terça-feira, 31 de janeiro de 2012

GRES IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE (RIO DE JANEIRO/RJ)

Imperatriz arrepia a Sapucaí no primeiro ensaio

Foto: Wilson SpilerA casa ficou cheia para ver a Imperatriz Leopoldinense passar. No seu primeiro ensaio técnico realizado na noite deste sábado, 28 de janeiro, a escola de Ramos causou choros, emoções e mostrou que tem muitos fâs no Carnaval carioca.
O setor 3 estava repleto de torcidas organizadas da agremiação. No começo do ensaio técnico, eles soltaram papel picado e bolas de sabão, além de bolas e confetes nas cores da escola.
Longe dos olhos do público, ainda na concentração, no meio da bateria Swing da Leopoldina, surgiram fogos de artifício que anunciaram a chegada da rainha Luiza Brunet.
A Imperatriz começou seu ensaio às 22:52. O intérprete Dominguinhos do Estácio entoou sambas antigos da escola. A comissão de frente, do coreógrafo Alex Neoral,  mostrou alguns movimentos oficiais. Em uma determinada parte do samba, eles pediam palmas do público presente.
Diferentemente das escolas co-irmãs, uma tradição que a Imperatriz fez questão de manter, foi a não vinda do casal de mestre-sala e porta-bandeira, Phelipe e Rafaela, logo atrás da comissão. Eles vieram na frente da bateria. Nos movimentos do casal, pode ser percebido que havia um axé na apresentação aos julgadores. A porta-bandeira, Rafaela, entrou no clima e apareceu com trancinhas na cabeça.
Foto: Wilson SpilerQuando a bateria estava no primeiro recuo, foi efetuada uma paradinha que atravessou o samba e os componentes pararam de cantar. Os diretores de harmonia perceberam e incentivaram os componentes a parte certa da letra do samba com "Vai!Vai".
O público acompanhou e esperou toda a escola passar para ver a escola. Todos as pessoas cantavam a letra do samba.
Os componentes da escola de Ramos vieram empolgados. Com pompons, bolas, chapéus e até prendedores de cabelo eram verdes e branco. Todavia,  algumas alas nos primeiros setores estavam desorganizadas.
O ponto alto do ensaio foi quando a bateria de mestre Noca realizou uma paradona de mais de dois minutos. Ela aconteceu em frente à segunda cabine de jurados durante uma passada inteira do samba, fazendo a comunidade e o público cantar. Outra coisa também foi a presença e o uso de filas de timbal e tan-tan. Eles deram o gingado baiano preciso ao samba.
Os fogos de artifício que foram soltos na concentração foram soltos quando a bateria estava no segundo recuo e em frente à ultima cabine do júri.
No final, em clima de festa, parecendo a folia baiana, a Imperatriz terminou seu ensaio com 1h20min.
Foto: Wilson Spiler

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