Sambistas são desrespeitados em Brasília
Após várias discussões, a União das Escolas de Samba e Blocos de Enredo de Brasília (UNIESBE) tirou um documento, no qual quinze das dezenove Escolas de samba decidiram pelo retorno do desfile das Escolas de Samba para o centro da cidade, depois de sete anos na Ceilândia.
Apenas quatro escolas, todas da região próxima a Ceilândia, optaram pela permanência.
Em uma democracia sabe-se que prevalece a decisão da maioria. Como pode então, quinze escolas de samba, representando a maior parte do território do Distrito Federal, ter sua decisão desconsiderada em favor de apenas quatro escolas?
O Governo do Distrito Federal, através da Secretaria de Cultura, recebeu cópia do documento e sequer consultou as escolas sobre a permanência na Ceilândia. Uma atitude de total desrespeito aos sambistas de Brasília. Além disto, faltando um mês para o desfile das Escolas de Samba, os recursos que haviam sido prometidos para outubro, até agora não foram liberados, o que certamente vai prejudicar todas as entidades carnavalescas que vinham preparando um grande desfile.
11 Razões para o Desfile das Escolas de Samba voltar para o centro de Brasília
1- A opinião do maior especialista em carnaval do Brasil, Joãsinho Trinta, e do arquiteto Oscar Niemeyer. Ambos defendem a construção do sambódromo e a realização do evento próximo ao Setor Hoteleiro, no antigo Caldeirão da Folia.
2- O local atrás da Torre de TV oferece várias facilidades, inclusive com área de concentração e dispersão, além da própria pista para o desfile.
3- Amplo estacionamento nas proximidades (Estádio Mané Garrincha e Parque da Cidade).
4- A FUNARTE já promove vários eventos neste espaço. Uma parceria entre GDF e Governo Federal poderia melhorar a infra-estrutura e transformar o local em um ponto para as grandes festas de nossa cidade, além do carnaval.
5- Proximidade da Rodoviária do Plano-Piloto, centralizando o acesso para todas as cidades do Distrito Federal, que teriam mais condições em chegar ao local dos desfiles. Por exemplo, cidades como Planaltina, Sobradinho, Gama, Paranoá não ficariam tão distantes e a Ceilândia teria igual oportunidade como as demais.
6- Em todos os estados do Brasil o carnaval é realizado no centro da cidade, e não priveligia uma determinada região.
7- O espaço poderia ser utilizado também para blocos tradicionais, servindo como uma alternativa às entre-quadras.
8- Todos os eventos promovidos pelo GDF são realizados na área central de Brasília, como Reveillon, Aniversário da Cidade, Dia do Trabalhador, Festa da Criança e outros. Por que não o carnaval?
9- O local já provou em anos anteriores que tem condições de atrair um grande público para o carnaval. Exceção ao ano de 2003 quando não houve o desfile de escolas-de-samba, mas apenas dos blocos de enredo.
10- Após sete anos, muito pouco do que foi prometido, não foi realizado no Ceilambódromo, servindo apenas como instrumento político de alguns pretensos candidatos.
11- Pesquisas de opinião realizadas nos sites da Secretaria de Cultura, Rede Globo e Blog da Paola desde que o desfile mudou de cidade, tiveram 90% de votos favoráveis ao desfile no centro de Brasília.
Estas 11 razões foram levantadas já no ano de 2008 e até hoje mostram a coerência dos argumentos por nós defendidos.
Apenas quatro escolas, todas da região próxima a Ceilândia, optaram pela permanência.
Em uma democracia sabe-se que prevalece a decisão da maioria. Como pode então, quinze escolas de samba, representando a maior parte do território do Distrito Federal, ter sua decisão desconsiderada em favor de apenas quatro escolas?
O Governo do Distrito Federal, através da Secretaria de Cultura, recebeu cópia do documento e sequer consultou as escolas sobre a permanência na Ceilândia. Uma atitude de total desrespeito aos sambistas de Brasília. Além disto, faltando um mês para o desfile das Escolas de Samba, os recursos que haviam sido prometidos para outubro, até agora não foram liberados, o que certamente vai prejudicar todas as entidades carnavalescas que vinham preparando um grande desfile.
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| Desfile no Caldeirão da Folia, 1997. Arquibancadas lotadas. |
1- A opinião do maior especialista em carnaval do Brasil, Joãsinho Trinta, e do arquiteto Oscar Niemeyer. Ambos defendem a construção do sambódromo e a realização do evento próximo ao Setor Hoteleiro, no antigo Caldeirão da Folia.
2- O local atrás da Torre de TV oferece várias facilidades, inclusive com área de concentração e dispersão, além da própria pista para o desfile.
3- Amplo estacionamento nas proximidades (Estádio Mané Garrincha e Parque da Cidade).
4- A FUNARTE já promove vários eventos neste espaço. Uma parceria entre GDF e Governo Federal poderia melhorar a infra-estrutura e transformar o local em um ponto para as grandes festas de nossa cidade, além do carnaval.
5- Proximidade da Rodoviária do Plano-Piloto, centralizando o acesso para todas as cidades do Distrito Federal, que teriam mais condições em chegar ao local dos desfiles. Por exemplo, cidades como Planaltina, Sobradinho, Gama, Paranoá não ficariam tão distantes e a Ceilândia teria igual oportunidade como as demais.
6- Em todos os estados do Brasil o carnaval é realizado no centro da cidade, e não priveligia uma determinada região.
7- O espaço poderia ser utilizado também para blocos tradicionais, servindo como uma alternativa às entre-quadras.
8- Todos os eventos promovidos pelo GDF são realizados na área central de Brasília, como Reveillon, Aniversário da Cidade, Dia do Trabalhador, Festa da Criança e outros. Por que não o carnaval?
9- O local já provou em anos anteriores que tem condições de atrair um grande público para o carnaval. Exceção ao ano de 2003 quando não houve o desfile de escolas-de-samba, mas apenas dos blocos de enredo.
10- Após sete anos, muito pouco do que foi prometido, não foi realizado no Ceilambódromo, servindo apenas como instrumento político de alguns pretensos candidatos.
11- Pesquisas de opinião realizadas nos sites da Secretaria de Cultura, Rede Globo e Blog da Paola desde que o desfile mudou de cidade, tiveram 90% de votos favoráveis ao desfile no centro de Brasília.
Estas 11 razões foram levantadas já no ano de 2008 e até hoje mostram a coerência dos argumentos por nós defendidos.
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