração quase litúrgica das graças e mistérios do dom de sentir, valorizar e distribuir a natureza como um bem do que andamos, todos, cada vez mais precisados.

    O Sabiá da Crônica era assim, um homem de cara fechada e com uma veia de extraordinário humor. Ao mesmo tempo, poeta e poético. Era preciso ser muito seu amigo para que ele entreabrisse a porta de sua alma. Ele só era menos contido no amor pelas mulheres. Quando não estava apaixonado por uma em particular, estava apaixonado por todas.

    Hoje, é o samba quem presta sua homenagem a esse capixaba apaixonado pelas coisas simples da sua terra. Um capixaba que nunca esqueceu sua infância de menino do interior, a ponto de “planejar” sua morte e pedir que suas cinzas fossem espalhadas nas curvas do Rio Itapemirim, no seu pequeno Cachoeiro, para que, assim, pudesse seguir até o mar e dizer: “Eis aqui o teu filho”. Rio abaixo, nas águas de sua infância, ele retornou ao mar, onde, com certeza, deve estar, alegremente, brincando com as sereias.

    Então, que cuícas, surdos e tamborins executem a sinfonia da centenária noite. O Sabiá, lá do céu (sim, ele conseguiu convencer São Pedro a deixá-lo a entrar) estará achando tudo isso um exagero, mas, com certeza, ficará muito feliz ao ver tantas chiquitas com seus corpos esculturais sambando em sua homenagem. E em retribuição ele repetirá: “bem-aventurados os que fazem o carnaval, os que não fogem nem se recolhem, mas enfrentam as noites bárbaras e acesas, bem-aventurados os gladiadores e Césares e chiquitas e baianas, e que a vida depois lhes seja leve na volta do sonho em que se esbaldam!”
    jucutuqura 2013

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