Vila Isabel samba de cá, público 'semba' de lá na Sapucaí
A Vila Isabel realizou seu primeiro ensaio técnico em clima de celebração na noite deste domingo, 22 de janeiro, no Sambódromo.
O público chegou animado e ficou até o último minuto para acompanhar todos os detalhes da azul e branca. Esperando apenas um mero ensaio, os torcedores se surpreenderam com o clima de animação e união da escola, que arrancou muitos aplausos.
A agremiação entrou na avenida por volta e 22h30 e realizou uns dos ensaios mais longos até o momento, totalizando 1 hora e 25 minutos.
A comissão de frente já antecipava o que o público assistiria adiante. Com expressões e coreografia fortes, os componentes animaram a torcida, embora não tenham mostrado a coreografia oficial. Segundo o coreógrafo Marcelo Misalidis, a comissão vai desfilar com motivo tribal, e o que será visto na avenida foi transmitido antecipadamente no início da sinopse do enredo.
De acordo com o Marcelo, o ensaio confirmou o que ele já esperava: que era chegar ao final do desfile, no tempo certo (por volta de 42 minutos).
"A métrica funcionou. Mesmo não fazendo nada de oficial, a cabeça da escola precisa puxar a empolgação do público. E uma das grandes qualidades da Vila é o samba", afirmou.
Logo em seguida, o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Julinho e Rute, mostraram pelo quinto ano seguido a interação que sempre fazem com a comissão de frente. Enquanto eles se apresentavam aos jurados, por exemplo, a comissão aplaudia e pedia aplausos também.
O casal teve o cuidado de colocar na bandeira da agremiação, a bandeira do país homenageado. Além disso, os dois exibiam uma bela roupa que lembrava tribos africanas. Ruth disse a imprensa que o ensaio foi bom para testar a nova pista.
"Não me atrapalhou em nada a bandeira, nem o chão, nem o vento. Com essa nova obra o Sambódromo ficou com cara de Sambódromo", declarou ela.
Sobre a fantasia do casal, a moça fez questão de fazer mistério, apesar de sempre mostrar simpatia.
"Olha, eu só posso falar que vai ter um adereço que vai encantar a Marquês. Nunca teve um casal nestes anos todos que fizesse isso", revelou.
Na bateria, Mestres Paulinho e Wallan deram conta do recado. A Swingueira de Noel realizou 3 bossas ao longo do ensaio técnico que fizeram muita gente se emocionar. De acordo com Wallan, a meta dos dois Mestres ali é não deixar a bateria se perder.
"A gente está muito certo do que quer. A bateria abraça o samba, abraça o Tinga. Nós trabalhamos em cima da respiração do Tinga. Estamos aqui para confortar e emocionar o público", revelou.
A rainha Sabrina Sato brilhou à frente da bateria. Ela, vestida como uma típica angolana, com muita palha e ossos artificiais, deixou a Sapucaí ao final do ensaio, sem sapatos.
"Estou me sentindo uma angolana. O que eu tinha de japonês já era", afirmou.
A nova musa da escola, ex-rainha da Mocidade, Andreia de Andrade, exibiu um vestido com pedras brilhantes que remeteu ao tema africano. Mostrando muito samba no pé, Andréa foi aplaudida e mostrou que continua forte no Carnaval carioca e carrega muitos admiradores.
Quitéria Chagas, musa já consagrada na Vila Isabel, além de sambar, mostrou passos do Kuduro, dança originária na África. Com muita simpatia e mostrando que tem o samba na ponta da língua, a morena brilhou na Avenida.
O desfile transcorreu organizado, com canto forte e muita vibração, tanto por parte dos componentes, quanto do público, que cantou junto e aplaudiu.
O único problema deste ensaio técnico realizado pela Vila Isabel foi o carro de som. Por diversas vezes, ao longo do percurso, o carro dava estampidos e microfonia, atrapalhando a apresentação de Tinga e dos outros intérpretes. Mesmo assim, quando estava prestes a acabar, Tinga parabenizou os componentes de Vila Isabel por demonstrarem a garra do povo de Noel.
Ao final do ensaio, que contagiou a Sapucaí, o diretor de Carnaval da escola do Noel, Junior Schall, disse, emocionado, que o que os presentes acompanharam nesta noite foi uma verdadeira comemoração da escola, que vai lutar forte pelo título em 2012.
"Me desculpem, mas isso não foi um ensaio, foi uma celebração".
Debaixo do "M" da Apoteose, a torcida Guerreiros da Vila Isabel, presidida por Tarcísio e Everton recepcionava a escola que chegava, com uma bandeira gigante que tinha o símbolo da escola. A torcida estava na arquibancada do setor 5.
O desfile foi encerrado por volta de 00h05 em um clima de conquista e orgulho de torcer pela azul e branca.
O público chegou animado e ficou até o último minuto para acompanhar todos os detalhes da azul e branca. Esperando apenas um mero ensaio, os torcedores se surpreenderam com o clima de animação e união da escola, que arrancou muitos aplausos.
A agremiação entrou na avenida por volta e 22h30 e realizou uns dos ensaios mais longos até o momento, totalizando 1 hora e 25 minutos.
A comissão de frente já antecipava o que o público assistiria adiante. Com expressões e coreografia fortes, os componentes animaram a torcida, embora não tenham mostrado a coreografia oficial. Segundo o coreógrafo Marcelo Misalidis, a comissão vai desfilar com motivo tribal, e o que será visto na avenida foi transmitido antecipadamente no início da sinopse do enredo.
De acordo com o Marcelo, o ensaio confirmou o que ele já esperava: que era chegar ao final do desfile, no tempo certo (por volta de 42 minutos).
"A métrica funcionou. Mesmo não fazendo nada de oficial, a cabeça da escola precisa puxar a empolgação do público. E uma das grandes qualidades da Vila é o samba", afirmou.
Logo em seguida, o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Julinho e Rute, mostraram pelo quinto ano seguido a interação que sempre fazem com a comissão de frente. Enquanto eles se apresentavam aos jurados, por exemplo, a comissão aplaudia e pedia aplausos também.
O casal teve o cuidado de colocar na bandeira da agremiação, a bandeira do país homenageado. Além disso, os dois exibiam uma bela roupa que lembrava tribos africanas. Ruth disse a imprensa que o ensaio foi bom para testar a nova pista.
"Não me atrapalhou em nada a bandeira, nem o chão, nem o vento. Com essa nova obra o Sambódromo ficou com cara de Sambódromo", declarou ela.
Sobre a fantasia do casal, a moça fez questão de fazer mistério, apesar de sempre mostrar simpatia.
"Olha, eu só posso falar que vai ter um adereço que vai encantar a Marquês. Nunca teve um casal nestes anos todos que fizesse isso", revelou.
Na bateria, Mestres Paulinho e Wallan deram conta do recado. A Swingueira de Noel realizou 3 bossas ao longo do ensaio técnico que fizeram muita gente se emocionar. De acordo com Wallan, a meta dos dois Mestres ali é não deixar a bateria se perder.
"A gente está muito certo do que quer. A bateria abraça o samba, abraça o Tinga. Nós trabalhamos em cima da respiração do Tinga. Estamos aqui para confortar e emocionar o público", revelou.
A rainha Sabrina Sato brilhou à frente da bateria. Ela, vestida como uma típica angolana, com muita palha e ossos artificiais, deixou a Sapucaí ao final do ensaio, sem sapatos.
"Estou me sentindo uma angolana. O que eu tinha de japonês já era", afirmou.
A nova musa da escola, ex-rainha da Mocidade, Andreia de Andrade, exibiu um vestido com pedras brilhantes que remeteu ao tema africano. Mostrando muito samba no pé, Andréa foi aplaudida e mostrou que continua forte no Carnaval carioca e carrega muitos admiradores.
Quitéria Chagas, musa já consagrada na Vila Isabel, além de sambar, mostrou passos do Kuduro, dança originária na África. Com muita simpatia e mostrando que tem o samba na ponta da língua, a morena brilhou na Avenida.
O desfile transcorreu organizado, com canto forte e muita vibração, tanto por parte dos componentes, quanto do público, que cantou junto e aplaudiu.
O único problema deste ensaio técnico realizado pela Vila Isabel foi o carro de som. Por diversas vezes, ao longo do percurso, o carro dava estampidos e microfonia, atrapalhando a apresentação de Tinga e dos outros intérpretes. Mesmo assim, quando estava prestes a acabar, Tinga parabenizou os componentes de Vila Isabel por demonstrarem a garra do povo de Noel.
Ao final do ensaio, que contagiou a Sapucaí, o diretor de Carnaval da escola do Noel, Junior Schall, disse, emocionado, que o que os presentes acompanharam nesta noite foi uma verdadeira comemoração da escola, que vai lutar forte pelo título em 2012.
"Me desculpem, mas isso não foi um ensaio, foi uma celebração".
Debaixo do "M" da Apoteose, a torcida Guerreiros da Vila Isabel, presidida por Tarcísio e Everton recepcionava a escola que chegava, com uma bandeira gigante que tinha o símbolo da escola. A torcida estava na arquibancada do setor 5.
O desfile foi encerrado por volta de 00h05 em um clima de conquista e orgulho de torcer pela azul e branca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário